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Walter Hugo Khouri

No campo de batalha

1) - O próprio Fernando Sabino - que estava sendo aguardado ontem deve estar dividido: afinal, duas de suas estórias inspiraram filmes que estão em competição. Ontem foi exibido "O Grande Mentecapto", com um elenco de nomes famosos - Diogo Vilela, Osmar Prado, Luís Fernando Guimarães, Imara Reis (aliás, competindo em vários outros curtas e longas em exibição no festival), Débora Bloch, Antônio Pedro, Regina Casé, Jofre Soares, Emiliano Queiroz, Maurício do Valle e até Cláudio Correa e Castro.

Estão no laboratório os candidatos para Gramado

Dos sete filmes que estão prontos e em lançamento pela Embrafilme neste semestre, apenas dois são inéditos o suficiente para justificar sua participação no XVIII Festival do Cinema Brasileiro de Gramado: "A Faca de Dois Gumes", de Murilo Salles, baseado na novela de Fernando Sabino, com Paulo José, José Lewgoy, Marieta Severo e José de Abreu e "Jardim de Alah", de David Neves.

O novo cinema alemão é a melhor opção nesta semana

Mais um vez o Goethe Institut traz uma informativa mostra do cinema alemão. É de se perguntar, o que seria do cinema alemão se não fosse o Goethe? Há quase 20 anos que esta instituição cultural, com sede em Munique e que se espalha por todo o mundo, vem dando a maior contribuição para a promoção da cultura alemã, em especial do cinema. Se não fosse o trabalho incansável do Goethe, o cinema alemão continuaria a ser desconhecido entre nós - como ficou por mais de duas décadas, no pós-guerra.

Uma chance de conhecer o novo cinema soviético

Poucas estréias mas, em compensação, mais um festival de filmes inéditos, vindos para exibições especiais. Desta vez "O cinema soviético dos anos 80", oportunidade para se conhecer o recente cinema da URSS, que começa a ter repercussão internacional - graças, especialmente, a política de abertura da era Grotchev e liberação de obras censuradas ao mesmo tempo que se possibilita aos realizadores maior liberdade de criação.

A lanterna mágica do mestre Bergman

Aos poucos, a filmografia do mais importante cineasta sueco - e um dos cinco maiores nomes do cinema contemporâneo - Ingmar Bergman, começa a ser colocada a disposição em vídeo.

Os filmes brasileiros para 1989 / Cineastas preparam lote para 89, apesar do péssimo 88

O curitibano Mauro Alice, considerado um dos melhores montadores do cinema brasileiro (há dois anos, em Los Angeles, fez a edição de "O Beijo da Mulher Aranha", de Hector Babenco), encontra-se há mais de um mês no Rio de Janeiro, dando a forma final ao novo filme de Sérgio Resende - "Eu sem juízo, ela doida demais". Depois de "O homem da capa preta" (1986), Resende volta-se a uma ficção, rodada em Barreiras, rica cidade no Interior da Bahia (graças a cultura de soja), na região dos garimpos da Amazônia matogrossense e ainda no Rio de Janeiro.

Videonotas

Representando a Itália no III FestRio (novembro/86), "Il Camorrista" quase valeu a Ben Gazzara o prêmio de melhor ator. Apesar do vigor deste filme de Giuseppe Tornatore - com uma abordagem diferente da Máfia - na época nenhum distribuidor se interessou em comercializá-la no Brasil. Agora, finalmente, há uma cópia em 35mm, no circuito comercial, subproduto de seu lançamento em vídeo, com o título de "O Professor do Crime".

Também na Bahia o cinema vive crise

Nos anos 60, a Bahia era o terceiro pólo cinematográfico do Brasil. Era a época de Glauber Rocha, Roberto Pires, Trigueirinho Neto, entre outros realizavam filmes que marcaram o cinema novo - num ciclo cujas raízes estavam ainda na segunda metade da década anterior e que teve no Clube de Cinema da Bahia, fundado em junho de 1950 pelo crítico Walter da Silveira, figura central (e teórica) do movimento que teria em "Redenção (1959), de Roberto Pires, uma de suas primeiras experiências bem sucedidas.

Filmes para melhorar rendas

Ufa! Os exibidores, parecem respirar aliviados: chegou julho trazendo os filmes para férias, promessas de gordíssimas bilheterias após uma temporada de salas vazias - não só por poucos programas atraentes em termos de qualidade, como, principalmente pelo clima polar que desanima mesmo os mais apaixonados cinéfilos a enfrentarem sessões geladas.

O frio cobriu as estrelas mas imagens brilharam

Iniciado como uma modesta Semana do Cinema Brasileiro o hoje consagrado Festival do Cinema Brasileiro de Gramado tem sua história. E principalmente histórias às margens - como todo bom festival que se preza. Nos primeiros anos era realizado entre janeiro/fevereiro, mas como coincidia com a chamada alta estação turística na paradisíaca cidade na Serra gaúcha, foi sendo deslocado para abril ou maio - procurando colocar-se entre a festa do Oscar e o Festival de Cannes.
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