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Ney Braga

Requião, o mestre do Direito e as frustrações da política

Se como professor de Direito Comercial, autor de 8 obras que já atingiram, em conjunto, mais de 50 edições, sente-se plenamente realizado, com reconhecimento nacional, em termos políticos, de quem deu alguns dos melhores anos de sua vida naquilo que acreditava, Rubens Requião, 71 anos, não deixa de transparecer uma certa frustração.

Observatório

Pela primeira vez Edu Lobo vem a Curitiba sem violão, mas em compensação, na [tranqüila] companhia de sua (bela) esposa, Wanda Sá, namorada de infância, mãe de seus 3 filhos, e que, há 17 anos, gravava um único mas inesquecível elepê, marcante da Bossa Nova, com o título da música que melhor se adaptou à voz macia e agradável: "Vagamente". O casal Lobo assiste amanhã a apresentação especial que o Balé Guaíra faz de "Sinfonia 3" e "Petruchka", de Stravinski, no Guaíra, e conversa longamente com o maitre Carlos [Trincheiras] e a sua assistente Loraci Setragni.

O Festival que Curitiba perdeu

O Paraná poderia hoje liderar, tranqüilamente, os cursos e festivais internacionais de música de verão se a política cultural iniciada no final da primeira administração Ney Braga e consolidada no governo Paulo Pimentel não tivesse sido interrompida. Infelizmente, a mediocridade cultural das administrações que se seguiram ao governo Paulo Pimentel, nos anos 70, fizeram com que dois grandes eventos - o Concurso Nacional de Contos e o Festival Internacional de Música fossem esvaziados pouco a pouco, até a total desativação.

A dimensão intelectual e política do Estadista

"Fui e sou obrigado a fazer política. Mas não me posso integrar nos seus sistemas... Julgo o meu desajustamento boiando no vasto oceano político em que há pressa de êxitos, fome, fome sagrada de conquistas materiais, vontades de mando agressivo e físico. Esbarro nos aduladores. Não me seduzem. Falta-lhes imaginação. Repetem o que ouvia, três decênios antes, dirigindo-se a meu pai, que os mantinha a distância. Sou obrigado a suportá-los com cordialidade, pois voltam sempre". (Munhoz da Rocha) xxx

Folclore Político

Enquanto Minas Gerais forneceu nada menos que 70 deliciosas estórias para o segundo volume do " Folclore Político" do jornalista (e ex-deputado) baiano Sebastião Nery, o Paraná comparece apenas com 10 estórias, no bem humorado livro recém-lançado pela Record. Eis algumas. Leonidas Bório, presidente do IBC, e Alex Beltrão, assessor do IBC, foram à Guatemala. Recebidos pelo presidente da República, Borio falou seu português do Norte do Paraná. Alex preferiu falar espanhol. O presidente ficou curioso: - Dr. Bório, os senhores não são da mesma região?

Afinal, o projetor de 35mm para a BPP

A Secretaria de Cultura tem novo diretor geral. É o advogado Danilo Lorrusso, ex-executivo do Senac, pintor nas horas vagas, amigo de muitos anos do secretário Renê Dotti. A professora Nancy Westphalen Correa, que ocupava o cargo desde o dia 16 de março, solicitou demissão por razões de saúde de sua mãe, deixando assim a equipe da secretaria. xxx

As voltas do parafuso na visão do comunismo

Quem viu as duas situações, não pode deixar de achar o fato, no mínimo, irônico - e mais uma prova das voltas que a história dá. Há exatamente 23 anos, no hall do auditório da Reitoria da Universidade Federal do Paraná, o então reitor Flávio Suplicy de Lacerda, em colaboração com as autoridades militares, fez uma "exposição de material subversivo", reunindo livros, revistas e outras publicações supostamente esquerdistas.

No campo de batalha

José Renato (Peccopa), 60 anos, 40 de teatro, está na cidade desde segunda-feira, com dupla satisfação: revê parentes e amigos e, ao mesmo tempo, traz uma nova produção, a comédia "Mulher, o Melhor Investimento" de Ray Cooney (auditório Salvador Ferrante, até segunda-feira, 7, 21 horas), que, em São Paulo e Rio de Janeiro teve longas temporadas. No elenco, além de Débora Duarte, gente nova e talentosa, como a bela Luiza Tomé, que começa a ser conhecida por comerciais na televisão. xxx

Tempo de biografias de Braga a Sinatra

O jornalista Dario Macedo, do "Correio Brasiliense" tem vindo regularmente a Curitiba. São passagens discretas, nas quais procura apenas uma pessoa: o ex-ministro Ney Braga. Razão: está trabalhando organizadamente num livro sobre o atual presidente da Itaipu Binacional, focalizando sua presença na política brasileira. Um projeto que outros jornalistas - como Gilberto Larssem, hoje assessor-chefe de comunicação da RFFSA, no Rio de Janeiro - já pensaram em desenvolver e que, por razões diversas, não conseguiram levar adiante.

Sale & o Guaira (I)

Quando transmitir o cargo do superintendente da Fundação Teatro Guaíra ao seu colega e velho amigo Maurício Távora, o ator Sale Wolokita poderá incluir tranqüilamente, em seu discurso, as palavras "missão cumprida". Pois em apenas dezoito meses na direção de nossa principal casa de espetáculos, Sale realizou uma soma de eventos, da qual pode, com muita razão orgulhar-se. Wolokita vai distribuir na próxima semana um relatório em que sintetizará o muito que fez em tão pouco tempo.
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