Radamés Gnatalli
Radamés, o gaúcho que é a grande usina sonora
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 07 de junho de 1980
Um evento musicalmente histórico: a estréia nacional de << Vivaldi & Pixinguinha >> , terça-feira, Teatro Guaíra, traz à Curitiba a Camerata Carioca e o pianista-maestro Radamés Gnatalli. Um concerto de Vivaldi e choros de Anacleto de Medeiros, Nazareth, Pixinguinha, Jacob do Bandolim e o << batuque >> de Henrique Alves de Mesquita estão no programa deste espetáculo, com ingressos que vão de Cr$ 70,00 a Cr$ 200,00.
O espetáculo será gravado para posterior edição em lp pelo Museu da Imagem e do Som/Rádio Estadual do Paraná.
Um sarau dos bons tempos (com o Época de Ouro)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 07 de setembro de 1989
Foram quase duas horas de emoção, daqueles momentos que não têm replay e, infelizmente, nem registros em discos ou vídeo. Num modesto restaurante inaugurado há poucas semanas no Bairro da Água Verde ("Recanto Paulista", Rua Petit Carneiro, 760), na madrugada de sexta-feira, 1º de setembro, aconteceu um sarau com o último dos grandes grupos de choros do Brasil: "Época de Ouro".
ZonaZul e Aquarela, as revelações instrumentais
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 17 de setembro de 1989
Na programação nacional do V Free Jazz Festival, as duas gratas revelações, em termos de grande público, foram as apresentações dos grupos Aquarela Carioca e ZonaZul.
Discos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de novembro de 1977
A Continental é uma das poucas gravadoras realmente preocupadas com o público infantil, em termos de gravações.
Dispõe, atualmente, em catálogo, de nada menos que 20 elepes infantis, em cada um reunindo de duas a quatro estórias, que existem também, em compactos duplos, conforme temos, exaustivamente, aqui registrados.
Trata-se de produções realizadas com esmero, através da participação de excelentes interpretes e, principalmente com o tratamento musical de mestres como Radamés Gnatalli, Paulo Tapajós e João Barro, estes dois últimos os grandes dirigentes da série "Disquinho".
Retrato em branco & preto do amor de Ana por Jobim
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 23 de janeiro de 1988
"O Tom é visceralmente ligado à terra, um ser telúrico, gosta do cheiro da chuva, trata as coisas poeticamente.
"Águas de Março" é tratado. O prego, o estrepe não doem ditos por Tom. O número dele cantando "Águas de Março" com Elis é o mais bonito, o mais perfeito que já vi".
(Dorival Caymmi)
Acorde gaúcho para a discussão da MPB
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de dezembro de 1986
Quase cinco anos após o Brasil de Todos os Cantos, realizado em Curitiba, em maio de 1982 como último grande evento cultural do governo Ney Braga, ter proposto uma grande avaliação da música brasileira, volta a ocorrer um encontro de propósitos semelhantes (mas dimensão ampliada) em Tramandaí, Rio Grande do Sul, a partir de hoje: Acorde Brasileiro - Seminário Nacional em Defesa da Música Regional Brasileira.
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Hermínio dirige os Caymmi para um concerto histórico
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de abril de 1980
Poucas pessoas poderiam sentir-se mais realizadas do que Dorival e Stela Caymmi. Afinal, quando se vê não apenas um, mas os três filhos dando continuidade a uma obra iniciada pelos pais, a alegria é imensa. De Dorival Caymmi, 64 anos a completar no próximo dia 30, é desnecessário falar: afinal, são 50 anos de vida musical, com uma obra da maior qualidade, Stela Maris, sua esposa, ele conheceu num programa de calouros, na Rádio Nacional e, em abril de 1940, casaram.
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Monteiro Lobato em disquinhos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de janeiro de 1977
A Copacabana, uma das poucas gravadoras formada exclusivamente por capital nacional, decidiu também entrar no mercado dos discos infantis.
Assim é que seus diretores contrataram a professora Maria de Lourdes Mucci Fermino, historiadora conhecida como "A Professora Doçura", para orientar e produzir uma série de lançamentos destinados as crianças. E, felizmente, começa com uma brasileiríssima coleção "Monteiro Lobato", cujo primeiro volume é justamente "Os Personagens do Pica-pau Amarelo".
As melhores produções de 1975
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de janeiro de 1976
Aramis Millarch
32 anos, jornalista, editor do "Jornal da Música Popular" de O ESTADO, redator da coluna de música popular no semanário "Voz do Paraná" e revista "Quatro Estações", produtor do programa "domingo Sem Futebol" (Rádio Ouro Verde) e presidente da ASSOCIAÇÃO DOS PESQUISADORES DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA.
AS 10 MELHORES MÚSICAS NACIONAIS
1. Rancho em Branco e Preto (Carlos Lyra / Ronaldo Boscoli);
2. Vida (Paulinho da Viola / Elton Medeiros);
3. Lígia (Antonio Carlos Jobim);
4. Que Sejas Bem Feliz (Cartola;
5. Massa Falida (Fernando / Jesus Rocha);
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Compactos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 20 de novembro de 1975
Ao lado de lançamento da melhor MPB, como a série "Cem Anos de MPB" ou o novo disco de Beth Carvalho, a Tapecar faz também edições de comercial música americana, pois afinal precisa ter um equilíbrio de vendas, que, infelizmente, só a música brasileira não permite. Isso explica a edição de novos cantores e conjuntos, testados nos EUA e que trazem para o Brasil músicas capazes de agradar ao público jovem, menos exigente.