Wagner Tiso
Cartola, 70 anos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 11 de outubro de 1978
Hoje, 11 de outubro, Angenor de Oliveira vestirá um bem talhado terno branco e, de braços dados com sua companheira, Zica, de longo verde, entrará às 20 horas na Igreja Nossa Senhora da glória, do Largo do Machado, no Rio de Janeiro, com muita emoção. Os óculos escuros que usa há quase 20 anos, por recomendação médica, evitarão que as centenas de amigos ali reunidos vejam as lágrimas em seus olhos. Pois, por certo, a emoção será grande.
Rock
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 15 de outubro de 1978
Miltom Nascimento reuniu os amigos e fez o segundo volume de seu "Clube da esquina". Desta vez, além de seus tradicionais colegas (ex-integrantes do Som Imaginário), ele aparece ao lado de gente da tarimba de Elis Regina, Chico Buarque, Dori Caymmi e tantos outros que não é necessário falar. Milton, que recentemente provocou elogios da crítica internacional, ao conseguir mais público para o seu espetáculo do que os grandes astros internacionais convidados para o Festival de Jazz de São Paulo, está sem mais palavras, fantástico.
"Nascido para Matar", a melhor estréia da semana
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 21 de janeiro de 1988
Não há o que discutir: o melhor lançamento da temporada - e a primeira grande estréia do ano - é "Full Metal Jacket / Nascido para Matar", de Stanley Kubrick (Cines São João e Itália, desde ontem, em lançamento nacional).
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Discos do Ano
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de julho de 1976
Paulo Moura, 42 anos, 23 como músico profissional, é um exemplo representativo da situação do instrumentista no Brasil. Considerado, por gregos e troianos, como um dos melhores músicos brasileiros e, até hoje, um nome praticamente desconhecido fora dos círculos iniciados em música instrumental. Para sobreviver, Paulo desdobra-se entre atuações em diferentes orquestras, sessões de gravações, aulas particulares e também no Instituto Villa-Lobos, além de clarinetista na Orquestra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Novos Compositores
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 11 de julho de 1976
[dois primeiros parágrafos ilegíveis]
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Novos Compositores
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 18 de julho de 1976
A Tapecar, pequena gravadora que, pouco a pouco, vem formando um dos melhores catálogos de emepebe, lançou em seu último suplemento (junho/76), dois elepes que transportam o ouvinte sensível como uma máquina do tempo, 14 anos passados - na melhor fase da Bossa Nova. Um deles foi o elepe de Bebeto, flautista, baixista, compositor e cantor, ex-integrante do Tamba Trio - e que aqui registramos há duas semanas. O segundo é de um nome mais desconhecido, do qual, infelizmente, são raras as informações: Pacífico Mascarenhas.
Vocalistas - Maria, Flora, Joan etc.
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de abril de 1977
Uma nova fornada de discos de vocalistas nacionais e estrangeiros, em diversos estilos e gêneros. A baiana Maria Creusa, que admiramos desde a sua pouco conhecida estréia em LP, há oito anos passados ("Apolo 11", Discos JB, Salvador, 1969), melhora sempre a RCA Victor lhe dá um tratamento especial. "Meia Noite" (Victor, 110.0014, março/77) a traz em plena forma, com um repertório muito bem cuidado, com arranjos divididos entre Luiz Eça, Antônio Adolfo, Waltel Branco e Geraldo Vespar.
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Os bons sambas de Nogueira e a abertura popular e Ivan Lins
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 17 de novembro de 1974
Em outubro de 1971, no suplemento da Odeon, uma das primeiras produções do paranaense Adelzon Alves, hoje um dos disc-jockeys mais ouvidos da Guanabara (Rádio Globo), era o LP "Quem Samba Fica ..." (Adelzon Alves mete bronca e a moçada do samba dá o recado ..., MFOB 3694).
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Os bons baianos e a suave nostalgia de Jards Macalé
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 23 de junho de 1974
São muitos, e sérios os motivos que nos fazem admirar, como muitos outros brasileiros, o cantor-compositor Paulinho da Viola. E ao seu talento de criador de algumas das mais belas músicas de nosso cancioneiro, belíssima voz, trabalho de produtor que busca valorizar gêneros musicais que estão injustamente esquecidos - como o choro, ou dando uma promoção nacional a anônimos (e maravilhosos) compositores dos morros cariocas, soma-se também a uma salutar influência sobre muitos artistas jovens, que no contato com o seu trabalho tem encontrado novos (e positivos) caminhos para a MPB.
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O eruditor-popular de Gismonti e a grande ternura de Johnny Alf.
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 10 de março de 1974
"Se Vinícius de Moraes existe tudo é permitido".
(Nelson Rodrigues)
Se não fosse um dos três maiores poetas deste País, excelente compositor e grande amigo, Vinícius de Moraes já estaria na história de nossa MPB pôr um fato: o de ter libertado o compositor da necessidade de boa voz para poder interpretar suas canções. Há dois anos, ao longo de um Shevas o Regal, o poetinha confessava: "Eu comecei a cantar somente para dar as minhas músicas a interpretação que eu achava que elas mereciam. Só por isso..."
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