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Secretaria da Cultura

Agora em LPs os sons do X Festival de Londrina

Em julho de 1990, quando da realização do 10º Festival de Música de Londrina, a professora e pianista Cloris de Souza Ferreira, uma das executivas do evento, estava preocupada pela impossibilidade financeira dos belos concertos que estavam acontecendo serem registrados num disco. A verba do Festival não permitia qualquer produção e a única opção seria conseguir o patrocínio da iniciativa privada. Sabendo que a alta direção da Firestone estaria reunida no salão de convenções do Hotel Bourbon, Cloris solicitou ao hoteleiro Roberto Vezozo que a apresentasse aos executivos da multinacional.

Como será o day after da cultura no Paraná?

Seja por não acreditarem no potencial do eleitorado que se preocupa - e participa - da questão cultural, seja por necessidade de concentrarem as tônicas de suas campanhas em temas mais diretamente ligados à população - economia, custo de vida, mercado de trabalho, combate à corrupção etc. - o fato é que até agora, faltando apenas sete dias para as eleições, nenhum dos candidatos ao Governo se deteve em discutir como vai tratar a cultura no Estado.

"Carpe Dies", a poesia de Sérgio e os amigos

Paralelamente à produção do disco "Optimus in Habbeas Coppus", o engenheiro (e poeta) Sérgio Bittencourt também viabilizou uma coletânea de poetas paranaenses contemporâneos: "Carpe Dies" - inspirado em "A Sociedade dos Poetas Mortos" - está em fase final de produção, "dependendo apenas de um sopro de colaboração da Secretaria da Cultura para ganhar a impressão" diz Serginho, que anteriormente já havia financiado a edição de "Sete Quedas da Paixão" de Eduardo Hoffman, companheiro de corpo & versos.

O romantismo de Laura, poeta negra da cidade

Se não fosse a memória de Helena Kolody talvez nunca mais fosse lembrado o nome de Laura Santos. A nossa maior poeta (que muitos insistem em chamar poetisa) em respeitadas entrevistas, sempre tem lembrado os méritos de Laura Santos, a única poeta que nasceu no Paraná e que morta há apenas nove anos, ficou totalmente esquecida dos "estudiosos" de nossa literatura, mesmo tendo três livros publicados em vida, todos em 1953. "Sangue Tropical" (que chegou a ser premiado pela Academia José de Alencar), "Poema da Noite" e "Desejo".

Maringá faz seu festival de vídeo

Primeira tentativa de fixar uma mostra de vídeo competitiva no Paraná - o que já acontece com atraso em relação a outros Estados - o Fest Vídeo - Festival Nacional de Vídeo, iniciado na segunda-feira, 26, em Maringá, e que ganha maior destaque neste fim de semana, veio provar a timidez dos videomakers dos Estado: apenas quatro trabalhos de realizadores paranaenses foram selecionados para disputarem as premiações - no valor total de Cr$ 500 mil - nas categorias de ficção e documentário.

A batalha cultural

Embora jure que não quer nem ouvir falar em formação de seu secretariado, o governador eleito Roberto Requião não pode evitar especulações. Para a Secretaria da Cultura, há dois nomes em alta: a professora Maria Cristina Vieira, presidente da Fundação Avelino Vieira, diretora do grupo Bamerindus, e primeira vice-presidente da Associação Comercial, e a arquiteta Jussara Valentim, que foi diretora administrativa da Fundação Cultural na gestão de Requião.

Maranhão mostra nosso teatro em caricaturas

Há quase 50 anos em Curitiba, um dos fundadores do Teatro do Estudante do Paraná - grupo ao qual se dedicou por toda sua vida - Armando Maranhão é uma das memórias de nossa vida cênica. Modesto, sem buscar a autopromoção, Maranhão - nascido no Estado que carrega em seu sobrenome - tem um curriculum dos mais expressivos nas batalhas do teatro amador e foi, sem dúvida, um dos três maiores amigos de Paschoal Carlos Magno, fundador do Teatro do Estudante do Brasil (1938) e que se dedicou, até a sua morte, a realizar congressos, festivais e outros eventos culturais.

Maritza e Mara, as jinglistas políticas

Mais um espaço conquistado por mulheres de talento: a produção de jingles para campanhas políticas. Pelo menos duas intépretes-compositoras da cidade estão tendo meses de vacas-gordas graças a harmonia de suas vozes e aliado ao prazer de engordar suas cadernetas de poupança com remunerações que nunca antes tiveram pelos seus (en)cantos, ainda estão sendo bastante escutadas - embora no anonimato que faz com que o trabalho de promoção política fique na efemeridade de sua utilização.

Centenário de Guido Straube, um homem que amou a nossa natureza

É lamentável que os recursos do setor de editoração da Secretaria da Cultura sejam limitados pois muitas obras importantes para o melhor conhecimento de nosso Estado continuam inéditas - sem maiores chances de ganharem publicação. Só o professor Ernani Costa Straube tem dois livros prontos, que mereceriam publicação: um é a história do próprio prédio da Secretaria da Cultura, antigo Gymnasium Paranaense, objeto de uma detalhadíssima pesquisa, ilustrada com dezenas de fotografias. Os originais encontram-se há mais de um ano na Secretaria.
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