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Noel Rosa

No humor (sem muita graça) do rock, vale mais é o marketing

"Me diga por favor o que é Que eu tenho que fazer Eu faço qualquer coisa Só pra dormir com você" (Marcelo Nova/Robério Santana)

João, o sambista, com toda a corda e bossas

"Meu samba sempre foi tirado do peito Quando sai, já sai com meu jeito, Com malícia e opinião Meu samba sempre foi mostrado direito. Por favor, exijo respeito Com a cor do meu pavilhão." ("Primeira Mão", João Nogueira/Paulo César Pinheiro)

Mais do que modismo, é o samba de muita categoria

Há um mês, fazendo um dos melhores shows já vistos no Clube Curitibano, Beth Carvalho insistiu em falar em pagode antes de cantar algumas de suas melhores músicas. Para um público classe A, pouco habituado a modismos musicais, a palavra até poderia parecer estranha. Há dez quadras do Curitibano, na avenida Marechal Floriano, um antigo forró é agora o Carangueijão II - A Casa do Pagode, onde nos fins de semana, o pagode come solto.

Moreira da Silva, aos 84, com garra e humor

Identificados por uma mesma vertente - o humor - mas numa fonte bem mais legítima e honesta do que aquela que vem inspirando a mediocridade apelativa de grupos de rock ou cantores brega (Roedil Caetano, p.e., com seu "Julieta", transformado em sucesso nacional pelo baiano Sandro Becker), três discos de compositores dos mais interessantes: o veteraníssimo Moreira da Silva - firme e rijo aos 84 anos; o pernambucano Bezerra da Silva, com sua pesquisa de estilos dos morros cariocas, chegando a um novo lp, cuja análise pormenorizada fica para outra ocasião ("Alô Malandragem, Maloca o Flagrante"

Aldir e Maurício, no melhor disco de 1984

Há quatro anos, Maurício Tapajós (Rio de Janeiro, 27.12.1943), dono já de uma sólida obra com ilustres parceiros - paralelamente a uma das mais lúcidas e corajosas lutas em defesa dos direitos autorais - gravou um elepê como intérprete ("Olha Aí", produção da Sociedade de Artistas e Compositores Independentes Ltda.). No primeiro semestre de 1984, Maurício voltou aos estúdios para fazer um álbum duplo, - desta vez registrando a parceria com Aldir Blanc e realizando aquele que é, em nossa opinião, o melhor disco produzido no Brasil em 1984.

Martinho da Vila Izabel

Bonita homenagem Martinho da Vila presta a Noel Rosa, em seu último lp ("Martinho da Vila Isabel", RCA). Um álbum concebido como uma revisitação de um dos bairros mais tradicionais do Rio de Janeiro, ligado a história da MPB por ali ter nascido e morrido o grande compositor Noel de Medeiros Rosa (11/12/1910 – 4/5/1937).

O melhor pagode com os mestres do samba

Uma das características do samba para obter comunicação é mesclar em sua linguagem popular as pitadas do humor bem brasileiro - tradicionalmente carioca. Esta fórmula, desde que não seja explorada à exaustão (como faz, por exemplo, Dicró) pode resultar em pequenos clássicos da sabedoria popular - como já nos ensinava o maior de todos os sambistas, Noel Rosa (1910-1937).

Rumos do bom humor em camisa de Vênus

Entre as características da MPB nesta década, uma, sem favor, é a (re)descoberta do humor. O sorriso sempre coexistiu com a melhor música popular - e das ironias de Noel Rosa às irreverências erótico-políticas de Rita Lee (por sinal, saindo com seu novo elepê) há muita coisa a ser explorada - como, aliás, Tarik de Souza fez num brilhante texto que leu por ocasião da l (e única) Feira do Humor, há alguns anos, em Curitiba.

Artigo em 28.09.1985

Ceres Malucelli, morena sensual que há anos atua na àrea de organização de eventos, trocou as pizzas pelas telas transformando um restaurante do Alto do São Francisco na Esculturart Galeria e ataca, inclusive, como pintora, além de marchand de tablaux. Ontem, ela promoveu um espiritual vernissage, com o lançamento do livro "Mil Anos de Arte", do ex-religioso Adriano Colangelo, professor e estudioso de História de Arte. Ceres também é ex-religiosa, voltada, agora, como artista plástica, para temas que lembram seus anos de noviciado no Interior do Rio Grande do Sul. xxx
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