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Zuza Homem de Mello

Zuza, o homem certo para iluminar a nossa cultura

Luzes acendendo-se no final do túnel da cultura oficial: ontem, em Brasília, tomou posse como diretor do Departamento de Cooperação e Difusão Cultural da Secretaria de Assuntos Culturais, o jornalista José Eduardo Homem de Mello. Em menos de um mês, entre sua apresentação ao secretário da Cultura do governo Collor, Ipojuca Pontes, ao decreto com sua nomeação - publicado no "Diário Oficial da União" no dia 2 do corrente, Zuza - forma afetiva com que José Eduardo é conhecido - teve aprovação imediata de seu nome. E a repercussão pela escolha não poderia ser melhor. xxx

O sentimento do jazz com belas reedições

Dentro das reedições do MCA/Impulse, que a WEA fez recentemente, destacam-se três outros ótimos álbuns da série "The Feeling of Jazz". O primeiro deles traz momentos iluminados do encontro de Duke Ellington (1989-1974) [?] com Coleman Hawkins, de quebra mais Johnny Hodges, Ray Nance, Laurence Brown, Aaron Bell, Harry Carney e Sam Woodyard em standards como "Limbo Jazz", "Mood Indigo", "You Dirty Dob", "The Recitic", uma homenagem "Ray Charle's Place", entre outros momentos perfeitos. Ellington e Hawkins dispensam comentários.

Eterno Duke Ellington

Nem tudo começou com Satchmo e Duke, mas, sem dúvida, que eles foram os maiores e são, com razão, anos depois de já terem desaparecido, os que ainda mais identificam o jazz. Ambos viveram bastante, deixaram centenas de gravações e fizeram excursões por todo o mundo levando o jazz - incluindo o Brasil - em suas tournées.

Em dez discos, a saudade do melhor da Bossa Nova

Os trinta anos da Bossa Nova - que poderia ter suas comemorações até retroagidas para 1988, considerando-se que a gravação-marco do movimento que modificou a MPB foi mesmo "Canção do amor demais", produzido por Irineu Garcia, para a Festa, reunindo Elizeth Cardoso às primeiras parcerias de Vinícius e Antonio Carlos Jobim - e tendo ao violão o baiano João Gilberto com sua batida diferente - proporcionaram que dezenas de gravações - e algumas publicações - se voltassem a esta efeméride.

Em forma de oração!

Desde quarta-feira, quando se confirmou a gravidade da doença de Elizete Cardoso, o Carnaval entristeceu. E todos os que amam a nossa melhor música colocam o seu pensamento positivo para que a Divina dê a volta por cima e se restabeleça. Falar de Elizete Cardoso, cujos 70 anos a serem completados em 16 de julho, justificaria toda uma série de comemorações, é redundância.

All That's Jazz

Redes nacionais de televisão abrem espaços para programas jazzísticos, Zuza Homem de Mello, 54 anos, um dos maiores experts na área, começa a produzir e apresentar na TV-Cultura de São Paulo o Jazz Brasil. Cada vez surgem maiores espaços para o jazz. O Free Jazz é um evento hoje totalmente consagrado e, naturalmente, até mesmo as gravadoras que durante anos insistiram em ignorar o gênero começam a investir em sólidas edições.

Bluebird chega ao Brasil

O primeiro grande lançamento de jazz neste ano foi o pacote de oito álbuns da Bluebird, etiqueta ligada ao grupo RCA - no Brasil BMG/Ariola, que havia sido programado para dezembro, mas que, afinal, só saiu no final de janeiro. Apesar disto, quem já conhecia da edição americana esta preciosa coleção - como Zuza Homem de Mello - não teve dúvidas em incluí-la como das melhores do ano, especialmente o magnífico "And his Mother Called him Bill", o melhor de todos os discos do pacote - e um dos maiores momentos da carreira de Duke Ellington.

Afinal, um novo modismo ou ritmo muito dançante

Pinduca sempre foi mais o careca personagem das histórias-em-quadrinhos dos anos 40/50 (hoje praticamente esquecido) do que o nome artístico de um paraense que há quase 20 anos grava discos com um ritmo característico de seu Estado: a lambada. Fafá de Belém, oportunisticamente, no início da carreira, pensou em aproveitar o calor da lambada - que também teve incursões da maranhense Alcione e de outras cantoras. Mas, na verdade, nenhuma emplacou e Pinduca continua a ser conhecido apenas na região Norte.

Se não dá para ver ao vivo, console-se com as gravações

A cada ano, o conselho consultivo do Free Jazz, do qual fazem parte experts na área como Zuza Homem de Mello (em Cascavel neste fim de semana, integrando o júri do XVII Fercapo), programam criadores da mais alta voltagem, não só entre os já consagrados, como aqueles que estão aparecendo nos últimos anos com propostas novas. Isto explica a presença de um inovador como o saxofonista John Zorn, cujo primeiro elepê aqui lançado há poucos meses (pela WEA), surpreendeu mesmo aos ouvidos mais abertos.

O som da gente em New York

Nova York - Na tarde de terça-feira, 7, após um repórter do caderno de espetáculos do "The New York Times" ter entrevistado demoradamente o múltiplo instrumentista Hermeto Pascoal, no hotel Loews & Summit, na Lexington Avenue, fez questão de fotografá-lo no Town Hall, teatro no qual aconteceu nos dias 10 e 11 as apresentações dos músicos do Som da Gente. Profissional experiente, acostumado a fotografar grandes personalidades artísticas, a emoção o dominou quando, ao piano, o albino bruxo alagoano, começou a dedilhar alguns temas.
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