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Rosa cinematográfica

Depois da deliciosa comédia "Procura-se Susan Desesperadamente" (que tem Madonna no elenco e está atraindo ótimo público), o Cine Palace-Itália vai lançar outra comédia, destinada a permanecer várias semanas em exibição: "A Rosa Púrpura do Cairo", de Woody Allen. Criada a partir do próprio mito do cinema - a personagem central, Cecília (Mia Farrow, esposa de Woody), é uma cinemaníaca tão fanática que um dia, o ator de um filme que ela revê pela terceira vez deixa a tela e vem encontrá-la. A partir disso, criam-se situações estranha e as mais bem-humoradas. xxx

Na "Rosa" de Allen, um hino de amor ao cinema

"Não existe uma realidade, mas ilusões nas quais acreditamos, pois a ilusão é muito mais real que a realidade" (Pirandello, em "Seis Personagens à Procura de um Amor"). Só alguém que amasse profundamente o cinema poderia realizar um filme com "A Rosa Púrpura do Cairo" (Cine Palace Itália, 2ª semana). E esse alguém só poderia ser Woody Allen, 50 anos de idade (no próximo dia 1º de dezembro) e 20 anos de atividades no cinema (o roteiro de Woody para "O que há, gatinha? / What's News, Pussycat", de Clive Donner, é de 1965).

Afinal, chegam os filmes do FestRio (Os do ano passado!)

Curiosa coincidência: enquanto no Rio de Janeiro acontece o II Festival Internacional de Cinema, Vídeo e Televisão (ao qual estaremos dando cobertura na próxima semana), finalmente chegam às tela de Curitiba ao menos dois dos filmes mais interessantes ali exibidos há um ano: "1984", de Michael Radford (cine Itália, a partir do dia 28) e o extraordinário "Koyaanisqatsi", de Godfrey Reggio (cine Astor, também a partir da dia 28).

Artigo em 08.09.1985

"CUORI DI PIETRA O prolífico diretor italiano Stefano Vanzina (que assina simplesmente Steno quando faz filmes mais comerciais), está rodando uma história tipicamente italiana, ambientada em boa parte no porto de Nápoles. E como se passa em Nápoles, é o submundo do crime, a "camorra", o tráfico de drogas. BEM KINGSLEY

Um hotel muito louco e o dilema bem masculino

Excluindo-se os filmes já em exibição como "Amadeus" e "De Repente Num Domingo", as duas programações mais atraentes são "Minhas duas Mulheres" e "Hotel Muito Louco". Se a comédia de Black Edwards com toda certeza permanecerá semanas em cartaz, o mesmo não se pode dizer de Hampshire, de Tony Richards. Afinal, o público curitibano tem atitudes surpreendentes: "La Traviatta", uma obra-prima de Franco Zifferalli, da ópera de Giuseppe Verdi, com Teresa Stratas e Plácido Domingo, sucesso em todas as capitais em que foi exibido, fracassou no Cine Astor, ali só permanecendo uma semana.

Cinema em questào: cópia prejudica um ótimo filme

NA noite de quarta-feira, 29, se não fosse a chegada exatamente às 22k01min, de um quinto solitário espectador, o Sr. Ari, gerente do Cine Lido, não teria outra alternativa do que cancelar a última sessão de "Os Homens Que Eu Tive". Afinal, para 4 espectadores, não havia sentido em fazer uma projeção que fica ao redor de Cr$ 250,00, sem contar despesas adicionais.

"O Vencedor" faz inesperada estréia

Inesperadamente, estreou << O Vencedor >> (Breaking Away), de Peter Yates, que concorreu a vários Oscar, em abril último. Em exibição ao Cine Rivoli (4 sessões diárias aos domingos também às 18 horas), esta produção da 20th Century Fox deve ser vista logo, pois nunca se sabe da reação do público: apesar das indicações ao troféu máximo da indústria cinematográfica e temática atual - amores e aventuras de um grupo de jovens universitários - pode correr o risco de não motivar o público, frente a baixas rendas, ser substituído por uma reprise qualquer.

Radio Days

Como em "Interiores" (1978), Woody Allen não aparece como ator. Só a sua voz, em off, narrando a história. Ou as estórias - já que através de um núcleo familiar, num bairro da Nova Iorque do final dos anos 30 à primeira metade da década de 40, se conduz toda a nostalgia de um período que nas músicas, nos mitos, no imaginário se transpõe do regional para o universal. A empatia é total.

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