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Orson Welles

Vale a locação - Alfie, um mito dos anos 60 na "Swinging London"

Em 1966, Lewis Gilbbert, então com 44 anos, realizou um dos melhores filmes ingleses dos anos 60: "Alfie - Como Conquistar as Mulheres". Produção modestíssima (apenas US$ 500 mil, bancada pela Paramount) rendeu uma fortuna, fez do até então pouco conhecido Michael Caine um astro e internacionalizou ainda mais os compositores Burt Bacharach e Hal David, autores da belíssima trilha sonora, cuja canção tema na voz de Dionne Warwick se transformou num hit que, passados, 26 anos, continua a emocionar.

Quando Hollywood sofreu com o histerismo da "Caça às Bruxas"

Hollywood Cada manhã, para ganhar o meu pão Vou ao mercado onde compram mentiras. Cheio de esperanças Entro na fila dos vendedores (Bertold Brecht, 1898-1956) xxx Qual a atualidade que um filme abordando fatos ocorridos há quase 50 anos pode ter neste final de milênio? Teria sido aquilo que se chama de Macarthismo mais cruel do que as perseguições sofridas por décadas por intelectuais, artistas e opositores do governo soviético?

Vídeo 91 - Os melhores e os mais comerciais

Assim como na fonografia - que teve uma redução de 44% nas vendas o sofisticado CD - mesmo custando a partir de Cr$ 15 mil a unidade - marcou uma ascensão (7 milhões de cópias comercializadas em 1991), o vídeo continuou a prosperar enquanto seu pai, o cinema, cada vez mais abandonado, teve um público decrescente, o que leva cada vez mais a repetirem-se últimas sessões de cinema.
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Pinheiro Machado, um exemplo de bom editor

Entre uma nova geração de editores brasileiros que mesmo enfrentando as limitações de um mercado muito aquém das possibilidades que teria (como exemplo, lembramos o que registramos no último domingo, sobre a existência de apenas 81 pontos de vendas de livros no Paraná), alguns publishers de visão estão impulsionando suas casas editoras de forma exemplar.

Renoir & o seu tempo

Após "Escritos Sobre Cinema" (1926-1971), a editora Nova Fronteira está editando outro fundamental livro para entender a obra e o pensamento de um dos mais importantes cineastas: "O Passado Vivo" de Jean Renoir (1894-1979). Filho de um mestre pintor impressionista, August Renoir (1841-1919), Jean realizou obras-primas ("A Grande Ilusão", "A Regra do Jogo" , "A Besta Humana") que serviram de paradigma para a Nouvelle Vague (em especial Truffaut) e mesmo para cineastas americanos.

Em fase ecológica, o vídeo das últimas Panteras-Onças

Entre dezenas de projetos a ecologia no cinema e vídeo, o cineasta/ videasta Sérgio Vladimir Bernardes, carioca, de 36 anos fez um belo documentário rodado no Pantanal: "Panthera Onça", realizada através do Centro de Produção Cultural e Educativa da Universidade de Brasília, associada a Ema Vídeo (fax 061274-6683), que, a partir da próxima semana, estará comercializando cópias deste produto (Cr$ 10 mil a unidade).

60 anos depois "Limite" na abertura do Festival

Brasília - Sessenta anos depois de sua primeira exibição - ocorrida no dia 4 de maio de 1931, no cinema Capitólio, na Cinelândia carioca, o filme-mito do cinema brasileiro - "Limite", de Mário Peixoto, abre hoje à noite, em sessão de gala na sala Villa Lobos do teatro Nacional a 24a. edição do mais antigo festival de cinema brasileiro.

Noel Rosa hoje na tela de Brasília

A programação competitiva deste 24o. Festival de Brasília prevê para hoje, quinta feira, um dos projetos mais carinhosos desenvolvidos pelo cineasta catarinense (radicado no Rio) Rogério Sganzerla: "Isto é Noel Rosa". Vanguardista e polêmico cineasta que surgiria há 23 anos com um demolidor longametragem - até hoje considerado um clássico do cinema brasileiro - "O Bandido da Luz Vermelha", Sganzerla, 45 anos, tem muitas ligações musicais - sendo, por exemplo, um dos raros amigos que João Gilberto convoca para fotografar e filmar suas gravações.

Chamas levaram cinema que teve os seus dias gloriosos

Da sacada de seu apartamento, no 6o andar do edifício N.S. da Luz, na praça Tiradentes, o agente de viagens Jorge Barbosa Elias, 49 anos, filmou com sua Cannon, o incêndio do cine Glória. Com emoção, Elias, um dos pioneiros produtores na TV-Paranaense nos anos 60 e hoje próspero dono de agência de turismo Sete Mares, sentiu mais do que a destruição de um cinema que viu nascer: ali foi que, graças a orientação de seu guru cultural, o cinéfilo e escritor Cláudio Lacerda, Elias aprendeu a gostar de bons filmes.
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