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Museu Paranaense

Um núcleo de estudos na Curitiba dos anos vinte

Para quem passa pela rua XV de Novembro, 1050, logo após a esquina com a Rua Tibagi e menos de cem metros do Teatro Guaíra, o edifício de três andares, colunas gregas e uma arquitetura que, no mínimo, pode ser definida como "eclética", sempre foi um mistério. Quase sempre fechado, com pouquíssimas pessoas procurando-o, o nome inscrito sobre a porta pouco diz a população, especialmente aos mais jovens.

A dupla dose latinista com a Casla "Ah! Mérica

No último sábado, pela manhã, Sheila Curi, coordenadora da temporada de "Ah! Mérica", em Curitiba (Auditório Salvador de Ferrante, de 2 a 6 do corrente), conheceu a pintora Marisa Bertolli, tesoureira da recém-criada Casa Latino-Americana, que será inaugurada oficialmente esta semana. Feliz coincidência: no momento em que um dos grandes atores do Brasil, Raul Cortez, aqui estará apresentando o mais elogiado espetáculo sobre a América Latina, a cidade ganha uma instituição preocupada em defender e divulgar a cultura continental.

As fotos do passado antes dos europeus

O professor Igor Chimyz, arqueólogo da Universidade Federal do Paraná, foi um dos colaboradores da obra " Herança - A expressão visual do brasileiro antes da influencia do Europeu"editada no final do ano passado graças ao apoio da Down Quimica. Com 152 paginas, papel de melhor qualidade e dezenas de ilustrações, " Herança" foi, com toda justiça, reconhecido como uma das mais importantes publicações já feitas na documentação da pré-história brasileira.

Os livros do Paraná (III)

Dos quatro lançamentos feitos na sexta-feira, 19, pela Secretaria da Cultura e do Esporte, um tem especial significado: a edição em fac-simile de "O Jasmim", periódico literário e recreativo, editado a partir de 20 de setembro de 1857, acompanhado da primeira novela indianista publicada no Paraná, "Aricó e Caocochée", do cartógrafo americano João Henrique Elliott, publicada inicialmente no 8º número do "Jasmim" e, em 1928, na "Illustração Paranaense", que o incansável João Baptista Groff aqui editava.

Críticos, teses e muitas exposições

Coordenado por Jair Mendes, que com competência vem acumulando as direções do Museu Guido Viaro e Centro de Criatividade, o I Encontro Nacional de Críticos de Arte, a partir do dia 4, em Curitiba, terá um sentido bastante Objetivo, para situar a posição dos especialistas na informação e análise das artes visuais, inclusive discutindo a sua própria linguagem (muitas vezes hermética e elitísta), conforme proposição de um dos participantes Mário Barata.

Artigo em 06.07.1977

Caladão e misterioso pela sua própria origem oriental, o arquiteto Key Imaguire, que é conhecido e admirado entre seu reduzido círculo de amigos por sua extrema competência profissional no campo de projetos de restauração arquitetônica e que tem com hobby a mais organizada biblioteca de histórias em quadrinhos do Paraná, revelou afinal os projetos desenvolvidos junto [à] Casa Romário Martins, na qual é diretor, no sentido de desenvolver um apoio a ainda fragilíssima vida editorial paranaense.

Os bons tempos do Paraná de 1924 (I)

Não há dúvidas: mais do que nunca é válida a frase de que é só possível entender o presente e preparar-se para o futuro conhecendo-se e respeitando o passado. Do universal ao regional, as menores observações exigem que se volte, sempre, aquilo que hoje se denomina de << memória >> , em suas diferentes formas.

Artigo em 26.04.1975

A fauna que tradicionalmente prestigia as badalativas vernissages de nosso mundo plástico, estava meio restrita, quinta-feira, na inauguração das boas gravuras de Edith Behring, Esther Neugroschel, Maqria Bonomi, Clarisse Gueller, Dionízio Del Santo, Reina Katz, Paixão e Lyria Palombini, na galeria Cocaco. Em compensação, houve uma presença nova: o advogado Wolodymyr Petryshyn, 33 anos, checolosvaco radicado em Toronto, que percorre a América do Sul com uma curiosa missão: encaminhar documentação de imigrantes interessados em se radicarem no Canadá.

Capitães das Flôres

Em 1937, quando Jorge Amado tinha seus verdes 25 anos, escreveu um livro que se tornaria um documento inesquecível da infância abandonada da Bahia: "Capitães de Areia". Se Curitiba tivesse um romancista com a força social do autor de "Teresa Batista", por certo poderia criar um romance semelhante com o título "Capitães das Flores". xxx
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