Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Maurício Quadrio

Maurício Quadrio

Das reedições a música das novelas a música das imagens tem seu público

Um sólido pacote de trilhas sonoras de filmes, telenovelas e até teatro e "shows", está sendo colocado nas lojas, provando que apesar de afirmações de alguns executivos fonográficos, de que este gênero - válido, antes de tudo como documentação e que tem colecionadores fiéis, pode ser rentável. Há alguns anos, ainda quando na direção de projetos especiais da Polygram, Maurício Quadrio além de ter provado as possibilidades da área clássica e jazzística, editou também a coleção de 10 álbuns duplos intitulada "Hollywood Story", com as sound-tracks dos melhores musicais da MGM.

O Vanguardista Gilberto Mendes

Se mesmo a música dos grandes mestres brasileiros - como Villa-Lobos, cujo 20º ano de falecimento transcorreu no ano passado, Mignone, Guarnieri e tantos outros, têm raríssimas gravações no Brasil, imagine-se, então, a dificuldade dos compositores de vanguarda, com propostas novas, chegarem a registrar em elepes os seus trabalhos. Só mesmo quando há um produtor da visão e abertura cultural de Maurício Quadrio, isto se torna possível.

Aqui, Jazz (I)

José Domingos Raffaelli, um dos homens que melhor conhece jazz no Brasil está iniciando um livro sobre Miles Davis, que um corajoso editor pretende lançar junto com uma revista sobre este gênero musical. Essa noticia de certa forma vem mostrar que o esforço que algumas gravadoras vem fazendo, nos últimos anos, em editar bons álbuns de jazz começa a apresentar resultados. Aquilo que, há 10 anos, era um risco assustador, hoje já é uma programação com bons resultados comerciais.

Aqui, Jazz

[Conseqüência] direta do 1º Festival Internacional do Jazz (São Paulo, 11/18 de setembro/78), uma centena de elepes estão aparecendo nas lojas, oferecendo múltiplas opções aos neofitos deste gênero - tão fascinante as que, até agora, permanecia restrito a uma elite, inclusive pela inexistência de bons discos na praça. A Phonogram, que vem exercendo uma função pioneira, com as séries Jazz History e Jazz Master, prossegue com as produções de Norman Granz, colocando no Brasil os registros feitos ao vivo, pela Pablo, em Montreaux 1077.

Aqui, Jazz (II)

Ao lado dos lançamentos avulsos na área jazzística, feitos por quase todas as gravadoras, com maior ou menor regularidade, nota-se, também, uma estimulante aceitação pelas coleções específicas. Mesmo podendo ser vendidas isoladamente, tratam-se de séries ordenadas cuidadosamente, proporcionando ao interessado uma visão panorâmica e cronológica do jazz.

O jazz em festival

SÃO PAULO - Uma das grandes preocupações de José Eduardo Homem de Mello, coordenador dos eventos paralelos e um dos tripés na organização do I Festival Internacional do Jazz, foi procurar fazer com que nos 7 dias deste evento (11/18 setembro, parque Anhembi) se apresentassem instrumentistas de jazz representativos das diversas correntes.

Artigo em 07.07.1977

Um dos mais respeitados músicos de vanguarda do Brasil, no campo erudito, o pianista e professor Paulo Afonso Moura Ferreira, 37 anos, desde 1969 mestre no Departamento de Música na Universidade de Brasília, passou por Curitiba no início da semana. Aproveitando as férias antecipadas) da UNB, Paulo Afonso veio trouxe sua filha, Lúcia Waleska, 11 anos, ao IV Concurso Jovens Instrumentistas Brasileiros, em Piracicaba, SP, onde ela foi a primeira classificada entre as cellistas do primeiro ciclo.

Da nostalgia à televisão

Um dos planos de Maurício Quadrio, na direção de projetos especiais na Phonogram, era dar continuidade [à] série "Hollywood History", editando após a primeira coleção de dez [álbuns] duplos, com as trilhas sonoras dos clássicos da MGM - e cuja tiragem inicial de 5 mil cópias praticamente já se esgotou - novos [álbuns] com os scores de musicais (ou não) de outros estúdios. Houve porém a sua transferência para a Odeon e com isso o projeto foi, se não abandonado, ao menos adiado.

Até os mestres checos estão chegando ...

Até há poucos anos a chamada [música] clássica, em termos de marketing fonográfico, não era estimulante [às] gravadoras: apesar de séculos de cultura erudita, sociedades musicais e um público de alto poder aquisitivo, pelo menos nas maiores capitais, as vendas de qualquer disco de [música] clássica nunca passavam das duas mil cópias.

Aqui, Jazz (II)

Se outros méritos não tivesse, a realização do II Festival Internacional de Jazz de São Paulo em maio/80, no Anhembi, já valeria por ter proporcionado que o Público pudesse aplaudir instrumentistas extraordinários como Dexter Gordon, Phil Woods, Mary Lou Willians - além da cantora Betty Carter, entre outros. Artistas dos mais respeitados no mundo jazzistico mas praticamente desconhecidos entre nós.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br