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A generosidade do júri fez algumas injustiças

O júri da categoria de 35mm, presidido pelo compositor Dori Caymmi, foi generoso na divisão de premiações. De uma posição radical que o próprio Dori defendeu no início - não conceder nenhuma premiação aos longas, por considerá-los de baixa qualidade - a (discutível) abertura de várias premiações duplas, concentração de prêmios e - grande injustiça - a não concessão de premiações nas categorias de roteiro, música original e montagem.

Nas trilhas musicias do cinema brasileiro

Pela própria identidade de sua obra com a utilização em trilhas sonoras de vários filmes (no ano passado, "Cidadão Jatobá", documentário de Maria Luiza Abohim, premiado no Festival de Brasília, usava trechos de seu "Rhythmetron") Marlos Nobre, 48 anos, presidente da Fundação Cultural do Distrito Federal, viu na realização da 21ª edição do festival de cinema a oportunidade para ser retomada a discussão de uma questão até há pouco esquecida: a trilha sonora no cinema brasileiro.

Cinema para ler - O primeiro filme de Glauber virou livro

A série "90 Anos de Cinema Brasileiro" (Rede Manchete, encerrada no último domingo) foi um verdadeiro curso de introdução ao cinema nacional, num belo trabalho dirigido por Roberto Feith e Eduardo Coutinho. Para encerrar, foi focalizado aquele filme que é, em nosso ponto de vista, o mais importante já realizado no Brasil: "Deus e o Diabo na Terra do Sol", de Glauber Rocha (1939-1981), rodado entre 1963/64 e que foi o marco definitivo do Cinema Novo.

Catarinenses faturam com o vídeo de Iguaçu

O curitibano Manoel Luiz Amaral, o Beleu, foi o primeiro a sentir as possibilidades de comercializar para turistas as imagens de Foz do Iguaçu. Quando nem se falava ainda em vídeo VHS e o deslumbramento era pelo Super 8, Beleu e sua irmã, Maria Ignez, criaram a Itaipu Produções e realizaram um filme de 10 minutos sobre as quedas de Foz Iguaçu que teve milhares de cópias consumidas rapidamente. Um negócio tão lucrativo que a Itaipu fez outros filmes turísticos - Carnaval carioca, Amazonas, Nordeste, etc, e chegou até a colocar pontos de vendas na Europa e Estados Unidos.

Pires une-se a Lattes na 'Última Loucura' nuclear

Tão logo consiga uma sala de exposição disponível, em Goiânia, o cineasta Roberto Pires quer relançar naquela capital o filme "Abrigo Nuclear". - Não é por nada, mas acho que está na hora do público assistir este meu filme tão desconhecido que até parece inédito. Jantando no Fritz, em Brasília, em companhia dos jornalistas Wilson Cunha e Helena Salem, Roberto Pires, um baiano extrovertido, pioneiro do ciclo que marcou a cinematografia baiana no final dos anos 50, fala com entusiasmo de seus projetos sobre um filme no qual voltará a abordar os riscos da energia nuclear:

No campo de batalha

Revelação de Betse de Paula, realizadora do bem humorado curta "SOS Brunet", que teve entusiásticos aplausos do público pela forma com que conta as desventuras de dois jornalistas, presos no elevador do prédio em que mora a modelo Luiza Brunet, quando iam entrevistá-la: apesar dos requintes de produção o filme custou baratíssimo. "Só tive que pagar os negativos e o laboratório, com a grana na venda do carro do meu irmão" diz a jovem realizadora, que agora parte para o segundo curta, "Outra Vera", com Fernanda Torres.

O nosso cinema vigoroso, atuante sempre presente entre os melhores

Os espectadores (e mesmo críticos e pesquisadores) mais xenófobos sonham com o dia em que a página dos Melhores do Cinema possa ser elaborada somente com filmes brasileiros. Afinal, apesar de todos os problemas que existem há 90 anos para quem tenta fazer cinema no Brasil, a nossa produção cresce em quantidade e qualidade.

Os tempos nucleares e Fred, Gabeira e Norton

Frederico Fullgraf, jornalista, cineasta, ecologista, finalmente lança nas próximas semanas o livro sobre a questão nuclear, examinando desde os princípios nas negociações entre a República Federal da Alemanha e o Brasil até os últimos acidentes ocorridos no Exterior e mesmo em Goiânia. Há muitos anos que Frederico se preocupa com o assunto e paralelamente ao livro (editora Brasiliense) preparou um roteiro para um média-metragem, já aprovado pela Embrafilme e que começa a rodar dentro de algumas semanas.
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