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Milton Nascimento

Miranda, o homem-disco

De retorno de Porto Alegre, onde esteve acertando a contratação de novos talentos, passou segunda-feira por Curitiba, um dos mais importantes record-men do País, Milton Miranda, diretor artístico da Odeon. Foi uma passagem rápida, suficiente apenas par alguns contatos, entre os quais uma visita a TV-Iguaçu. xxx

Conjunto

Dentro da música instrumental brasileira nos últimos 15 anos, o Zimbo Trio ocupa uma posição especial. Formado em 1964, do encontro de três excelentes instrumentistas - Hamilton Teixeira de Godoy (Bauru, 2 de março de 1941), Rubens Alberto Barsotti (São Paulo, 16/10/32)9 e Luiz Chaves (Belém do Pará, 27/8/31), o Zimbo tem conseguido se manter unido, há 12 anos, superando divergências ocasionais, períodos de maior ou menor criatividade.

Miranda & etc..

De passagem por Curitiba, segunda-feira passada, o diretor artístico da Odeon, Milton Miranda, fez boas revelações. Por exemplo, sai este mês, o álbum com a segunda coma segunda parte do espetáculo "O Importante é que Nossa Emoção Sobreviva", que reunindo Eduardo Gudin. Paulo César Pinheiro e Márcia, lotou teatros cariocas por mais de dois meses e , agora, será levado a vários Estados. Também o espetáculo "Maria, Maria"de Milton Nascimento & Ferenando Brandt, será registrado em disco, numa produção do próprio Milton, "que é um homem que sabe das coisas"na opinião de Miranda.

Novos Compositores

A Tapecar, pequena gravadora que, pouco a pouco, vem formando um dos melhores catálogos de emepebe, lançou em seu último suplemento (junho/76), dois elepes que transportam o ouvinte sensível como uma máquina do tempo, 14 anos passados - na melhor fase da Bossa Nova. Um deles foi o elepe de Bebeto, flautista, baixista, compositor e cantor, ex-integrante do Tamba Trio - e que aqui registramos há duas semanas. O segundo é de um nome mais desconhecido, do qual, infelizmente, são raras as informações: Pacífico Mascarenhas.

As melhores produções de 1975

Aramis Millarch 32 anos, jornalista, editor do "Jornal da Música Popular" de O ESTADO, redator da coluna de música popular no semanário "Voz do Paraná" e revista "Quatro Estações", produtor do programa "domingo Sem Futebol" (Rádio Ouro Verde) e presidente da ASSOCIAÇÃO DOS PESQUISADORES DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA. AS 10 MELHORES MÚSICAS NACIONAIS 1. Rancho em Branco e Preto (Carlos Lyra / Ronaldo Boscoli); 2. Vida (Paulinho da Viola / Elton Medeiros); 3. Lígia (Antonio Carlos Jobim); 4. Que Sejas Bem Feliz (Cartola; 5. Massa Falida (Fernando / Jesus Rocha);

Em todas as rotações... Em todas as direções...

1 - JOHNNY MATHIS, 39 anos, 20 de carreira, numa idade em que os vocalistas atingem o seu ponto alto, atravessa uma fase de instabilidade artística.

Em todas as rotações... Em todas as direções...

Na próxima sexta-feira, no gabinete do professor Roberto Parreiras, coordenador do Plano de Ação Cultural do Ministério da Educação e Cultura, no Rio de Janeiro, a diretoria da Associação dos Pesquisadores da MPB, mais o jornalista J. Ramos Tinhorão, reune-se para discutir um grande projeto: levantamento da discografia brasileira e planejamento do dicionário enciclopédico da MPB. Duas antigas idéias que agora, com apoio oficial, poderão ser concretizadas, graças ao entusiasmo de Maria Alice, assessora do MEC para a área de música popular. xxx

Em todas as rotações... Em todas as direções...

Numa pequena sala do [último] edifício na Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro, onde a Phonogram tem seus escritórios, um homem trabalha em silêncio. Apenas uma escrivaninha, uma estante e uma atenciosa e competente secretária - a [simpática] dona Lucy. Mas neste pequeno espaço físico, [Maurício] Quadrio cria as mais importantes coleções fonograficas brasileiras, produzindo projetos excelentes em termos de cultura musical. Lançou, há poucas semanas, a obra de Vivaldi, em [álbum] de 10 [elepês].

Um assalto de talento

Se há seis anos passados, "O Assalto" valeu ao seu jovem autor, o mineiro José Vicente de Paula, os aplausos entusiásticos da mais rigorosa crítica - confirmados na outorga do Troféu Moliére 1969, hoje, a remontagem que o Grupo Mambembe faz deste vigoroso texto (Auditório Salvador de Ferrante, até o dia 9, 21 horas), permite não só uma melhor revisão da peça, como revela, para o público curitibano, um extraordinário ator: Gilberto Bastos, 27 anos, longa experiência em vários grupos do Rio de Janeiro, agora radicado em Curitiba.
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