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Zuza Homem de Mello

Em Minas, um exemplo de seminário musical

Cada vez mais é de se lamentar que a politicagem, ignorância e falta de visão das administrações públicas do Paraná tenham destruído promoções culturais que, se tivessem mantido a continuidade, estariam hoje consagradas. Os cursos e festivais internacionais de música, idealizados há mais de 20 anos, quando do governo Ney Braga - e que cresceram durante a administração Paulo Pimentel - no momento em que atingiam um reconhecimento fora das fronteiras foram interrompidos.

Pelão faz mais um belo LP-documento

A MPB deve muito a Pelão - João Carlos Botezelli, um dos maiores defensores de nosso patrimônio musical. Produtor de lps históricos como os de Cartola, Adoniram Barbosa e a série "História das Escolas de Samba do Rio de Janeiro", Pelão foi um dos talentos que ajudou a Marcos Pereira (1930-1980) a formar um catálogo marcante. Por todos os lugares em que tem passado - gravadoras, rádios, estações de televisão etc., Pelão deixa a marca de seu talento, de sua brasilidade, sempre corajoso na defesa de nossa melhor música popular.

Nos brindes, os melhores discos

Em qualquer lista criteriosa sobre os melhores lançamentos da música popular ocorridos em 1985, forçosamente vários itens estarão ocupados por produções independentes e, mais especificamente, por alguns brindes patrocinados por empresas e instituições. Cada vez mais voltados a prestigiar a cultura brasileira, os mecenas de nossa arte estão possibilitando realizações de ótimos documentos sonoros.

Geléia Geral - Da volta de Taylor à dupla do Sudoeste

Animado pelo sucesso que fez no Rock In Rio, há um ano, o suave baladista James Taylor, 38 anos, criador de muitos êxitos nos anos 60, voltou a um estúdio para fazer um novo LP. Reunindo desde uma revisão da balada "The Man Who Shot Liberty Valance" que Burt Bacharach e Hal David compuseram em 1962 para o clássico western "O Homem Que Matou O Fascínora" de John Ford, até uma (dispensável) homenagem ao Brasil ("Only a dream in Rio"), James prova que é um dos poucos e sólidos talentos que sobreviveu ao comercialismo do rock.

Uma denúncia sobre o colonialismo musical

Um objetivo e corajoso documento, versando 9 pontos básicos sobre questões da música e da cultura brasileira, resultou de quatro painéis realizados durante os dias 8 a 10 de novembro, na cidade de Carazinho (60 mil habitantes, 284 km de Porto Alegre), reunindo nomes representativos da música brasileira.

Simone, a star que inaugura o Palace

Algumas das exigências da cantora Simone para as duas apresentações que fará no Show Palace, dias 24 e 25, inaugurando essa super-casa de espetáculos: 17 passagens aéreas, Galáxie Branco para o transporte, segurança e naturalmente, hotel de luxo. O cachê não foi divulgado, mas deve passar dos Cr$ 150 milhões, livres de quaisquer despesas.

Artigo em 19.01.1985

Após permanecer paralisado por alguns meses – desde a trágica morte do jornalista Jorge de Castro – volta a circular "Todos Nós", house organ do conglomerado Banestado. O novo editor é o jornalista Tadeu Petrin que está preocupado em que o pessoal da casa participe com artigos.

Artigo em 22.01.1985

Aos poucos, alguns edifícios de Curitiba estão com as fachadas submetidas a um processo de lavagem e pintura, dando melhor aspecto ao centro. Um, que passou por completo mack-up foi o Terranova na Rua Voluntários da Pátria. Já a pintura do quase cinqüentenário edifício Carvalho Loureiro (Rua XV, esquina com Barão do Rio Branco), pertencente aos herdeiros do vereador Elias Karam, está tendo os trabalhos dirigidos por três arquitetas de nomes repletos de consoantes: Virgínia Kleine Alber, Tania Ganstechf e Rebeka P. K. Tabatschnicizik.

Exemplos que vêm do Sul

No Rio Grande do Sul, onde os festivais nativistas já chegaram a alcançar mais de 50 realizações anuais, o grande mérito das promoções está na continuidade e, especialmente, em que são organizados por instituições que independem do oficialismo. Assim, a própria iniciativa privada garante que o Musicanto, de Santa Rosa (de 20 a 24 de novembro próximo, a terceira edição) possa oferecer os maiores prêmios já conferidos num festival competitivo de MPB (um automóvel Ford Scort, zero quilômetro, ao primeiro classificado, e mais Cr$ 30 milhões aos demais destaques).

Presença de Denise e programa de Zuza

A estrela sobe. A iratiense Denise Stocklos, hoje o primeiro nome da mímica no Brasil, continua na maior evidência, requisitada para o que existe de melhor em termos artísticos. Por exemplo, desde o dia 27 de fevereiro, é a única artista fixa do projeto Women, realizado no Teatro Sesc-Pompéia, dentro das comemorações que o Sesc-São Paulo idealizou para lembrar o Dia Internacional da Mulher (8 de março).
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