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Som da Gente

Kali, um belo som das lindas meninas

Na clássica comédia de Billy Wilder, "Quanto Mais Quente Melhor" (Some Like It Hot, 59), por sinal sendo relançado nos circuitos comerciais, Tony Curtis e Jack Lemmon perseguidos por gangsters de Chicago, vão se esconder numa orquestra só de mulheres, na qual se encontram com Marilyn Monroe (1926-1962), no auge de sua beleza e sexualidade.

A voz do violão

O violão teve em 1985 grandes registros fonográficos. Duas excelentes experências de orquestras de violões - a formada pelo virtuose Turibio Santos, com seus alnos da Universidade Federal do Rio de Janeiro ( edição Kuarup) e a revelação da Orquestra de cordas Dedilhadas de Recife, - lançada em Lp no projeto Nelson Ferreira, que trouxe também uma das revelações do ano em termos de violão: Jacaré (expressivo músico pernambucano).

Marco Pereira, um completo virtuose

É estimulante sempre o aparecimento de novos virtuoses do violão. Este ano, particularmente, tivemos duas revelações em disco: Marco Pereira ("Violão Popular Brasileiro Contemporâneo", Som da Gente) e William Senna ("O Homem do Madeiro", Carmo). Jovens, criativos e perfeitos em suas propostas, se constituíram na grande novidade para a valorização instrumental.

TONICO E TINOCO As glórias da dupla caipira e as músicas do homem rural

Renato Teixeira e Passoca, dois paulistas de muito talento e bom gosto, vieram revitalizar a música rural brasileira, provando que no canto rural há muita beleza. Seus discos, com temas calcados no cancioneiro sertanejo, atingiram um público universitário que, ao menos em parte, aprende a ver também a beleza de nosso country.

Passoca e Eliete, novo som Brasil

Quem está cansando com a mesmice musical que assola o País e deseja conhecer dois exemplares talentos capazes de revigorar nossa MPB tem uma cxcelente oportunidade, a partir de sexta-feira próxima, no Paiol: a temporada do compositor-cantor Passoca e da vocalista Eliete Negreiros. Eles não são ouvidos nas FMs da vida, não mereceram até hoje especiais de televisão e, embora com discos gravados, não frequentam paradas de sucesso. Representam, entretanto, o que há de melhor, em termos de música nova, criativa e extremamente brasileira. De raízes profundas.

O sax de Costita, um mestre do instrumento

Se durante anos as queixas se justificavam, hoje já não há mais tanto motivo para reclamação: a boa música instrumental tem, cada vez mais, sua hora e vez. E o público está aprendendo a prestigiar o bom som instrumental. Que o diga o êxito de shows como "Coração de Estudante" e "Prisma" com os tecladistas Wagner Tiso, César Camargo/Nelson Ayres, respectivamente (já lançados em discos pela Barclay e Pointer, há pouco tempo).

A música barriga-verde

É impressionante a atividade de Ayrton dos Anjos na produção fonográfica do Sul. Este gaúcho de 41 anos, ex-ator, ex-divulgador e vencedor de discos, é hoje o mais ativo record0man daquele Estado, promovendo registros das dezenas de festivais de música nativista que ali ocorrem (conforme analisamos na série "Alvorecer Nativista"), lançando novos valores e alcançando um êxito imenso, como é o caso do elepê de Renato Borghetti, 21 anos, acordeonista que está chegando as 100 mil cópias vendidas - sendo assim o primeiro instrumentista a receber o disco de ouro no Brasil.

Filó, Vergueira e Farney

Há algumas semanas, na Sala Sidney Miller (Funarte, RJ), após a apresentação de Filó, (José Sérgio Machado, Ribeirão Preto, 3/2/1951), aproximou-se um musicólogo do Haiti, que, entusiasmado com o seu ritmo, o convidou para uma temporada naquele País. Foi objetivo:

Artigo em 01.12.1981

Infelizmente, mais uma vez, se repetiu aquilo que está colaborando para fazer com que os melhores artistas passem a incluir Curitiba como ponto negro no mercado cultural brasileiro: na sexta-feira, o bom alemão, guitarrista e compositor de méritos, simplesmente teve uma única espectadora no Paiol, "assim mesmo uma alemão que foi lá pensando se tratar de um artista de Munique", como dizia Olmir Stocker ("Alemão" para os amigos) na tarde de sábado, batendo papo com o seu velho amigo Pirata (Afonso Cid, 53 anos), companheiro da época do quinteto de Breno Sauer.
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