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New Orleans

A harmonia na música dos anos 90

No pacote da música dos anos 90, que a WEA vem descarregando no Brasil há surpresas agradáveis. Entre tanto rock pauleira e sons estridentes, quando ouve-se trabalhos harmônicos e vocais a satisfação é grande. Três exemplos. STRAWBERRY SWITCHBLADE ("Canivete de Morango"), duo formado pelas cantoras/guitarristas de Glasgow, Escócia, Jill Bryson e Rose McDowall. Até 1981 somente compunham, mas influenciadas pelo Velvet Underground desenvolveram alguma técnica na guitarra e aí estão com um trabalho interessante, no mínimo.

Música II

Paralelamente ao crescente movimento musical dos jovens da cidade, estimulados inicialmente pelo MAPA e agora já em grupos isolados, aparecem também compositores e interpretes da cidade que, transferidos para São Paulo, há poucos anos, conseguem fazer seus primeiros compactos. Na semana passada, registramos o aparecimento do curitibano Hylton Júnior, com duas músicas próprias, lançadas em compacto simples da Continental. Agora, outro curitibano, Carlinhos Faria, volta a cidade, para catituar seu primeiro disquinho. xxx

Margie Joseph, uma nova cantora

"Margie Joseph está entre as dez maiores cantoras soul femininas dos Estados Unidos. Estou impressionado com suas primeiras gravações; excedem todas as nossas expectativas". Foi este o comentário de Jerry Wexler, da Atlantic Records, quando das primeiras gravações de Margie na Atlantic. Hoje, provavelmente, sua opinião deve ter mudado: Margie não deve mais estar agora entre as dez cantoras soul americanas, mas com certeza entre as cinco mais do mundo todo.

A importância de um concerto

Entre muitos outros, um aspecto faz da apresentação de Art Blakey em Curitiba um evento de especial significado: na história do jazz, poucos instrumentistas exerceram uma influência tão grande, em tantos outros músicos, como este norte-americano de 57 anos, 43 de atividades musicais e que há exatamente 29 consegue liderar um extraordinário grupo denominado Jazz Messengers.

Os gospels de Mahalia e os lps ao vivo com Sarah, Diana e Liza.

DAS mais jovens e promissoras revelações à edição póstuma de uma das maiores cantoras de Gospel, em seu primeiro lp colocado no Brasil, há mais de uma dezena de bons lps de excelentes vocalistas que, nas últimas semanas, vem se acumulando nas prateleiras, à espera de uma justa indicação aos leitores que se interessam pela música vocal. Lamentavelmente, não podemos dedicar a cada um destes lançamentos o espaço ideal, mas aqui, neste início de ano, fazemos um rápido e jornalístico registro a respeito.

Artigo em 10.10.1974

Dono de um dos sopros mais suaves, românticos e [consumíveis] do jazz mais acessível, é estranho até que Paul Desmond tenha poucos lps lançados entre nós. Uma prova de seu estilo suave, agradável está em "Skylark" (One Way 594), um dos mais recentes lps da CTI Records editados no Brasil pela Top Tape, do incansável José Rozemblit Sobrinho. Paul Breithfeld Desmond, saxofonista, 50 anos, que antes de ficar famoso como o quarto músico do grupo de Dave Brubeck (1951) atuou com Jack Fina e Alvino Rey, é considerado dos melhores sax-alto de cor-branca.

Yes, nós temos jazz. O TJB gravou um lp.

Pode-se contar nos dedos os discos de jazz feitos por músicos brasileiros em nosso País. Com uma raquítica tradição jazzística em que mesmo as edições internacionais sempre se processaram de forma desorganizada e pouco promovida - defeito que só agora começa a ser corrigido, não pode se pretender que nossas gravadoras, voltadas aos lucros fáceis, se arrisquem a produzirem discos de jazz num País em que este gênero musical dispõe (isto é, dispunha, pois agora a coisa está mudando) de uma faixa tão pequena de admiradores.

As mulheres, a pintura e as exposições

Três jovens e belas pintoras expõe atualmente seus trabalhos em Curitiba, numa demonstração da intensificação no movimento das artes plásticas entre nós - onde durante décadas houve uma total indiferença em termos de mercado de arte e agora há uma galopante inflação, com supervalorização de alguns pintores (por exemplo, um óleo de Arthur Nisio, pintor recentemente falecido, está sendo vendida a Cr$ 30 mil), enquanto que uma classe em ascensão econômico-social busca, desesperadamente, as galerias de arte como status intelectual.
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