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Artigo em 31.01.1970

Em várias cidades do Brasil, como Recife, Pôrto Alegre, Salvador, Niterói e até Curitiba, existem projetos para construção de centrais de abastecimento, calcados no exemplo da Ceasa, de São Paulo. Mas os técnicos da Cobal se mostram preocupados com êsse espírito de imitação, alegando que o projeto da Ceasa é de custo altíssimo, pois se trata e uma verdadeira catedral de abastecimento.

Artigo em 18.01.1970

Sòmente em obras do setor de iluminação pública, a Companhia de Fôrça e Luz do Paraná investiu, em 1969, NCr$ 639.093,00 em tôda a sua área de concessão, principalmente em Curitiba e São José dos Pinhais. Foram executados 239 projetos para ligação de 3.883 lâmpadas, das quais 2.117 incandescentes, 1796 a vapor de mercúrio. Foram estendidos 18.455 metros de linhas secundárias e instalados 260 postes de concreto. XXX

Eles & Elas

Oksana Boruszenko, professor do Departamento de História da Universidade Federal do Paraná, retornou da Alemanhã com um título que muitas poucas pessoas possuem na América do Sul: Doutora em História Eslava, com curso de pré-graduação na Universidade Maximiliam, em Munique, uma das mais antigas da Europa.

As filas do INPS

Uma das preocupações do advogado Roberto Serio Corrêa Alves, superintendente do Instituto Nacional da Previdência Social do Paraná, preocupação que também era de seu antecessor, o economista Hiram Guirand (1926-1969), está em encontrar uma fórmula capaz de atender o público, evitando as deprimentes filas que diàriamente se formam defronte os ambulatórios. Na quinta-feira, o jornalista José Joaquim, perdeu a manhã e irritou-se bastante com o problema. Decidido a renovar a sua matrícula no INPS - pôsto da Rua Visconde de Guarapuava, Zé Madrugou e entrou na fila às sete horas da manhã.

Pobre Minas

1970 inicia com excelentes perspectivas para a economia e o desenvolvimento do Paraná mas convém, nesta ocasião, olhar para outros Estados para sentir aquilo que se poderia chamar de "o milagre paranaense". Estado jovem, até há algumas décadas relegado [à] condição de província em têrmos de economia e política, o Paraná é hoje um exemplo nacional.

Celina & Z

Celina Luz, uma jornalista que iniciou sua carreira em Curitiba, há sete anos, como colunista social do jornal "Última Hora", edição do Paraná, faz sua estréia como tradutora em "Z", romance de Vassilis Vassilikos, num trabalho em que teve a colaboração de Marcos Ribas de Fariaas. Depois de trabalhar três anos na imprensa curitibana, Celina morou quase dois anos em Paris - inicialmente como bolsista do Govêrno Francês e posteriormente como correspondente do "Jornal do Brasil" - para o qual ainda hoje trabalha, na Guanabara.

Palco/Som/Imagem

O Pianista, Marlon Nobre terminou de gravar, na tarde de sexta-feira, nos estúdios da Phonogram, GB, o << Concerto Breve >> e << Concertino >> - ambas peças de sua autoria, acompanhado pela Sinfônica Nacional, orquestra da qual é regente. Aliás, Marlos Nobre - que no ano passado esteve em Curitiba, participando de um debate sobre música clássica e que ainda este semestre virá apresentar um concerto no Teatro do Paiol - continua sua ascensão, progressiva e segura, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos, como compositor.

Artigo em 01.01.1970

O desenho de longa-metragem que o Cine Rívoli exibirá a partir de hoje, "Pinocchio no Espaço", não foi produzido nos [estúdios] de Walt Disney mas sim pela Universal Pictures, comdireção de um nome desconhecido dos meios cinematográficos, Ray Goosens. O personagem criao pelo italiano Carlo Lorenzini (1826-1890), que se tornou famoso pelo pseudônimo de Collodi, inspirou a Walt Disney um de seus melhores "cartoons", produzido há quase 20 anos e que bienalmente é relançado pela Rank em todo o mundo.

Artigo em 20.01.1970

A promessa feita pelo poeta e jornalista Amaral Rapôso de que não fará uso de verbo em seu discurso de posse na Academia Maranhense de Letras continua a provocar discussões entre a "inteligentzia" curitibana. Jamil Snege, da Academia de Letras José de Alencar e que comentava na semana passada o fato, descobriu precedentes para o caso: o professor Antonio Sá, em 1915 e 1918 pronunciou dois discursos em qua não fêz o uso e nenhum verbo, sendo que em um deles se deu ao luxo de dispensar a letra "a". XXX
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