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A Testemunha

Veja o filme, leia o livro e ouça o disco

Há dois anos, a premiação de "Entre Dois Amores" (Out of Africa, 85, de Sidney Pollack) provocou o "descobrimento" da escritora dinamarquesa Isak Dinensen, em cujos livros autobiográficos o roteirista Kurt Leudke baseou-se para "Out of Africa" que levou os Oscars de melhor filme, direção, roteiro adaptado, fotografia (David Watkin), trilha sonora (John Barry), direção de arte e som. Só meses depois que o filme chegou ao Brasil, foi que as editoras animaram-se a começar s publicar os romances de Isak Dinensen, uma das grandes escritoras deste século.

Um novo mercado que abre com o cinema em sua casa

Definitivamente consolidado no Brasil, o vídeo-tape trouxe um novo tipo de consumidor cinematográfico: aquele que sem deixar o conforto doméstico recorre às locadoras para assistir aos filmes do momento. Isto porque embora o acervo de muitas locadoras ultrapasse 2 ou 3 mil títulos, 80% dos interessados concentra-se apenas na produção mais recente, muitas das quais lançadas - em cópias seladas ou (principalmente) pirateadas - simultaneamente à exibição dos filmes nos circuitos comerciais.

Os melhores títulos lançados durante 86

Pouco a pouco, organizam-se as distribuidoras de videocassetes no Brasil. Assim, em 1986 apareceram diversas empresas que, legalmente, estão colocando títulos no mercado, devidamente selados e respeitando os direitos autorais. A partir de agora já é possível começar a se estabelecer um novo ranking: os dez melhores títulos de tapes colocados à disposição das locadoras e videomaníacos.

Violência, gay & Mônica, as estréias desta semana

Apenas 4 estréias - e uma delas em horários especiais, destinada a permanecer 90 dias em cartaz: "Mônica e a Sereia do Rio" (Cine Plaza, sábados e domingos, 10,11,12 e 13 horas). Há um filme de Ozualdo Candeias, um dos mais criativos cineastas brasileiros - e que se encontra em Curitiba, a convite da Cinemateca, dando um curso prático de produção cinematográfica (paralelo à retrospectiva de sua obra): "A Opção" (Cine Groff, desde ontem).

E o Brasil entrou na festa!

Para que negar? A torcida será por "O Beijo da Mulher Aranha", amanhã à noite, na festa de entrega do Oscar, no Dorothy Chandler Pavillion, em Los Angeles - um superespetáculo que se repete a cada ano, com todo o luxo e efeitos especiais que uma festa dessa dimensão tem direito. E com uma audiência mundial, o que valoriza cada vez mais esta festa do cinema, sempre no fim de março ou primeiros dias de abril.

O boneco dourado que ilumina sonhos

Dessa vez, pelo menos três dos cinco filmes que amanhã à noite concorrem ao Oscar já são conhecidos do público: "A Testemunha" permaneceu várias semanas no Condor, no ano passado, retornou posteriormente no Lido I e em breve deve ter uma terceira reprise, caso seja o vencedor. "O Beijo da Mulher Aranha" está lotando o Palace-Itália desde quinta-feira e ali permanecerá no mínimo por dois meses, na previsão de Antoninho Pereira Coelho, o gerente da casa, acostumado ao lançamento de filmes de grande sucesso ("Os Deuses devem estar Loucos", "Amadeus").

Comédias e reprises em época de férias

Julho começa com a reprise do clássico da nostalgia - Casablanca, de Michael Curtiz, produção de 1942, e que há quase 50 anos resiste ao tempo como exemplo melhor do cinema romântico. Seu relançamento, em cópia nova, no cine Itália, faz parte do esforço de João Aracheski, executivo da Fama Filmes, em transformar aquela sala numa espécie de "Paissandu Nostalgia" local, a exemplo do que ocorre no Rio de Janeiro. Depois de Casablanca, serão reprisados Roma, 1972, de Fellini - um dos menos conhecidos filmes do mestre italiano - e Quanto mais Quente melhor, 1959, de Billy Wilder.
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