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Geléia Geral

Dentro do revival de nomes famosos dos anos 60 que estão agora fazendo circuitos no Brasil - Chubby Cheeker, Johnny Mathis, Trini Lopez, Johnny Rivers e, mais uma vez, Ray Connif e sua orquestra - esteve também o compositor, guitarrista e cantor José Feliciano. Portorriquenho, 41 anos, cego de nascença, Feliciano aconteceu internacionalmente em 1968 com "Light My Fire" e "California Dreamin".

Um céu sonoro com o som dos mestres

Cada vez melhora mais a orquestra celeste enquanto aqui na terra vamos ficando mais pobres em talentos. A triste rotina de anotar datas de falecimentos dos grandes nomes da música é tarefa para pesquisadores atentos em manterem atualizados suas obras de referência, como faz o incansável professor Alceu Schwaab. Uma prova de como o Brasil perdeu, nestes últimos anos grandes talentos está no interessante "Choro no Céu - Choros Famosos - solistas inesquecíveis" (Sigla/Som Livre), produzido por Toninho Paladino e Waldyr Santos.

As ocorrências de Capiba e as memórias de Caetano

Personificação da música pernambucana, o grande Capiba - Lourenço da Fonseca Barbosa, mereceu, há dois anos, quando fez seus 80 anos, uma série de homenagens. Afora as comemorações no dia de seu aniversário - 28 de outubro - seguiram-se outras que, de certa forma, estende-se até agora. Seu grande amigo e admirador, Hermínio Bello de Carvalho, produziu um belíssimo disco e sendo tema do concurso de monografias Lucio Rangel, teve um estudo sobre sua vida e obra - que ainda neste segundo semestre será lançado pela Funarte.

"Entre Dois Amores" afinal fora do Lido

Depois de quase três meses em cartaz, "Entre Dois Amores" e "O Enigma da Pirâmide" sairão do cartaz no sábado, substituídos por dois outros aguardados filmes: "Minha Terra, Minha Vida" (Country) e "Marcas do Destino" (Mask), respectivamente nos cines Lido I e II. Também no Condor, após cinco semanas da comediota "Mulher Nota Mil", novo programa a partir de hoje: "Posições Comprometedoras" (Compromissing Positions), de Frank Perry.

Uma classe roceira do sonho americano

Na primeira seqüência a câmara focaliza uma mulher preparando generosos hamburguers para a família. Em detalhe, o pão, a manteiga, legumes e a carne - numa mostra da qualidade do produto que, logo a seguir é por ela levado ao pai, marido e filho que trabalham na colheita do milho. Em muitas seqüências a câmara volta a penetrar na cozinha e na sala de refeições da casa dos Ivy, numa propriedade rural em Idaho. A família reunida em volta da mesa, tomando café, almoçando e jantando. A mãe, generosa e dedicada, providenciando comida aos membros da família, unidos pelo trabalho.

Plácido continua a gravar os populares

Os puristas da ópera - como Humberto Lavalle, por exemplo - devem estar dando urros de indignação. Cada vez mais os grandes tenores (e também algumas sopranos) estão enveredando pelos caminhos do popular. Carreras, Pavarotti e Plácido Domingo têm gravado tantos discos de música popular que já não é mais novidade a presença deles nos balcões menos nobres das lojas de discos. Agora, mais uma vez o espanhol Plácido Domingo - que também tem enveredado pelos caminhos cinematográficos, com sucesso ("Carmen", "I Pagliacci", "Otelo"), faz um belo disco... de temas populares.

Apesar da Copa, cinco estréias interessantes

Em pleno início da copa, quando o Brasil (ainda) está em campo, cinco estréias não deixa de ser um record. Normalmente, distribuidores e exibidores temem qualquer lançamento neste período em que as atenções se voltam para a televisão mas, após meses de inanição cinematográfica, os circuitos não tiveram outro remédio que renovar suas programações.

Apenas uma estréia de maior interesse

Derradeiras oportunidades: hoje, em 5 sessões, no Lido II, a chance de assistir um dos mais políticos e sociais filmes do ano - o emocionante "Minha Terra, Minha Vida" (Country), de Richard Pearce, produzido e interpretado por Jessica Lange - que mereceu indicação ao Oscar como melhor atriz. Infelizmente, mais uma vez, um grande filme tem sua carreira encerrada precocemente, já que o "inteligente" público curitibano ainda continua apenas ligado aquilo que lhe é imposto promocionalmente, incapaz de valorizar obras de arte que não estejam acondicionadas em esquemas pré-estabelecidos.

Claudia Bianca

Cláudia Bianca da Rocha, 15 anos, muitos sonhos e esperanças. Uma bela menina que não só pensa em poesia. Escreve também. Desde os 10 anos Cláudia faz poesias - ingênuas, simples, cor-de-rosa, e nem poderia ser diferente. Há três anos, os pais lhe deram de presente a edição de um primeiro livro reunindo seus primeiros textos: "Minha Palavra, Minha Vida". Estímulo para Cláudia produzir novos poemas, dos quais resultou "Um Amor, Uma Vida" - no qual já falava em amor, solidão, dor e separação - mas, voltado, antes de tudo, para a ternura de quem aprende a ver o mundo com emoção.

Em todas as rotações

1- Um gênero a espera de uma pesquisa de profundidade é da música religiosa no Brasil. Já é imensa a discografia da fé , com hinos, cantos, trovas e até sinfonias religiosas - de várias seitas e estilos. Dentro da música de Umbanda, em especial, somam-se mais de mil registros, a maioria comercializada por etiquetas que atuam restritas as tendas, ervanários e lojas especializadas. Mas como o mercado e promissor, também gravadoras profissionais vão despertando suas atenções ao gênero, com produções inclusive de profissionais da MPB que atinjam esta faixa de consumidores.
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