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Zuza Homem de Mello

E 27 anos depois, a BN volta ao Carnegie

A vodka é a mais recente musa inspiradora de Antônio Carlos Jobim. Há exatamente 11 dias, noite de 15 de março, no superlotado Carnegie Hall, em Nova Iorque, o mais importante compositor brasileiro - e considerado um dos cinco melhores contemporâneos - mostrou a sua mais nova composição: " Absolutilly [Absolutely]", letra em inglês, como todas suas obras, perfeita estruturalmente.

Se não dá para ver ao vivo, console-se com as gravações

A cada ano, o conselho consultivo do Free Jazz, do qual fazem parte experts na área como Zuza Homem de Mello (em Cascavel neste fim de semana, integrando o júri do XVII Fercapo), programam criadores da mais alta voltagem, não só entre os já consagrados, como aqueles que estão aparecendo nos últimos anos com propostas novas. Isto explica a presença de um inovador como o saxofonista John Zorn, cujo primeiro elepê aqui lançado há poucos meses (pela WEA), surpreendeu mesmo aos ouvidos mais abertos.

No campo de batalha

Devido a desorganização do Festival Latino-Americano de Artes, em Brasília, a agenda de Gilberto Gil acabou tumultuada: sua apresentação marcada para o último domingo foi cancelada porque ao invés dos 20 mil espectadores aguardados no Estádio Nilson Nelson apareceram menos de 2.000 mil. Assim, foi transferido para ontem o seu show. Com isto, ele chega só de tarde, neste sábado, para ensaiar o espetáculo patrocinado pela BASF que acontece amanhã no Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto. xxx

Zuza na direção faz um belo espetáculo com Gilberto Gil

Habitualmente crítico de espetáculos - função que exerceu por mais de 10 anos em "O Estado de São Paulo", Zuza Homem de Mello está agora no outro lado do rio: desta vez é o diretor de um espetáculo que após estrear em Curitiba (domingo, 13), tem apresentações no Rio de Janeiro (Canecão, hoje) e São Paulo (Anhembi, sexta-feira e sábado): Gilberto Gil, Dominguinhos e uma nova cantora baiana - Margareth Menezes.

Chovia lá fora mas Carolina e Fafá faziam a magia da música

Foi daqueles momentos encantados que ficarão sempre na memória. Dia 6 de março de 1986, Rio de Janeiro, IV Encontro dos Pesquisadores de Música Popular Brasileira, realizado no auditório do Museu Nacional de Belas Artes. Hermínio Bello de Carvalho, diretor da divisão de MPB do Instituto Nacional de Música e grande artífice do encontro dos que pensam e se preocupam com a memória musical, programou um espetáculo com grandes nomes dos anos de ouro de nossa música - pessoas maravilhosas, em plena forma, mas que na cruel máquina artística brasileira são esquecidas.

Um encontro único agora para todos

Um encontro raro, perfeito, único: a pianista Carolina Cardoso de Menezes, 73 anos, completados no último dia 27 de maio e o violinista Fafá Lemos (Rafael Lemos Júnior), 78 anos - completados no dia 19 de fevereiro, gravaram entre os dias 13 a 16 de janeiro deste ano, no Estúdio Eldorado, em São Paulo, um álbum que não só estará entre os dez melhores do ano como, particularmente, para nós tem um significado especial: sua concepção nasceu inesperadamente, durante um jantar no apartamento de Carolina, no Rio de Janeiro, há três anos. xxx

Um júri categorizado

Durante quase seis meses os 20 membros do júri ouviram mais de 300 discos de música feita no Brasil, lançados por gravadoras ou etiquetas independentes, para selecionar as premiadas - que serão anunciadas hoje à noite. O júri teve a seguinte formação: Amado Batista, Antônio Cícero, Arthur Moreira Lima, Joyce, mestre Marçal, Paulo Moura, Thales Pan Chacon, Cláudia Matarazzo, Luiz Fernando Magliorca, Maurício Kubrusly, Nando Cordel, Zuza Homem de Mello, Tárik de Souza, José Maurício Machline, Dulce Quental, Dominguinhos, Eduardo Araújo, Aramis Millarch, Hermínio Bello de Carvalho e Paulo Braga.

A noite de Cazuza na dignidade da coragem

Quando Cazuza entrou pela terceira vez no palco do Golden Room, na noite de terça-feira, 25, para receber o troféu que "Brasil" mereceu como música do ano, tirou o turbante - marca registrada de seu visual - e comentou: - Este turbante eu comprei em Nova York. É um turbante palestino que eles usam em conversações de paz. Na guerra, o turbante é vermelho. Hoje eu estou numa noite de paz.

Atenção, afinal temos a nossa Orquestra Brasileira de Música

Graças ao generoso patrocínio do Bamerindus, o Som da Gente, etiqueta que há oito anos se dedica a valorizar a música instrumental brasileira pôde realizar, nos dias 10 e 11 de março, no Town Hall, em Nova Iorque, a maior promoção já feita para a divulgação da música instrumental brasileira nos Estados Unidos.
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