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Surpresas e decepções nos sambas das escolas

A chuva, e o inesperado frio que apareceram justamente nas noites de Carnaval, prejudicando os desfiles das Escolas de Samba, somados ao adiantado da hora (passava das 3 da manhã) fizeram com que menos de 10% das quase 60 mil pessoas que, na noite de domingo, horas antes, haviam se acotovelado na Marechal Deodoro, assistissem o desfile da Escola de Samba Treze de Maio, que apresentou o enredo "União de Raça e Cor".

Até bandeira faltou no Carnaval do Leão

Na noite de domingo, quando a Escola de Samba Leão e Ouro, da Vila Hauer, desfilava na Avenida Marechal Deodoro, o advogado Cupertino Amaral, 55 anos, carnavalesco desde os anos 40, que julgava o item Mestre Sala e Porta Bandeira, surpreendeu-se: ao invés da bandeira da Escola, a Leão de Ouro desfilava com as cores da Acadêmicos da Sapolândia.

Yes, Curitiba também tem sambas-de-enredo

Há mais ou menos 14 anos, uma das mais influentes assessoras do gabinete do então prefeito Jaime Lerner, numa reunião em que se discutia questões ligadas à animação de Curitiba, chegou a sugerir que considerando o comportamento e a formação étnica de nossa população, continuar a investir no estímulo ao Carnaval oficial era um desperdício de recursos e energia.

Só nos bairros é que se salvam as escolas

O Carnaval de 1985 poderá ficar como um verdadeiro marco divisor nessa festa popular em Curitiba. O fortalecimento definitivo das escolas de samba dos bairros e o melancólico final das agremiações que, por falta de estrutura e continuidade, confiavam, apenas, numa discutível glória e tradição dos anos passados. Assim, o Não Agite, fundado em 1949, sete vezes campeão e detentor do título durante 5 anos (1957/61) não chegou sequer a sair, apesar de ter local para ensaios (Coritiba F.

Carnaval com pouca música (I)

Das 32 agremiações carnavalescas da cidade, pelo menos as 15 escolas-de-samba do primeiro e segundo grupos sairão, amanhã à noite, na Avenida Marechal Deodoro, cantando seus sambas-de-enredo. Aquilo que era uma novidade em 1965, quando o então garoto Paulinho Vitola compôs o primeiro samba-de-enredo, para a então poderosa E. S. Não Agite contar os "Ciclos Econômicos do Paraná", hoje já se tornou comum, mesmo nas agremiações mais modestas. Pena que, em muitas dessas escolas, nem mesmo os integrantes conheçam bem o samba que devem cantar por mais de uma hora na avenida.

Até enredo falta no carnaval curitibano

Um sonho de muitos que já tentaram organizar o Carnaval em Curitiba foi o de que as nossas escolas de samba apresentassem seus sambas-de-enredo com antecedência, a tempo de gravá-los em fita cassete e divulgá-los através dos rádios. A exemplo do que acontece no Rio de Janeiro - e mais recentemente em São Paulo e Porto Alegre (sem falar no Recife, Salvador e Florianópolis) - a intenção seria proporcionar a que a população conhecesse antecipadamente os sambas-de-enredo, que poderiam, assim, ser mais cantados durante o desfile.

O Palácio do Samba

Uma das frustações do arquiteto Jaime Lerner ao terminar o seu primeiro mandato na Prefeitura, há 5 anos passados, foi o de não ter instalado no antigo Matadouro Municipal, desativado, há mais de dez anos, o projeto Pavilhão de Etnias. Uma excelente espaço, construído há mais de 60 anos e que com pequenas modificações seria transformado numa área de grande movimentação, integrando-se ao esquema de recreação e eventos da cidade. A administração Saul Raiz ignorou totalmente o projeto - e o antigo Matadouro continuou apenas como depósito de veículos inservíveis, cuidado por velhos funcionários.

Anistia para não faltar Chocolate no Carnaval

Dentro da realidade do Carnaval curitibano Chocolate (Mansuedem Prudente dos Santos, 49 anos) é um dos personagens mais característicos. Saindo às ruas para brincar no Carnaval "desde que me entendo por gente", Chocolate é uma espécie em franca extinção: o carnavalesco 365 dias por ano.

Cláudio, samba & noite

Cláudio Ribeiro, parceiro do arquiteto Homero Reboli em algumas das melhores músicas feitas em Curitiba nestes últimos anos, é um dos últimos curtidores da boemia saudável. Por isso mesmo é que ele e Homero tem transmitido em seus sambas, imagens das mais poéticas, retratos de pessoas qe conhecem nos botequins da vida, repletos de ternura e humaniddae. Há 3 anos, foram admitidos na Ala de Compositores da Mangueira, tendo por padrinhos, o grande Cartola - Angenor de Oliveira, cuja enfermidade os preocupa agora.
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