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Memória Histórica do Paraná

Meister, o homem do Teatro Guaíra

O Teatro Guaíra estaria hoje na Praça Ruy Barbosa se o governador Bento Munhoz da Rocha Neto não tivesse, em 1951, logo após sua posse, revisto o projeto e decidido que "em nome da cultura não se pode tirar uma praça da cidade". Se hoje, voltasse a Curitiba, o inesquecível estadista talvez até se arrependesse, tal a condição de mercado persa que a antiga praça foi transformada - hoje poluída como terminal rodoviário e um verdadeiro camelôdromo da cidade.

Maranhão, o homem de nosso teatro amador

Em dezembro, o Teatro do Estudante do Paraná apresenta uma nova peça - "A Morta Viva". Após uma curta temporada no miniauditório Glauco Flores de Sá Brito, estará sendo levada a Feira de Santana, na Bahia. Seria apenas um pequeno registro, se não tivesse um detalhe: significa que o mais antigo grupo de teatro amador do Paraná continua em atividade - e com ele também o seu fundador e principal animador, Armando Maranhão, 61 anos, completados dia 18 de junho último, 42 de atividades artísticas. Em sua modéstia nordestina, tranqüilo, Maranhão é discreto:

Quando a vanguarda virou a mesa do salão acadêmico

Em sincero e inteligente depoimento gravado para o projeto Memória Histórica do Paraná, o pintor Fernando Velloso, aproximando-se dos 60 anos - a serem devidamente comemorados com uma série de eventos em 9 de agosto - mas com a juventude que sempre o caracterizou - fez uma análise das artes plásticas no Paraná nas últimas quatro décadas que acompanhou - e participou - muito de perto.

Centenário de Guido Straube, um homem que amou a nossa natureza

É lamentável que os recursos do setor de editoração da Secretaria da Cultura sejam limitados pois muitas obras importantes para o melhor conhecimento de nosso Estado continuam inéditas - sem maiores chances de ganharem publicação. Só o professor Ernani Costa Straube tem dois livros prontos, que mereceriam publicação: um é a história do próprio prédio da Secretaria da Cultura, antigo Gymnasium Paranaense, objeto de uma detalhadíssima pesquisa, ilustrada com dezenas de fotografias. Os originais encontram-se há mais de um ano na Secretaria.

Ernani, conservando a grande obra do pai

Como o pai Guido, seu pai, os irmãos Guido e Rubens formaram-se em odontologia. Ernani, o filho mais moço, preferiu a farmácia, mas foi quem acabou professor no Colégio Estadual do Paraná. Como seu pai, também chegou a diretor do maior estabelecimento de ensino do Paraná, ali permanecendo entre fevereiro de 1966 a agosto de 1969. - "Nunca pretendi tanto. Mas ocupar funções que meu pai exerceu com zelo e dedicação foi mais do que um trabalho, uma missão" - recordou o professor Ernani Straube ao gravar seu depoimento para o projeto Memória Histórica do Paraná.

17 de julho de 1954: a primeira vez que os curitibanos viram TV

Na próxima terça-feira, 17, pode ser registrada uma efeméride para a história das comunicações no Paraná: os 36 anos da primeira transmissão de televisão feita em Curitiba. Assim como passou esquecida nas datas redondas - 20 ou 30 anos ninguém se lembraria deste momento se não fosse a memória privilegiada de um dos mais notáveis radiodifusores do Paraná, João Lydio Seiller Bettega ("Didier") ao gravar, na tarde de quinta-feira, um longo depoimento de cinco horas para o projeto "Memória Histórica do Paraná".

Memórias de um grande jornalista, o Freitas

Jornalista não é notícia. Ele faz a notícia. Mas quando um jornalista desenvolve um trabalho profissional há mais de meio século e, memória privilegiada, passa a se constituir em uma das poucas fontes de nossa (ainda inexistente) história da imprensa paranaense (ver texto abaixo), tem que gravar o seu depoimento.

A voz que levou nosso folclore até a Rússia

Gravando um dos mais emotivos e bem humorados depoimentos para a série Memória Histórica do Paraná - patrocinada pelo Bamerindus e que o jornalista João de Deus Freitas Neto coordena há três anos - Stelinha Egg recordou sua longa carreira, iniciada aos 5 anos, quando, para surpresa de seus pais - Carlos e Stella Maria - num ofício religioso dominical, na Igreja Presbiteriana, mostrou sua belíssima voz entoando hinos religiosos que aprendeu "de ouvido, intuitivamente".

Mathias, o memorialista do petebismo paranaense

Embora alguns títulos tenham enriquecido a bibliografia sobre a política contemporânea, grande parte com origem em dissertações e teses de mestrados, ainda escasseiam estudos sobre os partidos em diversos Estados. O Paraná é um exemplo desta pobreza editorial, o que dificulta, inclusive, o trabalho de analistas de nosso comportamento político-social, pois só conhecendo-se os bastidores da vida pública, dos meandros partidários e daquela história "não oficial" - mas fundamental, é que se pode, muitas vezes, entender certos comportamentos e atitudes.

Munhoz da Rocha, a cidade rural que virou fantasma

Uma cidade de características especiais, integrada à zona rural, planejada em forma de curvas de níveis, numa região totalmente nova. Toda uma arquitetura especial, valorizando material econômico, com características especiais e, principalmente, voltando-se à integração do homem à terra. Sonho de algum arquiteto-ecologista pensando neste final de milênio, no qual a qualidade de vida urbana decai cada vez mais e, rousseanamente, há uma busca do paraíso perdido entre o ver e a natureza? Nada disso. Em absoluto.
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