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Um encontro da Bossa para ajudar ao Lúcio

Lúcio Alves não grava há quatro anos. Poucos de seus fãs conseguiram seu último elepê, "Romântico", gravado num show no restaurante Inverno & Verão, de São Paulo, e que foi uma iniciativa de Romualdo Zanoni, ex-dono daquela casa (e que hoje reside em Florianópolis) em homenagear o grande cantor dos anos 40/50.

Os bons cajus de Peter para internacionalizar nosso som

Mesmo sem qualquer promoção - ao contrário, não constou nem sequer do boletim informativo editado pela Fundação Teatro Guaíra - a participação do violonista Turíbio Santos como solista da Orquestra Sinfônica do Paraná, na última segunda-feira, teve um público interessado e participativo, que aplaudiu delirantemente o maior intérprete da obra violonística de Villa-Lobos - cujo museu, no Rio de Janeiro, dirige com a maior eficiência há quase cinco anos. Em todas as cidades em que Turíbio, 47 anos, se apresenta sempre encontra platéias fascinadas.

Nem para ajudar o amigo Lúcio, João saiu da toca

Rio de Janeiro - A primeira idéia era de que o evento seria o grande revival da Bossa Nova - neste verão que, 30 anos depois, faz com que a música mais renovadora já feita no Brasil retome o espaço que nunca deveria ter deixado. Mas, na verdade, o que menos de mil pessoas - bem abaixo do que se esperava - assistiram na noite de segunda-feira, no Scala II (Avenida Afrânio de Mello Franco, 296), generosamente cedido por seu dono, Chico Recarey, foi o que o nome anunciava - "Grandes Músicos, Grandes Amigos".

Paulo Tapajós, uma missa iluminada de canção/amor

Convinha, nesta primeira coluna de 1991, falar de coisas alegres, de pássaros, de música, de cores e de amizade. Jamais um obituário. Assim, o obituário para um amigo que morreu no penúltimo dia do ano que acabou não pode ser triste. Tem que ser sem lágrimas, lembrando sua imensa dimensão, a sua grandeza de artista, homem, pai, companheiro e sobretudo, ser humano: PAULO TAPAJÓS (GOMES).

Uma missa para Paulo Tapajós

Hoje ao entardecer - 18h30 - os amigos e admiradores de Paulo Tapajós (Gomes) lhe prestarão uma homenagem póstuma: na Igreja da Ordem, o padre Júlio oficiará a missa "in memorian" do grande brasileiro que faleceu no último dia 29, sábado, no Rio de Janeiro.

Semana de poucas estréias

Nesta terceira semana do ano as estréias ainda são raras. Afinal, os exibidores não querem desperdiçar os bons títulos em época de férias e muita gente (ainda) viajando. O lançamento mais importante é "Coração Selvagem" de David Byrne (Ritz, 5 sessões), premiado em Cannes no ano passado - e aqui registrado por Tiomkin, da equipe que passa a escrever sobre cinema em "O Estado". Uma comédia com muita ação estreou na semana passada no Condor e permanece em cartaz: "Alta Tensão" (Bird on a Wire), de John Badham ("Os Embalos de Sábado à Noite").

Pisco, o homem que acaba com o chiado

Se não fosse um dos mais competentes integrantes da equipe de produção da Rádio Roquete Pinto, no Rio de Janeiro, e assim poder identificar-se como radialista - Ayrton Pisco confundiria os recepcionistas dos hotéis em que se hospeda ao preencher a sua ficha de entrada no item profissão: "especialista em restauração fonográfica". Sem dúvida, Pisco é o único profissional do Brasil - e um dos poucos no mundo - que pode assumir oficialmente esta "profissão" originalíssima - e que lhe representa mais de 90% de seu gordo orçamento mensal.

Os caçadores dos sons perdidos

Ayrton Pisco não sabe precisar quantas faixas já recuperou para a nossa música popular. Foram milhares, pois há quase dez anos vem trabalhando sozinho (só agora está começando a repassar a um de seus netos o seu know-how) na reconstituição de gravações que representam os únicos registros de nosso passado musical.

A música em palavras

O professor e pesquisador Alceu Schwab, 66 aos - que em breve lança seu "A Música Popular no Cassino Ahú", terá que reeditar seu pioneiro "Bibliografia da MPB", que fez há alguns anos. É que anualmente aumenta o número de livros sobre a nossa música - biografias, ensaios, interpretações e mesmo obras de arte. 1990 foi, particularmente, generoso: quase 30 lançamentos, incluindo trabalhos de fôlego e dois livros que estão nas relações dos mais vendidos desde quando saíram do prelo: "Chega de Saudade", de Ruy Castro, e "Noel Rosa, Uma Biografia", de João Máximo e Carlos Didier.
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