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Moraes Moreira

Pop cinematográfico com as superstars da canção

É grande a aproximação de estrelas da música pop ao cinema. Betty Midler foi "A Rosa" na cinebiografia (disfarçada) de Janis Joplim. Diana Ross ganhou uma indicação ao Oscar em 1972 por sua sensível interpretação de Billie Holiday (1915-1959) em "The Lady Sings The Blues" (perdeu para Liza Minnelli, outra cantriz, por "Cabaret"). Tina Turner é a fulgurante estrela de "Mad Max III - Além da Cúpula do Trovão", super-produção australiana que estréia nesta semana - devidamente catipultuado pela trilha sonora (edição Odeon) e o trailler video-clip, com a esfuziante música-tema.

Um Carnaval com pouca música (II)

Até há alguns anos, era possível, nas semanas que antecediam o Carnaval, dedicar os espaços de abertura de nossas colunas para comentar as letras das marchinhas e sambas que surgiam para a festa de Momo. Os grossos volumes das sociedades arrecadadoras traziam dezenas - algumas vezes até centenas - de composições para o Carnaval. Nos últimos anos, a produção foi diminuindo, diminuindo, até ao ponto em que hoje os chamados "álbuns carnavalescos" reúnem apenas as composições do passado.

Não tão novos, mas ainda bons baianos

É interessante observar a evolução dos compositores e intérpretes de nossa MPB. Artistas que começaram há dez, quinze ou vinte anos - e que ao longo desse período, com maior ou menor regularidade, foram galgando novos espaços, buscando um público específico - foram se adaptando às regras do mercado. Por exemplo: o grupo que começou no Teatro Vila Rica em Salvador, em 1968, com o espetáculo "Desembarque dos bichos depois do dilúvio".

Da Tertúlia nativista ao bom visual de Gayla

Dos festivais nativistas do Rio Grande do Sul, a Tertúlia Musical que há seis anos vem sendo realizado em Santa Maria está entre os primeiros lugares. Cidade universitária e entroncamento ferroviário de uma das mais prósperas regiões do Sul, Santa Maria tem buscado dar ao evento que ali se realiza anualmente uma dimensão cada vez maior - disputando com a já consagrada Califórnia, em Uruguaiana, e com a crescente Musicanto, em Santa Rosa - que oferece os melhores prêmios de todos os festivais do Sul.

Festivais musicais precisam de raízes

Após uma interrupção de seis anos, voltou a ser realizado, no ano passado, o festival de música popular de Pato Branco. Dedicado especialmente aos talentos locais, o evento só proporcionou uma área competitiva em interpretação e a repercussão do festival não passou dos limites do município. Agora, entretanto, o deputado Nilso Sguarezzi, presidente da Assembléia Legislativa e político daquela região, dispõe-se a auxiliar a promoção, encarregando Almir Dalla Costa (chefe de gabinete do parlamentar) para ajudar os organizadores.

Mágico Valença

Alceu Valença, pernambucano de São Bento do Una, 37 anos, é um dos mais interessantes exemplos da música brasileira do momento. De origens nordestinas - fiel as raízes, é um dos poucos (ao lado de Elba Ramalho, Moraes Moreira, Fagner, naturalmente) que sobreviveu a um intenso processo de comercialização. Ao contrário, a cada novo disco se mostra mais profundo - e a prova está em seu último elepê ("Mágico", Barclay), lançado há poucas semanas.

Diana, como escolher o melhor repertório

Em 1978, aos 20 anos, Diana Pequeno, baiana de Salvador, ex-estudante de engenharia e de sociologia, estreava num elepê que, de imediato, chamou a atenção da crítica. Bonita mulher, uma voz personalíssima, Diana já dirigia sua obra buscando apresentar um trabalho que reunia três ingredientes que ela, conscientemente, considerava fundamentais - poesia de alto nível, música expressiva e interpretação.

Key e a cultura popular (III)

As pichações dos muros da cidade, os gibis artesanais feitos por adolescentes e as chamadas "correntes da sorte" constituem temas de três dos "Cinco Estudos de Cultura Popular", que Key Imaguire Júnior publicou no final de dezembro. A análise das volantes de sortistas e das frases escritas em cédulas (literatura monetária), comentadas em nossas colunas de quinta e sexta-feira, completam este original trabalho de Key, arquiteto, professor e estudioso das manifestações populares.

O Carnaval da Abertura (I)

O fato do publicitário Sérgio Mercer, o homem forte da criação na Exclam, ter tido a feliz idéia de convidar seu colega publicitário Paulo Leminski (atualmente na PAZ) para que acionasse sua parceria com o ex-novo baiano Moraes Moreira e compusessem um frevo com a temática "Eu quero votar pra presidente", destinada a se tornar o "hino das diretas", representa uma saudável prática dentro da hist´roia da MPB: a utilização da música carnavalesca como reflexo de fatos políticos do momento.
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