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Tarik de Souza

Sexo do Ultraje prova que o melhor ainda é a mulher

"Acidente de trânsito mata muito mais do que AIDS e ninguém fala. Além do mais, todo mundo vive em função do sexo, é uma parte fundamental de nossas vidas; então por que não falar nisso? Com a AIDS, ficou muito mais importante os jovens terem educação sexual, coisa que minha geração não teve". (Roger Moreira, 30 anos, guitarrista, cantor, compositor, líder do grupo Ultraje a Rigor). xxx

Pagode, a reação verde amarela contra o rock

Se o rock continuou a ser o grande campo de investimento das principais gravadoras - especialmente as multinacionais - houve, em contrapartida, a nacionalística reação do pagode. De modestas produções na RGE, o pagode cresceu em vendas e terminou o ano ganhando os espaços nobres dos milionários programas especiais de fim de ano das redes nacionais de televisão, até mesmo no super Global especial de Roberto Carlos.

Bezerra da Silva com o sambandido

A coincidência de terem sido lançados num mesmo mês (maio/86) os novos elepês do veterano Moreira da Silva, carioca de Tijuca, 84 anos completados no último dia 1° de abril ("Cheguei e Vou Dar Trabalho", Top Tape) e do pernambucano (José Bezerra da Silva, 49 anos (Älô Malandragem Maloca o Flagrante", RCA) fez com que as comparações fossem inevitáveis e os registros da imprensa aproximassem os dois intérpretes.

Roberto Carlos, o produto comercial

A cada ano repete-se a operação Roberto Carlos. Vendas antecipas (este ano chegando a 1.300.000 cópias), espaços nobres na imprensa nacional e as discussões de sempres em torno da mesmice, da repetição cíclica que faz, há 20 anos , o "Rei"se manter como campeão absoluto em vendagens e popularidade. Inútil negar: RC mantém a fórmula segura de alcançar um público que, ao longo destas duas décadas, só tem crescido.

Beth, a felicidade que está no samba

Beth Carvalho está feliz. Muito feliz. E transmite isto no belo disco que gravou no ano passado, lançado em novembro, mas só agora chegando às paradas de sucesso: "Coração Feliz" (RCA).

Aldir e Maurício, no melhor disco de 1984

Há quatro anos, Maurício Tapajós (Rio de Janeiro, 27.12.1943), dono já de uma sólida obra com ilustres parceiros - paralelamente a uma das mais lúcidas e corajosas lutas em defesa dos direitos autorais - gravou um elepê como intérprete ("Olha Aí", produção da Sociedade de Artistas e Compositores Independentes Ltda.). No primeiro semestre de 1984, Maurício voltou aos estúdios para fazer um álbum duplo, - desta vez registrando a parceria com Aldir Blanc e realizando aquele que é, em nossa opinião, o melhor disco produzido no Brasil em 1984.

De palavra em palavra

A avalanche de (bons) discos lançados no final do ano traz, ao lado da natural preocupação mercadológica/comercial das gravadoras, material para diferentes enfoques. Pena que a redução constante dos espaços destinados aos registros culturais faça com que, mesmo na chamaada imprensa nacional, os discos com as produçòes mais recentes de tantos compositores e intérpretes (de Chico Buarque a Roberto Carlos) ganhem poucas linhas.

Rumos do bom humor em camisa de Vênus

Entre as características da MPB nesta década, uma, sem favor, é a (re)descoberta do humor. O sorriso sempre coexistiu com a melhor música popular - e das ironias de Noel Rosa às irreverências erótico-políticas de Rita Lee (por sinal, saindo com seu novo elepê) há muita coisa a ser explorada - como, aliás, Tarik de Souza fez num brilhante texto que leu por ocasião da l (e única) Feira do Humor, há alguns anos, em Curitiba.

Davis, sempre revolucionário

MILES DAVIS é incrível e único. Quase sexagenário - nasceu em 25 de maio de 1926, em Alton, Illinois - Miles Dewey Davis parece ter uma espécie de síndrome de Peter Pan em termos de criatividade. Usina de alta voltagem musical que há 40 anos vem passando por todas as escolas revolucionárias do jazz - do bepop ao roc-fusion ("Bitches Brew", 68) Davis retornou com força após alguns anos de afastamento. "Decoy", do ano passado, foi o "Album of the Year" da rigorosa Down Beat e lhe valeu a indicação Grammy na categoria jazz fusion.

Humor de Henfil, na teoria e na prática

Os editores descobriram o óbvio : há uma imensa faixa de público que deseja ler mas não dispõe nem tempo, nem dinheiro, para efrentar volumes grossos e caros. Assim, a leitura macetosa, com temas de interesse - mas que cobrem os mais diversos campos - em livros de bolso preenchem um espaço natural. Portáteis, econômico, descartáveis, podem ser lidos no ônibus, na fila, numa folga no trabalho etc.
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