Milton Nascimento
Talento Mineiro
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 12 de agosto de 1984
Bastaria uma faixa - Feliz aniversário - para de fazer de "Sonho Real" (Barcly / Ariola) um disco merecedor de uma ótima cotação. Confirmando quem a musicalidade e o talento são características dos mineiros Borges, que tanta contribuição tem dado a MPB nestes últimos anos apartir do históricos " Clube da esquina"(Odeon 1971)- março de partida de toda uma geração de autores - intérprete agrupados em torno de iluminado Milton Nascimento.
Como bem definiu Antônio Carlos Miguel, ecos de sonoridade Beatle e toques de latinidade se misturam ao sotaque mineiro de Lô.
Novelli, nasce aqui um cantor
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 12 de julho de 1984
Pouco mais de 100 espectadores souberam aplaudir um dos melhores espetáculos musicais do ano: as três apresentações de Novelli, no teatro do Paiol, no último fim de semana. Conhecido habitualmente como parceiro de gente famosa - Chico Buarque, Milton Nascimento, Carlinhos Vergueiro, Maurício Tapajós, Paulo Cesar Pinheiro, etc, em muitas músicas de qualidade, Novelli (Djair Barros, Recife, 20 de janeiro de 1945) pela primeira vez aceitou fazer um show como cantor e pianista, ele que normalmente se esconde atrás de um baixo acústico ou elétrico, exímio virtuoso que é desse instrumento.
Na Oração de Edilson a nossa mensagem de paz!
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 03 de janeiro de 1984
Calem-se as baionetas para que se ouça a criança.
Cale-se o arbítrio para que finde o lamento
Calem-se as serenas para que ouça o canto.
Cale-se a injustiça para que finde a revolta.
Calem-se os motores para que se ouça o amigo.
Cale-se o ódio para que finde o desespero.
Calem-se os músculos para que se ouça a carícia.
Cale-se a fome para que se finde o crime
Calem-se os gritos para que se ouça a esperança:
e que a esperança cale as fronteiras para que se ouça a PAZ.
Que Deus abençoe a todos os homens que se perderão
no caminho em busca da harmonia.
A importância da música no bom cinema brasileiro
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 12 de maio de 1984
Durante o XII Festival de Cinema de Gramado, em abril último , um dos aspectos discutidos extra- oficialamente - mas que deveria ter motivado ao menos uma mesa-redonda - foi a questão da músia no cinemam nacional.
Bons Resultados do Festival de Gramado
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 25 de maio de 1984
O festival de Gramado. Pedro Bertolucci, tinha toda a razão para estar satisfeito no dia 15 de abril último. Feitas as contas, a 12º edição do Festival do Cinema Brasileiro ultrapassou as espectativas, confirmando esta realização como o mais importante evento da industria cinematográfica brasileira, a tal ponto que o presidente da Embrafilmes, Roberto Parreiras, numa reunião com jornalistas, declarou que para 1985 o festival deverá internacionalizar-se especialmente no que concerne ao cinema latino americano necessário da maior integração.
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Última chances.
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 30 de maio de 1984
Ainda hoje, em 5 sessões, no Groff, a oportunidade do público assistir ao melhor filme exibido em Curitiba no ano passado: "Começar de Novo" ( Volver a Empezar ), de José Luis Garci Oscar de melhor filme estrangeiro em 1982. Um drama humano, pungente e extremamente contenporâneo sobre um grande amos de um velho escritor ( magnifico interpretação de Antonio Ferrandis ), e sua volta á cidade natal. Uma obra prima do cinema.
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Trilhas sonoras
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 27 de novembro de 1983
JOHN WILLIANS se firmou na segunda metade dos anos 70 como o compositor favorito das trilhas sonoras para filmes monumentais. Ajustando-se aos novos tipos de produção e criando sound tracks de impacto, Willians colecionou indicações ao Oscar - e já obteve três troféus, além de produzir as bandas para os mais bem sucedidos filmes especialmente os realizados por seus amigos Steven Spielberg ("Tubarão", "Encontros Imediatos do Terceiro Grau", "Caçadores da Arca Perdida") e George Lucas.
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Zé, a boa boca
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 29 de setembro de 1983
José Renato, primogênito do jornalista Simão de Montalverne - o homem da comunicação do conglomerado Banestado - não é só um excelente cantor e compositor. E também um jovem de muita felicidade no amor. A prova está na bela e talentosa companhia que trouxe a Curitiba, para apresentar aos seus pais -Simão e Merlene. É a cantora Olivia Byghton, que aproveita a temporada curitibana para divulgar seu novo disco, gravado em Havana e editado pela Sigla/Som Livre.
Coração musical
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 25 de setembro de 1983
A exemplo de Fagner, Milton Nascimento não se limita a fazer uma obra musical da maior qualidade. Incansável amigo, se preocupa em abrir as portas a gente de talento. E graças a isso tivemos há 3 anos a revelação do grupo Utaki e agora, vivendo em Belo Horizonte, Milton está produzindo discos de uma nova geração de altíssima voltagem. O primeiro destes é um jovem belorizontino, até há pouco apenas um anônimo desenhista do 6o Distrito do DNER, mas que foi revelado com "Coração Brasileiro", gravado por Milton em seu lp "Anima" (Ariola, dezembro/83).
Fagner, Gonzaquinha e Tunai, ternura & amor
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 18 de setembro de 1983
Guerreiros são pessoas/São fortes/São frágeis
Guerreiros são meninos/no fundo do peito
Precisam de um descanso/Precisam de um remanso
(Gonzaquinha, "Um Homem Também Chora")
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