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Moreira da Silva

Jornal da Tela

Quem chega hoje à cidade, para três apresentações (Universidade Católica, 21 horas; teatro do Paiol, sábado e domingo) é o compositor, cantor e violonista Jards Macalé. Durante o I Festival Internacional do Jazz, em São Paulo, na semana passada, Macalé fez sua estréia como jornalista, colaborando numa cobertura para o "Folhetim" (suplemento dominical da "Folha de [S.]Paulo").

Compositores e Intérpretes (II)

Os baianos continuam acontecendo musicalmente. Se Gil e Caetano, com seus novos discos ("Refavela" e "Bicho", respectivamente, da Philips) ocupam um natural destaque, não podemos esquecer outros filhos da boa e musical terra, em seus estilos diferentes. Por exemplo, Paulo (Francisco [Espindola] Brito, ex-bancário, ex-estudante, ex-craque do futebol baiano, após um baião ("Chegando"), que chegou a aparecer em 1975, ganha agora o seu primeiro elepê ("Atenção", RCA Victor, 183.0204, maio/77).

Marinho com Pixinguinha

Não poderia haver melhor escola: Marinho Galera, violonista e compositor de méritos, rapaz organizado e que garantiu o sucesso de muitas promoções da Fundação Cultural, deixou aquela instituição, e agora vai partir para um trabalho mais importante - a coordenação regional do Projeto Pixinguinha.

Projeto Pixinguinha

O evento artístico mais importante deste semestre começa dentro de 12 dias, no Guairão: o Projeto Pixinguinha, idealizado pelo incansável Herminio Bello de Carvalho, poeta, compositor e produtor ao qual a MPB já tanto deve. Depois do êxito que foi a série "Seis e Meia", no passado, Hermínio decidiu, democraticamente, estender a outras capitais as chances de aplaudir as melhores duplas da música popular, em espetáculos com ingressos a apenas Cr$ 10,00 e realizados num horário - 18h45 min - que não interfere na programação normal dos teatros.

Pólvora no breque do samba de Kid Ligeiro

Ramiro Carlos Rebouças é um homem sobre quem ainda espero, um dia, escrever um longo perfil. Capaz de traduzir um pouco de sua personalidade forte, seu talento musical e suas vivencias pelo mundo. Um amigo comum, o jornalista e empresário Caio Gotlieb, foi quem me apresentou a Ramiro, numa rápida visita a Cascavel, há 4 anos. Ao longo de uma inesquecível noite, Ramiro, com seu violão e voz afinada, mostrou dezenas de composições.

O samba de Paulinho no dia que não viu o Papa

A histórica visita de João II ao Brasil marcou também fonograficamente o evento. Antecedendo a chegada do Sumo Pontífice houve uma corrida das gravadoras em lançar discos que pudessem capitalizar o espontâneo << marketing papal >> . assim a Companhia Industrial de Discos, da família Zockerman, que há mais de um ano havia obtido os direitos para aqui editar o elepê em que o ainda cardeal Wojtila interpretava canções folclóricas polonesas, não só reeditou o disco, como fez um segundo volume.

Guimorvan na Warner

Airton Guimorvan Moreira teve na noite de terça-feira uma grande alegria ao reencontrar o pionista Osval Siqueira, em cuja orquestra praticamente teve o seu início profissional há 20 anos passados. Além de Oswal, Guimorvan reencontrou dois outros velhos amigos dos anos em que tocava nas boites e clubes de Curitiba: Braulio Prado, tecladista e baixista, hoje assessor de relações públicas da Telepar e Gebran Sabbag, que continua a ser o grande pianista do Paraná. O encontro foi marcado por recordações e revelações, com Airto contando muita coisa sobre sua vivência americana.

Em todas as rotações

1) Quando ainda em vida, durante uma apresentação onde se encontrou com o cavaquinista Waldir Azevedo, o falecido violinista Dilermando Reis (22/9/1916-3/1/1977) lançou um desafio que (Waldir tocasse o choro "Magoado", criado para solo de violão, e que Dilermando, seu autor, tocava com virtuosismo. Passado o tempo, só agora Waldir pode pagar sua dívida com Dilermando: "Magoado", choro de difícil execução no cavaquinho é uma das faixas principais do novo lp de Waldir para a Continental, as vésperas de lançamento.

Capri ataca com humor e Ayrão usa até boleros

Entre as boas surpresas reveladas pela Arca, uma nova etiqueta surgida no ano passado, está o sambista Capri, legítimo integrante da mesma família de compositores que vai de Moreira da Silva a Bezerra da Silva (aliás, ambos com novos discos na praça), e que, com menor voltagem mas alguma inspiração, inclui também gente como Cyro Aguiar ou Dicró. A busca de temas bem cariocas - mas universais ao mesmo tempo em sua simplicidade - e que fazem de "O Samba Descontraído de Dicró [Capri]" um disco, no mínimo, gostoso de se ouvir.

As canções do dinheiro

Primeira mão nacional: o Banco do Brasil vai comemorar em outubro a inauguração da agência número mil - em Macapá - com uma série de eventos. Com toda a razão: em todo o mundo existem apenas três bancos que possuem mil agências. xxx
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