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Sérgio Bianchi

No campo de batalha

"Romance", do paranaense Sérgio Bianchi, não entrou no XVI Festival de Cinema Brasileiro de Gramado, que começa sábado. Em compensação, representará o Brasil no festival de cinema de Munique, dentro de algumas semanas. Serjão já está tratando do passaporte para viajar. xxx

No campo de batalha

Para ficar registrada: a reunião do júri da crítica presente ao Festival de Gramado, no sábado passado, durou quase duas horas e foi uma das mais polêmicas - justamente por causa do filme [do] paranaense Sérgio Bianchi. A proposta dos críticos Edmar Pereira e Rubens Ewald Filho, do "Jornal da Tarde", em considerar "Romance" como premiável - mesmo não tendo concorrido oficialmente (foi exibido numa sessão paralela, às 17h30 de quinta-feira) dividiu os críticos, pois 9 não haviam assistido.

A Fucucu nega-se a exibir um dos melhores filmes de 1988

Francisco Alves dos Santos, carinhosamente chamado de "frei" Chico ou o "bom Chico", é há mais de uma década um defensor do bom cinema. Ex-seminarista, começou como modesto colaborador de assuntos de cinema do extinto semanário "A Voz do Paraná", teve apoio de muitos amigos que sempre o admiraram e se tornou conhecido nacionalmente, ao ponto de que quando Valêncio Xavier, idealizador e fundador da Cinemateca do Museu Guido Viaro deixou aquelas funções, Chico o substituiu naturalmente.

O "Romance" de Bianchi por terras da Alemanha

A repercussão de "Romance", do paranaense Sérgio Bianchi, no FilmFest Muchen (25 de julho a 3 de julho/88) foi tão positiva que já vieram convites para sua apresentação em dois outros importantes festivais internacionais - Edimburgo, na Inglaterra e Montreal, no Canadá. Também executivos dos festivais de Nova Iorque e Chicago, ques estiveram em Munique viram com entusiasmo a crônica política que Bianchi faz do Brasil, mas com uma linguagem tão criativa e original que o mesmo tem condições de ser apresentado para platéias de muitos países.

No campo de batalha

Pela 12a. vez realiza-se o Festival do Cinema Super 8, provando que a bitola, apesar de sua decadência (no Brasil, pois na Europa e EUA continua a ter cultores). São 39 filmes que, em três manhãs, (de segunda a quinta-feira) estão sendo exibidos para um pequeno público, no plenário do Hotel Serrano. Muitos dos filmes (que foram inscritos sem seleção prévia) são realizações já antigas. Não há nenhum concorrente do Paraná, onde o movimento superoitista praticamente morreu. xxx

No campo de batalha

Além de editar uma das melhores revistas internas (mas de interesse geral, a IBM criou também uma espécie de house organ para assuntos deste final de século: "Planeta Terra". O número 2 traz uma entrevista com Ronaldo Mourão, 53 anos, que desde 1954 trabalha no Observatório Nacional, cuja direção ocupa há 10 anos. Ronaldo já publicou 30 livros de divulgação científica, além de uma centena de trabalhos na área da ciência astronômica. xxx

No campo de batalha

Duas atrizes-ninfetas provocaram "frissons" em Gramado: Mariana de Moraes, que aqui esteve há 2 anos como revelação de "Fulaninha", de David Neves, e agora Cláudia, a neta da vovó Laura (Henriqueta Brieba) no belo curta "Histórias do cotidiano", de Regina Abreu e Noilton Nunes. A outra é Flávia Monteiro, de "A menina do lado". xxx

Programação desfocada prejudica espectadores

Existe uma lei municipal que prevê a canalização de um percentual sobre a renda líquida das salas de exibição exploradas pela Fundação Cultural de Curitiba para um Fundo Municipal de Cinema - destinado a financiar projetos de cineastas paranaenses ou radicados em Curitiba. Acontece que o todo poderoso presidente da Fundação Cultural/Secretaria Municipal da Cultura, advogado Carlos Frederico Marés de Souza, sempre se recusou a permitir a regulamentação desta lei, alegando que a renda dos cines Groff , Ritz e Luz constituem uma das boas fontes da Fucucu.

Os paranaenses fazem sucesso (mas somente fora do Paraná)

O Caderno 2 de "O Estado de São Paulo" dedicou sua terceira página, na edição do último sábado, 30, a grandes textos sobre dois paranaenses: Denise Stocklos foi a única brasileira convidada para participar do Festival Internacional de Artes, em julho (e que como aqui publicamos, em primeira mão, será o maior evento cultural nos EUA em 1988). A crítica Maria Lucia Froés enaltece "Romance", de Sergio Bianchi, como um dos melhores filmes do ano. Em maio, na Alemanha, será lançado um elepê chamado "Paraná", de Airto Moreira e Flora Purim - conforme detalhes que daremos amanhã. xxx
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