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Maurício Einhorn

O "show" de Raulzinho

São Paulo - A apresentação do [trombonista] Raulzinho de Souza, na quinta-feira no 1º Festival Internacional de Jazz, provou basicamente duas coisas: seu sopro está cada vez mais limpo e lírico, com uma sonoridade incrível - que os curitibanos mais velhos da noite devem recordar de seus anos (1958/63), quando era 2º Sargento da banda da EOEIG e, nas boites da cidade, tentava mostrar uma música mais moderna.

Discos do Ano

Entre tantos fatos importantes que tem marcado a música brasileira nesta década, justificando a atenção que se deve dar à essa forma tão importante de manifestação artística e de exteriorização da sensibilidade e cultura de nosso povo, consideramos, sem dúvida, como uma das mais importantes o fato de, finalmente, um compositor-intérprete como Milton Nascimento ter deixado a condição de artista admirado apenas por uma minoria e passado a ser curtido consumido em grandes proporções.

O (bom) som da Noite

O ambiente é humilde, quase pobre: algumas mesas toscas, cadeiras de palha numa sobreloja onde dois exaustores disfarçados não conseguem retirar toda a fumaça do ar. Em compensação, não se poderia respirar um ambiente mais musical. Não há atrações contratadas e o fato de dar uma "canja" não significa que a bebida fique por conta da casa. Mas nem por isso a cada noite deixa de aumentar o movimento e a presença do que há de melhor na nossa música popular.

Dos Pastores baianos ao King Kong

Há dois anos, quando três filmes baseados em romances de Jorge Amado foram rodados, simultaneamente, na Bahia - "Dona Flor e Seus Dois Maridos", de Bruno Barreto (o maior êxito de bilheteria do cinema nacional nos últimos anos), "Tenda dos Milagres" de Nelson Pereira dos Santos (1) e "Os Pastores da Noite", coube ao (francês( Camus (2), o mérito de se preocupar em entregar a gente da Bahia a criação da trilha sonora.

Uma noite da melhor MPB para Ney Braga

Se no passado a residência do professor Algacyr Munhoz Maeder - matemático, professor, ex-prefeito de Curitiba e ex-reitor da Universidade Federal do Paraná, recebeu grandes nomes da vida cultural e política do Brasil e Exterior, na quarta-feira, uma reunião informal, mas marcante, fez juz a tradição daquele solar na Rua Dr. Pedrosa. Um grupo melhores nomes da música brasileira, ali se encontrou, a convite do letrista Heitor Valente, coordenador do Projeto Acorde, com o governador Ney Braga, que estava junto com sua esposa - dona Nice, seu filho, Antônio Braga Neto e a nora.

A entrevista com Ney que a operação adiou

O governador Ney Braga havia mercado um único compromisso para a tarde de sexta-feira, 25 - dia de seu 63.º aniversário. No Palácio Iguaçu, receberia para uma entrevista exclusiva o jornalista Antônio Prado, da revista << Visão >> . Ex-correspondente do grupo Visão em Washington, Prado, após ter feito a cobertura da visita do Papa João Pauli II ao Brasil, trabalha numa grande reportagem sobre a situação do atletismo no Brasil, investigando as razões pelas quais o nosso País raramente consegue - destaque nas competições internacionais.

Antonina, um festival de entusiasmo no frio

O I Festival de Inverno, que hoje se encerra em Antonina, ultrapassou as expectativas mais otimistas. O pequeno orçamento, a falta de know-how anterior em tal tipo de promoção e os inevitáveis imprevistos de última hora foram compensados pelo entusiasmo da população e de centenas de jovens que se reuniram cidade, o idealismo dos professores convocados para orientarem os diversos cursos e a dedicação além do dever da pequena, mas eficiente equipe da Coordenadoria de Ação Cultural.

Ficha

<< ME >> - Maurício Einhorn - Clan (1-47-404-004) Gravado em junho de 79 Produção e direção - Claus Schreiner Coordenação geral - Sebastião Tapajós Arranjos e regências - Nelson Ayres Maurício Einhorn - harmônia de boca Nelson Ayres - piano acústico e fender Roberto Sion - flautas, sax alto e soprano Luizão - baixo elétrico Paulo Braga - bateria, (1B e 4B) Gegê - bateria (2B) Marku - Bateria, percussão e voz Sebastião Tapajós - violão LADO A << Batida Diferente >> (Maurício Einhorn - Durval Ferreira)

O Lobo e o balé

De Edu Lobo à jornalista Ana Maria Bahiana, na << Revista de Domingo >> , que circulou domingo, como suplemento do JB, explicando a criação do balé para a Fundação Teatro Guaíra: << Vai ser um balé abstrato. Cinco temas bem livres, instrumentais, mas nada sinfônico, não - com muito improviso, popularzão. Vai se chamar << Jogos de Dança >> e a idéia é que, cada dia, a seqüência dos temas seja diferentes, como um jogo de dados >> . xxx

Disco do Ano

Por uma feliz coincidência aparecem simultaneamente novos discos de compositores-instrumentistas e vocalistas que, de uma fora ou outra, estiveram integrados ao que de melhor aconteceu na MPB nos últimos 20 anos: o emocionante << Um Pouco de Ilusão >> , com Vinícius de Moraes e Toquinho (Ariola, abril/80) - que já registramos, em comentários especial (<< Tablóide >> , 26/4/80), mas que voltamos a aqui recomendar, por registar mais um momento nesta parceria tão importante; Antônio Carlos Jobim, parceiro do grande Vinícius em tantos momentos inesquecíveis, hoje, sem favor, um dos nomes mais importante
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