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Ney Sroulevich

Um belo filme inglês e visões da África do Sul

Rio de Janeiro - Nos grandes festivais internacionais de cinema - Cannes, Veneza, Berlim e Moscou, na categoria A, como o FestRio, as mostras paralelas, com filmes não competitivos, trazem sempre obras tão - ou mais - atraentes do que os que estão em competição. Dentro desta abertura, Ney Sroulevich, desde a primeira edição do FestRio, há 5 anos, preocupou-se em que as mostras paralelas fossem as mais abrangentes.

Um grito de indignação

Repete-se com "Um Grito de Liberdade" (Condor, 3 sessões) o mesmo que caracteriza alguns outros exemplos do melhor cinema político que se tem feito nestes últimos 20 anos: mais importante do que a estética, a linguagem e mesmo ocasionais propostas do realizador é o fato da denúncia em si, da coragem de num grande painel, em bloco, reavivar a memória do espectador, despertá-lo de sua inércia, dar-lhe um soco no estômago (do comodismo) e fazê-lo ao menos ter uma visão do problema que acontece aqui e agora, neste mundo às vésperas da virada de milênio - mas ainda vítima da canalhice, do fascism

Os festivais de cinema enfrentam dificuldades

Nas últimas duas semanas Walkiria e Cecília, coordenadoras do IV Rio Cine Festival praticamente só saíam de madrugada do escritório de organização, na Rua Frei Leandro, 35, na Lagoa, com dois telefones ocupadíssimos e atendendo centenas de pessoas para que o evento tivesse um bom astral - a partir de sua instalação ontem, no Rio Othon Palace Hotel. Com exibições paralelas que se espalharão, por uma semana, em várias salas.

Final sem protestos mas atrasos e algumas gafes

Com muito humor e informalidade, Ney Sroulevich assumiu os imprevistos: - É aquela história! A gente programa tudo, planeja, mas na hora afinal acabam acontecendo os fatos inesperados. O importante é que estamos aí.

A negritude presente nas telas do FestRio

A ausência de "Cry Freedom" na sessão de abertura do FestRio não impediu que esta quarta edição fosse marcada pela solidariedade a África do Sul, com homenagens ao casal Mandela. Entretanto, foi lamentável que a Universal Picture e os produtores desta superprodução tivessem poucos dias antes da abertura da mostra, vetado a vinda de "Cry Freedom" para abrir o Festival.

O Brasil vivo de Aloisio Magalhães

"O cinema documentário é o verdadeiro cinema" (Aloísio Magalhães) Dois dos mais importantes filmes do FestRio acabaram desapercebidos no porre audiovisual que caracteriza uma mostra desta dimensão: "Memória Viva", de Octavio Bezerra e "Brascuba", de Orlando Senna e Santiago Alvarez. O primeiro, no último dia da competição, acabaria esquecido se não tivesse merecido ao menos um prêmio especial do júri - dividido com as produções vindas da China Comunista ("A Última Imperatriz") e União Soviética ("Kin-dza-dza").

IV FestRio decolou; um Boeing de imagens visuais está no ar

"Freedom Cry", novo filme de Sir Richard ("Ghandi") Athenborough, que tem por tema os conflitos raciais na África do Sul, não pode vir para a abertura, hors concours do IV Festival Internacional de Cinema, Televisão e Vídeo do Rio de Janeiro (Sala Glauber Rocha, Hotel Nacional), mas a substituição foi à altura: "Au Revoir Les Enfants", o emotivo filme que marca o retorno de Louis Malle a França após 11 anos de EUA - e que recebeu o Leão de Ouro no Festival de Veneza, há apenas dois meses.

Um porre audiovisual com tantos filmes no FestRio

Rio de Janeiro - "Um porre audio-visual". A sensação é comum a todos que procuram acompanhar este coquetel molotov de bebidas servidas em telas e vídeos e que desde o dia 19 faz com que milhares de pessoas corram entre uma sala e outra de exibição - seja no Hotel Nacional, a sede do FestRio, seja nas salas da cidade - nas quais se desenvolvem as interessantíssimas mostras paralelas.

Pequenos problemas não prejudicam o FestRio

Rio de Janeiro - Embora, oficialmente, o IV FestRio encerre neste sábado, com uma festa de longa metragem que dura mais de 5 horas, incluindo a primeira exibição no Brasil da superprodução "O Último Imperador", de Bernardo Bertolucci - que o público nacional verá no primeiro semestre de 1988 - na verdade o festival continua transpondo a limitação competitiva, esta promoção que vem sendo realizada desde 1984 está hoje consolidada como um dos mais importantes eventos culturais, turísticos e promocionais do Brasil.

Johnny e o mais belo hino antimilitarista

Há filmes que só crescem com o tempo. Estes são as verdadeiras obras-primas que, revistas anos depois de terem sido realizadas tornam-se ainda maiores e mais significativas. "Johnny Vai à Guerra" (Cine Groff, hoje último dia em exibição) é o exemplo clássico.
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