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Ney Braga

Como será o day after da cultura no Paraná?

Seja por não acreditarem no potencial do eleitorado que se preocupa - e participa - da questão cultural, seja por necessidade de concentrarem as tônicas de suas campanhas em temas mais diretamente ligados à população - economia, custo de vida, mercado de trabalho, combate à corrupção etc. - o fato é que até agora, faltando apenas sete dias para as eleições, nenhum dos candidatos ao Governo se deteve em discutir como vai tratar a cultura no Estado.

A Cultura e o Estado

Depois de permanecer ignorada durante toda a campanha do primeiro turno a Cultura, finalmente, começa a ser lembrada como ponto de discussão dos candidatos ao governo do Paraná. Ao contrário do que aconteceu em 1965, quando da campanha de Paulo Pimentel ao governo do Paraná, os artistas e intelectuais se posicionaram em atuantes comitês (já que o seu oponente, o professor Bento Munhoz da Rocha Neto tinha uma tradição na elite cultural paranaense) nas últimas eleições notou-se um enfraquecimento dos produtores (e consumidores) das artes e Cultura em termos de organização partidária.

Em novembro, chegam "As Bruxas de Salém"

Antes de viajar, domingo, para a Europa, em suas férias de inverno, o advogado Constantino Viaro, superintendente da Fundação Teatro Guaíra, definiu com o secretário René Dotti as principais produções para o final de administração - na ocupação dos espaços do teatro até março de 1991, quando haverá a mudança de guarda cultural.

O reitor Euro reedita o tira dúvidas de seu pai

Preocupações com greves de estudantes, desenvolvimento de novos projetos para 1990 e mesmo as questões ligadas a sua recondução ao cargo de reitor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, obrigaram o professor Euro Brandão a adiar um trabalho que vinha elaborando há muitos meses, "com o maior prazer e emoção": a revisão dos textos para mais uma obra póstuma de seu pai, também professor e educador de várias gerações, Nilo Brandão (1895-1967).

David Carneiro, o que construiu o Cine Ópera

Nos necrológicos que a morte do professor David Carneiro, 86 anos - que havia completado a 29 de março, mereceu nas edições dominicais da imprensa, um aspecto foi esquecido: o seu lado de empresário cinematográfico e também cinéfilo, paixão que o fez sempre ser um dos mais regulares espectadores - e que só interrompeu devido a idade e às sucessivas enfermidades que sofreu.

Quando a vanguarda virou a mesa do salão acadêmico

Em sincero e inteligente depoimento gravado para o projeto Memória Histórica do Paraná, o pintor Fernando Velloso, aproximando-se dos 60 anos - a serem devidamente comemorados com uma série de eventos em 9 de agosto - mas com a juventude que sempre o caracterizou - fez uma análise das artes plásticas no Paraná nas últimas quatro décadas que acompanhou - e participou - muito de perto.

Walter Costa, o candidato que a política assassinou

Uma pauta para a editoria política seria a de levantar os homens que poderiam ter chegado ao governo do Paraná - ou ao menos influenciado em funções mais elevadas - se fatalidades, imprevistos e choques de percurso não os tivessem retirado, muitas vezes dramaticamente, das rotas políticas. Walter Guimarães da Costa (São Jerônimo da Serra, Paraná, 14/10/1922 - 31/12/1957) é um exemplo.

As lembranças do velho Paquito

Em 19 de maio de 1989, duas pesquisadoras do Museu da Imagem e do Som-Paraná - Ana Cristina Pereira e Cláudia Becker, com assessoria de Zito Cavalcanti, entrevistaram o exibidor Francisco Morilha, para o acervo da instituição. Desta entrevista, alguns trechos mais interessantes, transcritos e adaptados. MIS - Sr. Paquito, onde o sr. Nasceu? Paquito - Eu nasci em Málaga, na Espanha, em dezembro de 1902. Em 1910 minha família - eu e minha irmã Encarnacion e meus pais - viemos para o Brasil. Meus outros irmãos nasceram aqui. MIS - E no cinema, quando começou?

Itaipu 2.000 (I) - um turismo que seja mais do que olhar as cataratas

O Plano Diretrizes de Desenvolvimento Regional que a diretoria de coordenação da Binacional Itaipu desenvolveu para estudar as perspectivas abertas ao futuro dos 8 municípios limeiros do lago - no lado brasileiro - será, como já registramos no domingo, objeto para muitas discussões.

O Vagão do Armistício nos trilhos da memória

Das coincidências da vida: Isaac Lazarotto falecia exatamente há 18 anos, 7 de fevereiro de 1972. O velho rodoviário nascido aqui mesmo, em Curitiba, em 6 de setembro de 1984, será sempre lembrado pelo seu "Vagão do Armistício" e por ser o pai do artista plástico de maior expressão do Paraná - Poty - no registro civil, Napoleão Potyguara Lazarotto, curitibano do Capanema, nascido no mesmo dia do aniversário de Curitiba - 29 de março - há 66 anos.
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