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Sérgio Bianchi

De Bianchi a Carol, o nosso cinema dá certo

Sérgio Bianchi, paranaense de Ponta Grossa, 33 anos, levou mais de dez anos para conseguir realizar o seu primeiro longa-metragem. Depois de estudar na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo e ali fazer dois curtas-metragens, inspirado em contos de Júlio Cortazar, Bianchi aglutinou alguns amigos atores/atrizes, conseguiu um velho casarão e, numa espécie de comunidade hippie, fez uma reflexão liberta sobre a fase do “paz e amor, bicho!”.

O cinema brasileiro fica de fora dos lançamentos

Assim como a chamada lei da Obrigatoriedade foi o grande cavalo-de-batalha da indústria cinematográfica brasileira a partir do final dos anos 60 - e especialmente na década de 70 - a questão repete-se com a reserva de mercado para os filmes brasileiros junto ao segmento do vídeo. A questão é ampla, complexa e polêmica mas deve ser discutida! Os realizadores brasileiros conseguiram, após muita luta, chegar até a 140 dias/ano para que os filmes produzidos em nosso país fossem exibidos no circuito comercial.

Na Rota de Francisco, nossos curtas conquistam o Exterior

Enquanto os próximos festivais de cinema de Gramado e Brasília estudam fórmulas alternativas de programação devido à pobreza do cinema brasileiro, em termos de longa-metragens, na área dos curtas a produção - ainda que reduzida - continua a acontecer. Reconhecidos internacionalmente em seus méritos, os nossos cineastas de curtas amargam, entretanto, um injusto ineditismo nas telas nacionais.

No ano da crise do cinema, crescem os curtas-metragens

No pior ano da história da cinematografia brasileira - com a produção reduzida a níveis mínimos (*) - e apesar de expulso do circuito comercial pelo descumprimento da chamada Lei do Curta, contraditoriamente a este panorama desolador, os realizadores de curtas (e alguns médias) metragens mostraram um notável vigor, credenciando-se para mostras internacionais - pois, com a desativação da produção em longas, só através de curtas é que o Brasil vem tendo alguma presença no Exterior.

Lua-de-mel no mais soft dos festivais de cinema

Gramado O mais soft dos festivais de cinema brasileiro em muitos anos terminou em clima de total lua-de-mel na noite de sábado, 10.

Brasília, a capital da esperança para o cinema brasileiro renascer

Na noite de 9 de julho, quando o cineasta Rogério Sganzerla, 45 anos, subiu ao palco do Cine Brasília, para receber um retrato emoldurado com a imagem de José Mojica Marinz ("Zé do Caixão") defronte o túmulo de Carmen Miranda - oferta de seu amigo Ivan Cardoso, em nome da Associação Brasileira de Cineastas, como prêmio pelo seu média-metragem "Assim é Noel", houve a única manifestação político-cinematográfica da noite - excluída às vaias dadas a Neville de Almeida (e a atriz Claudia Raia) por sua premiação como melhor diretor ("Matou a família e foi ao cinema").

No campo de batalha

A Nympha Mara Fontoura, que entre gorjeios sempre bem afinados revelou-se também empresária de sucesso, diversificando aplicação dos lucros de seu estúdio Gramophone: desistiu de abrir um sofisticado restaurante para criar uma empresa de espetáculos artísticos, que começou neste fim de semana com quatro shows de artistas paranaenses no Auditório Maria José de Andrade Vieira.

A ninpha Mara ajuda Carmen gravar elepê

Na próxima semana, num pequeno estúdio de som - o Gramofone, na Rua Comendador Araújo, 652, loja 10 - uma das últimas cantoras da chamada "época de ouro" gravará a décima (e última) faixa de um elepê que, após quase 10 anos de criminoso esquecimento, a devolve a fonografia: Carmen Costa (Carmelita Madriaga, Trajano de Morais, Rio de Janeiro, 05/11/1920).
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