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Valêncio Xavier

Jornalista, dramaturgo e cronista de nossa cidade

Embora os registros da morte de Eddy Antônio Franciosi tenham citado apenas como ex-colunista social, o seu trabalho de jornalista foi muito além. Repórter antes de tudo, foi autor de duas séries de reportagens que marcaram época. Vestindo-se e maquilando-se como mendigo, percorreu durante dois dias as ruas de Curitiba para sentir de perto, como a população tratava - e como viviam - os pedintes nos anos 50.

"Romero", denúncia de utilidade pública

Para driblar a crônica crise de falta de recursos, que normalmente inviabilizaria qualquer promoção, o sempre criativo Valêncio Xavier está realizando no Museu da Imagem e do Som um curso sobre cinema documentário que vem tendo ótima freqüência e bons resultados. O próprio Valêncio, um apaixonado pelo documental, faz as palestras e, com seus contatos preciosos, conseguiu clássicos momentos do cinema documentário, que, em vídeo, estão revelando para uma nova geração a importância do olhar cinematográfico sobre a realidade.

Moraes Neto revive valsas num espetáculo de Gersinho

Há algum tempo, Leon Barg estava em seu escritório quando teve a melhor surpresa ao receber um visitante inesperado: - "Boa tarde, meu nome é Moraes Neto!" Leon quase se assustou. Afinal, há muito desejava estabelecer um contato com o veterano cantor de rádio, mas não esperava, jamais, uma visita pessoal. Surpresa que aumentou quando ele anunciou: - "É que agora estou morando em Curitiba e não poderia deixar de procurá-lo para cumprimentá-lo pelo seu trabalho na "Revivendo".

No campo de batalha

Devido a um erro de digitação, a abertura do Cine Ópera foi "atrasada" em 6 anos, conforme registro em nossa coluna de ontem: o luxuoso cinema na Avenida João Pessoa (hoje Luiz Xavier), no térreo do edifício Eloísa - construído pelo professor David Carneiro no final dos anos 30 - foi aberto em julho de 1941 (e não em 1947, como saiu) com o filme "Tudo Isto e o Céu Também" (All This and Heaven Too), que o russo mas radicado nos EUA, a partir de 1936) Anatole Litvak (1902-1975) realizou há 50 anos, com Bette Davis (1908-1989) no auge de sua carreira. xxx

No campo de batalha

Edson França Bueno não pode se queixar da falta de mecenato oficial: recebeu Cr$ 200 mil para dirigir "New York por Will Eisner". Agora, é aguardar o resultado, pois a adaptação de personagens de quadrinhos para o palco é sempre arriscado - e até na Broadway tentativas feitas com clássicos como "Ferdinando" e "Popeye" fracassaram. No cinema, os efeitos especiais e super-recursos fizeram de "Batman" e "Dick Tracy" ganhar muito marketing promocional. xxx

No campo de batalha

Enquanto "Memória da Curitiba Urbana", em seu sentido referencial, vai duplicar de circulação a partir do próximo número, o Instituto de Pesquisas e Planejamento Urbano de Curitiba promove um concurso interno para a escolha do nome de seu house organ, que circula há quatro meses. O último número, valoriza o lado artístico de vários funcionários, divulgando cartoons do funcionário Cabral, do Centro de Processamento de Dados. Merecedores de figurarem em qualquer publicação especializada.

Um pouco do Paraná nos cadernos do MIS

Há 17 anos, quando a Fundação Cultural de Curitiba foi criada na primeira administração de Jaime Lerner, uma das primeiras iniciativas foi a edição de uma série de fascículos através da Casa Romário Martins, primeira das unidades voltadas a preservação da história de nossa cidade.

Goethe mostrará o bom cinema feito para TV

Assumindo a direção do Goethe Institut de Curitiba há poucos meses, a professora Birgit Muhlhaus vem realizando um ótimo trabalho. Simpática, competente e experiente - vem de 7 anos de atividades em Buenos Aires, onde deixou grandes amigos e um positivo saldo de trabalho - Birgit começa agora a agilizar o calendário de atividades da instituição, por sinal com uma dinamização cada vez maior em sua área didática (todas as vagas oferecidas para o ensino de alemão neste semestre foram preenchidas em poucos dias).

Helena Kolody, 81 (ou 18?) anos de iluminação poética

Helena Kolody, profissão poeta.Ninguém melhor do que esta ucraniana-brasileira de eterna juventude que os 81 anos parecem apenas um número ao contrário (18), para justificar esta identificação. Helena é brilho, luz, magia - que a faz, há muito, não só a grande poeta do Paraná, mas uma das maiores do Brasil. Se o Rio Grande do Sul tem Mário Quintana, nós temos - para muito orgulho! - Helena Kolody, hoje, merecidamente, tendo sua obra reconhecida nacionalmente.

No campo de batalha

Uma atriz-bailarina começa a se destacar na cidade: é a mignon Mittie Taketani, que está no elenco de "Alice no País das Maravilhas", adaptação e direção de Paulo Maia, que vem sendo apresentada nos fins de semana, 16 horas, no Teatro do Sesi. Baseado livremente no texto de Lewis Caroll, o espetáculo traz Gioavani Soar como Alice, ao lado de um grupo de moças bonitas e talentosas: Cristiane de Macedo, Erika Mignon, Chris Gomes e Eliane Campelli. Os marmanjos no palco são Álvaro Bittencourt, Cleon Jacques, Edson Rocha e Maurício Vogue. xxx
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