Valêncio Xavier
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Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 14 de novembro de 1987
Ainda é pequena a oferta de musicais. Raramente as distribuidoras se dispõe a editar um tape com jazz ou clássico, quando muito apostando no público jovem. Por exemplo, a Network coloca agora na praça dois concertos pop, gravados ao vivo: "Iron Maiden, Rainbow" direção de David Millier, com os grupos de heavy metal num show ocorrido em Londres já há seis anos.
Zé ajuda amigo Adami e vai para o Canadá
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 11 de dezembro de 1987
Há dez dias, José Maria dos Santos foi ao caixa do Hospital da Cruz Vermelha e deixou um cheque pessoal, no valor de Cz$ 40 mil, pré-datado, para que fosse liberada a saída de seu colega Irineu Adami que ali estava internado há duas semanas.
- "Foi a única solução para cobrir a dívida. Dei o cheque, o Irineu foi para casa e agora estou levantando o dinheiro" - explica Zé Maria.
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E o Poty fala no vídeo que documenta o seu novo mural
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de dezembro de 1987
Compadre Poty está feliz. Ele que já fez dezenas de murais ao longo destes 40 anos de arte pelo Brasil afora está orgulhoso de, 34 anos depois, ter podido completar o que havia sido planejado quando o Palácio Iguaçu estava sendo construído no ano do centenário da Emancipação Política: um mural de 17,20 por 6,50 metros, no qual, mais uma vez, coloca toda sua arte e visão de seu Estado - do qual é o artista maior.
A temporada do livro de arte está aberta
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 18 de dezembro de 1987
Uma nova atividade vem crescendo nos últimos anos: a de produtor de brindes culturais. Exige talento, dedicação, competência e, naturalmente, bons contatos. O trabalho geralmente aparece ao final de cada ano e nem sempre o nome do produtor é revelado - aparecendo, naturalmente, o mecenas que possibilita que um belo livro ou disco seja alvo das atenções.
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No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 18 de dezembro de 1987
Mulheres elegantes e sensíveis lançando livros de poesia: a advogada Sully Vilarinho, parnanguara, 45 anos, 3 filhos, estréia com "Praia Mansa", que autografou quinta feira, 17, no Centro de Letras do Paraná. Já sua amiga Gladys Gama França autografará seu novo livro no dia 21, no estúdio Krieguer, enquanto que Nadyegge Almeida lança seu livro na galeria Documenta.
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Já no copião as "Crônicas da Paixão"
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 21 de fevereiro de 1988
O projeto mais audacioso da chamada "Turma do Balão Mágico" - a afetuosa designação de um grupo de cineastas com idade que vai dos 15 aos 30 anos, reunidos em torno da Cinemateca do Museu Guido Viaro, é "Crônicas da Paixão", seis sketches com "histórias diferentes, mas personagens comuns" - como explica um dos líderes do grupo, Nivaldo Lopes - o Palito, autor da história com o longo título de "Foi Besteira tua, Pensar que nós nos Amávamos".
Os frutos da mostra para o nosso cinema
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 11 de outubro de 1987
As questões são amplas, polêmicas e, obviamente, jamais se esgotariam num debate de 3 ou 4 horas. Também seria ingenuidade pretender que de uma exposição verbal possa resultar as soluções para tantos problemas levantados. Mas numa sociedade democrática, na qual a arte e a cultura devem ser analisadas também, objetivamente, na relação industrial e de consumo, questões relacionadas como a literatura, o roteiro, a música e a imprensa no cinema brasileiro cabem perfeitamente dentro de um evento cultural abrangente.
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No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 11 de outubro de 1987
Uma feliz frase do roteirista e diretor Jorge Duran, que logo na abertura da mesa-redonda sobre literatura e roteiro no cinema brasileiro provocou reflexões "o roteirista é quem reorganiza o material num universo novo". Logo depois, Valêncio Xavier, provaria através de uma análise de "O Anjo Azul", que "um mau roteiro pode resultar num clássico". Valêncio, com sua forma espontânea de abordar um assunto, mostrou as incoerências do roteiro deste filme alemão, dos anos 30, que se tornou, entretanto, um dos mais famosos do mundo - e o marco da carreira de Marlene Dietrich, ("Lola Lola").
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Os roteiristas e seu trabalho
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de outubro de 1987
Não é comum a possibilidade de reunir cineastas-roteiristas que, nestes últimos anos apresentaram trabalhos do vigor de "Sargento Getúlio" (do romance de João Ubaldo) e "Fronteiras das Almas" (exibido na terça-feira, 6, Lido I) como Hermano Penna; Pedro Jorge de Castro, que levou a tela um dos mais belos contos de Herman Lima ("Tigipió"); Jorge Duran, que antes de fazer o seu primeiro e elogiado longa "A Cor de Seu Destino" (em exibição no cine Ritz, 2ª semana) já vinha, há 12 anos, trabalhando como roteirista no Brasil; a crítica Pola Vartuck, de "O Estado de São Paulo" e nome de ma
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Uma estréia à japonesa com atraso de 29 anos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de março de 1988
Com atraso de nada menos que 29 anos, os curitibanos podem conhecer um filme de Yasujiro Ozu (1903-1963), cineasta japonês que entre 1927/62 realizou 54 filmes marcados por personagens comuns, comédias doce-amargas - "um estilo sóbrio e jansenista, de uma simplicidade e orientalismo absoluto" como escreveu Rubens Ewald Filho em seu "Dicionário de Cineastas". (Em exibição no cine Groff).