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Noiva Nervosa

Afinal, os bons filmes chegaram

Com sete indicações ao Oscar e saudado, internacionalmente, como um dos melhores filmes do ano, "Os Gritos do Silêncio" (The Killing Fields) estréia, hoje (Cine Astor, 4 sessões), substituindo a outro (excelente) filme também nominado ao prêmio máximo de cinema: "Broadway Danny Rose", que valeu a Woody Allen a indicação como o melhor diretor, troféu que já obteve há 7 anos passados com "Annie Hall" (Noivo Neurótico, Noiva Nervosa).

O amor segundo o carioca Brickman

MARSHALL BRICKMAN, o diretor e roteirista de "Amor Tem Seu Preço" (cine Astor, 5 sessões) é carioca. Incrível mas verdadeiro. Está na biografia deste jovem cineasta, publicada no mastodôntico volume referencial de "Variety". Marshall nasceu no Rio de Janeiro, mas, evidentemente, filho de pais americanos, voltou criança para os Estados Unidos. Trabalhou em grupos de música folclórica ("The Tarriers", "The Journeymen") e depois, começou a escrever para televisão, incluindo passagens pela "Candid Camera" e "The Tonight Show".

Noite do Oscar cinquentão

NA noite em que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood comemorou a 50a festa de entrega do Oscar (segunda-feira, transmitida para 44 países, atingindo mais de 250 milhões de telespectadores) o momento em que o elegante e sofisticado público presente no Dorothy Chandler Pavillion, em Los Angeles, demonstrou maior entusiasmo e sinceridade nos aplausos foi quando a veterana atriz Olivia de Havilland, 62 anos, ao som do "Taras Theme", que Max Steiner (1888-1971) compôs para "E O Vento Levou" (1939), entregou um Oscar especial a Maggie Booth, que há 62 anos trabalha como

Neurótico Woody em Curitiba

Os três Oscar atribuídos há 10 dias a Woody Allen melhor filme ("Noivo Neurótico, Noiva Nervosa", a partir de amanhã no Cine Rivoli, 4 sessões diárias), roteiro e direção, tiveram um natural reflexo: sábado, 810 pessoas superlotaram o Cine Astor, na sessão da meia-noite, para assistir "Tudo O Que Você Quis Saber Sobre Sexo e Nunca Teve Coragem de Perguntar", em reprise, dentro do ciclo que Jayme Tavares programou em homenagem ao ator-cineasta mas badalado do momento.

Cenas de um casamento (I)

Apenas uma coincidência faz com que "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa" (Cine Rivoli), esteja em exibição na mesma semana em que "Constantine" lota o auditório Salvador de Ferrante todas as noites. O filme de Woody Allen é, aparentemente, uma comédia que faz sorrir. A peça de Somerseset Maugham é uma comédia que faz o empetelecado público dar sonoras gargalhadas. Entre ambos - o filme e a peça - o único ponto em comum é que tratam de um mesmo tema o casamento ou o relacionamento afetivo/sexual/conjugal. Afora disto, qualquer outra aproximação é total perda de tempo e espaço.

Cenas de um Casamento (II)

Costuma-se dizer nos Estados Unidos que a Califórnia é um "outro" pais e um outro estado... de espirito. Numa das cenas de "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa" (cine Rivoli, 4 sessões), o personagem Alvy Singer (Woody Allen) diz ao seu amigo Rob (Tony Roberts) que recusa-se a viver numa cidade (Los Angeles), onde "a grande vantagem cultural é poder dobrar à direita com o sinal vermelho". Mais do que uma piada de efeito apenas regional, a colocação que Allen faz, assim como tantas outras, ajuda a caracterizar neste seu filme intensamente autobiográfico, uma espécie de contradição urbana.

Perspectivas da Semana

Uma semana de excelentes opções para o espectador de bom gosto, que exige algo mais do cinema. Woody Allen, o genial e premiado ator-diretor-roteirista; em dose dupla: "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa" (Annie Hall), desde ontem no Cine Rivoli, para uma carreira de, no mínimo, dias semanas. No Astor, em sessões à meia noite, Jayme Tavares está reprisando os filmes anteriores de Allen: na semana passada, 810 pessoas superlotaram o cinema de (apenas) 500 lugares para rever "Tudo Que Você Sempre Quis Saber Sobre O Sexo...".

Perspectivas da Semana

Com "A Dama do Lotação" (1977, de Neville D'Almeida), merecendo um lançamento nacional ultra bem promovido, precedido de maciça campanha em "out-doors" por toda cidade, o produtor Luiz Carlos Barreto pretende repetir o sucesso de "Dona Flor e Seus Dois Maridos". O roteiro de Nelson Rodrigues é bem mais agressivo do que o humor baiano de Jorge Amado e a presença no elenco da maringaense Sônia Braga, generosamente despida em muitas seqüências, é atrativo para boas rendas nos cines Lido, Astor e São João, onde o filme está em exibição, desde ontem.
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