Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Michel Legrand

Michel Legrand

Marcos Valle, de Nova Iorque

De Nova Iorque onde se encontra há alguns meses. Marcos Valle envia boas notícias:

Trilhas sonoras

Há certos filmes que não merecem a trilha sonora que têm: o talento do compositor é tão grande que as imagens não possuem a mesma beleza da banda sonora. É o caso, por exemplo, de "O selvagem" (Le Sauvage, 1975, de Jean-Paul Rappeneau), exibido há 2 semanas no cine Condor. Com bons recursos de produção, dois grandes nomes no elenco - Yves Montand e Catherine Deneuve, "Le Sauvage" tem uma excelente trilha sonora de Michel Legrand, sobre quem se dispensam maiores comentários.

Mark, o compositor

De todos os talentos que se integram para a criação de um filme, o responsável pela sua trilha sonora é o último a ser convocado e paraxodalmente o que tem menos para desenvolver o seu trabalho. Apesar disto, são dezenas os grandes compositores que o cinema consagrou desde 1929 quando ele aprendeu a falar e a cantar. Dos americanos Victor Young e Max Steiner, já falecidos,aos franceses Francis Lai e Michel Legrand, muitos maestros-compositores marcaram filmes, muitos inexpressivos, com bancas sonoras inesquecíveis, criando temas que permanecerão enquanto houver sensibilidade e amor.

Os gospels de Mahalia e os lps ao vivo com Sarah, Diana e Liza.

DAS mais jovens e promissoras revelações à edição póstuma de uma das maiores cantoras de Gospel, em seu primeiro lp colocado no Brasil, há mais de uma dezena de bons lps de excelentes vocalistas que, nas últimas semanas, vem se acumulando nas prateleiras, à espera de uma justa indicação aos leitores que se interessam pela música vocal. Lamentavelmente, não podemos dedicar a cada um destes lançamentos o espaço ideal, mas aqui, neste início de ano, fazemos um rápido e jornalístico registro a respeito.

Uma jam-session histórica e os lps das boas cantoras.

Entre as múltiplas séries de jazz que apareceram recentemente no Brasil, uma das mais auspiciosas é a "Collector's Item", da Mainstream Records aqui representada pela Tapecar. Embora, sem uma apresentação mais didádita, dentro desta série temos dois importantes volumes, um dos quais do maior significado histórico "Daahoud" com o baterista Max Roach, 40 anos e o extraordinário pistonista Cliford Brown (1930/1956).

"Os Três Mosqueteiros", o livro, o filme e o disco

Escrito há 130 anos, o romance "Os Três Mosqueteiros", de Alexandre Dumas, pai (Villers-Cotterêts 1802 - Puys, 1870), continua não só como um clássico do gênero capa-e-espada, mas a inspirar novas adaptações. Ainda em 1973, o irreverente Richard Lester ("O Rato Que Ruge", "Os Reis do Ié-Ié", "Help") realizou uma nova (a sétima, salvo engano) versão cinematográfica do famoso folhetim de aventuras, onde satirizou ao máximo a figura dos Mosqueteiros do Rei e suas aventuras na França do rei Luis XV.

Sinatra e Caldas. Dois ótimos discos na praça.

Nunca a falta do cumprimento de uma palavra, de uma promessa foi tão benéfica quando as (in)decisões de Sílvio Caldas e Frank Sinatra, que apesar de anunciarem publicamente suas decisões de "aposentadoria" não resistiram aos chamados de seus milhões de admiradores e voltaram a gravar. Não é heresia musical comparar o Cabocrino querido ao The Voice, muito pelo contrário!

Nas trilhas do Cinema (I)

Cresce o nosso antigo projeto de se formar um clube que reuna todos os aficionados por boas trilhas sonoras, com ramificações pelo jazz e outros [gêneros] - [cujo] pequeno catálogo existente no Brasil e dificuldades para aquisição de álbuns importados (agora praticamente proibido com a elevação de mais de 100% sobre produtos supérfluos - justifica uma natural permuta não só através de gravações mas também de informações - raríssimas em nossa imprensa, mas existentes em revistas estrangeiras, com seções especiais destinadas [às] trilhas sonoras.

Nas trilhas do Cinema (IV)

O sucesso dos romance "O Exorcista" e o proíbe não proíbe-proíbe em torno da [polêmica] versão cinematográfica realizada por Willian Friedkim fazem com que cresça cada vez mais o interesse em torno da demoníaca obra. E isto tudo animou a Copacabana a editar no Brasil a interessante trilha sonora criada por Mike Oldfield para este filme - atualmente o maior [êxito] de bilheteria nos EUA e Europa.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br