Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Miles Davis

Miles Davis

O jazz vai muito bem, obrigado!

Progresso houve. Nestes últimos dez anos, a partir do I Jazz Festival São Paulo-Montreaux (Anhembi, São Paulo. 1978), sem dúvida que muitos álbuns de jazz foram editados. E embora o São Paulo-Montreaux não tenha passado de duas edições e a tentativa de fazer o Rio-Monterrey Festival, no Maracanãzinho, há 8 anos, tenha sido frustrada, a coisa engrenou a partir de 1985, quando as irmãs Monique e Sylvia Dauelsberg, da Dueto Promoções, acreditaram nas possibilidades de fazer o grande Free Jazz Festival.

Os melhores do jazz em 87 (segundo a "Down Beat")

José Maurício Machline não é apenas um grande executivo e naturalmente o braço-direito de seu pai, Mathias, comandante do grupo Sharp. José Maurício é também um homem apaixonado pela música brasileira, letrista e poeta inclusive, e que há alguns anos criou uma etiqueta - a Pontier - que fez mais de trinta discos interessantíssimos com gente do melhor nível da MPB. Embora tendo desativado a Pointer e assumido funções executivas na Sharp, José Maurício não deixou de lado a sua sensibilidade artística.

Ballet amador fica no meio da semana

Habilidosa e diplomática em suas relações com a sensível comunidade artística, Lucia Camargo, diretora de arte e programação da Fundação Teatro Guaíra, está conseguindo evitar que os cursos, academias e escolas de ballet bloqueiem as melhores datas do Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto com apresentações de seus alunos.

A boa programação no Rio e São Paulo

A programação do Free Jazz Festival não poderia ser mais eclética e abrangente. Instrumentistas de vários estilos e fases para atrair o público jovem. Assim, no Rio de Janeiro, a programação será a seguinte: Dia 2 - Michael Petrucciani, pianista, que fez seu primeiro disco aos 16 anos e que compensa seu pequeno tamanho (não chega a medir um metro e pesa 20 quilos) com uma extraordinária musicalidade e aos 25 anos já tem um estilo personalíssimo.

No campo de batalha

Neste sábado, a partir das 16 horas, mais uma jam-session do Blue Note Jazz Club (Old Friend's, Rua Saldanha Marinho, 688). Só que a partir de hoje, somente os associados terão entrada, pois as dependências do local já se tornaram pequenas. Além do Sigma Jazz Group, muitos instrumentistas que gostam de jazz devem aparecer para dar a canja tradicional. xxx Os associados poderão levar um convidado, sem custo adicional. Outros convidados serão admitidos, a Cz$ 180,00, mediante reservas pelo fone 223-9546. xxx

A paixão e ritmo dos grandes guitarristas

"O Blue é pai de numerosa prole. De sua manjedoura no delta do Mississipi na segunda metade do século passado, as canções dos escravos desaguaram no jazz e, ao cruzar com o country dos brancos, gerou outro mestiço, o roll. O blues é o tronco da árvore genealógica da música popular ocidental". (Arthur Dapieve)

Jazz com mestres: Ellington, Dizzy, Curtis e até Dorsey

Enfrentando mil e uma dificuldades, exemplo de self-made man, Jonas Silva é um dos mais admiráveis produtores fonográficos. Mesmo com a crise do vinil e da cartolina, que faz com que as pequenas etiquetas estejam com dificuldades de prensarem seus produtos, Jonas, um pernambucano que há quase 40 anos se preocupa em divulgar o que há de melhor no jazz e no clássico, faz suas edições pela Imagem. Ainda agora, ao mesmo tempo que lança dois importantes discos de jazz, inéditos, reedita dois outros soberbos lançamentos que há tempos já fazem parte de seu pequeno mas selecionado catálogo.

O jazz que vem do frio da Dinamarca

Depois de quase 20 anos de um admirável trabalho de guerrilheiro cultural, editando e divulgando o que há de melhor no jazz e na música erudita, finalmente Jonas Silva, 56 anos, pernambucano do Recife, começa a ter um (mais do que) merecido reconhecimento de seus esforços. Há um mês, Sérgio Augusto, um dos mais argutos e competentes jornalistas brasileiros, dedicou-lhe reportagem especial na "Folha de São Paulo" - e também apresentada em O Estado do Paraná, que, com exclusividade, edita os textos de Augusto no Paraná.

Empresários, a busca de uma melhor imagem

Tão grave quanto a ação dos cambistas de ingressos e a questão da reserva das melhores datas do auditório Bento Munhoz da Rocha Neto para espetáculos de importância cultural ou, no mínimo, comercial.

Incompetência faz com que a cidade perca bons shows

A Orquestra Filarmônica de Nova Iorque - uma das três mais importantes do mundo - vai se apresentar, dentro de algumas semanas no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre... Curitiba, mais uma vez ficará de fora deste grande espetáculo. Como também ficou no ano passado do roteiro do pistonista Miles Davis - uma das maiores expressões do jazz - e do guitarrista espanhol Paco de Lucia. Ambos poderiam ter vindo se apresentar no Guaíra. Os empresários chegaram a tentar datas mas a incompetência da direção fez com que os produtores desanimassem de programá-los.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br