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Lyra, a bossa que fica

Quatro anos após ter feito sua primeira temporada em Curitiba (Teatro do Paiol, 17 a 19 de março de 1973), Carlos Lyra, 41 anos, um dos principais nomes da Bossa Nova, retorna no mesmo teatro, para um espetáculo da maior importância a quem se interessa em conhecer a nossa musica popular (hoje, 21 horas, última apresentação).

Reedições

Em 1961/65, o expressivo catalogo da Verve Records, então dirigido por Norman Granz, era representado no Brasil pela Copacabana. E foi nesta época que sairam alguns dos mais interessantes discos de músicas brasileiros (e americanos) tocando hits da Bossa Nova. Rarissimos, estes lps voltam agora as lojas, reeditados pela Phonogram, que, representando a Verve, felizmente criou uma série denominada Brazilian Mood.

A flauta de Herbert Laws e as guitarras de Szabo/Gale

Mais alguns nomes importantes do jazz moderno - o flautista Hubert Laws, os guitarristas Gabor Szabo e Eric Gale, - em lançamentos fartos feitos no Brasil pela Top Tape, aqui representando a CTI e Kudu Records, do experiente Creed Taylor, que divide com Norman Granz (agora com nova etiqueta, a Pablo Records), a mais ativa produção jazzística nos Estados Unidos.

Uma jam-session histórica e os lps das boas cantoras.

Entre as múltiplas séries de jazz que apareceram recentemente no Brasil, uma das mais auspiciosas é a "Collector's Item", da Mainstream Records aqui representada pela Tapecar. Embora, sem uma apresentação mais didádita, dentro desta série temos dois importantes volumes, um dos quais do maior significado histórico "Daahoud" com o baterista Max Roach, 40 anos e o extraordinário pistonista Cliford Brown (1930/1956).

Dos novos Farrell, Hank, Hammond aos clássicos Mingus e Gillespie

Se durante anos somamos palavras a de outros colegas da imprensa nacional [lamentando] e exiguidade dos lançamentos jazzísticos, agora é forçoso reconhecer: nos últimos meses, os fãs de jazz [têm] suado para poderem acompanhar os lançamentos regulares que passaram a ser feitos.

Artigo em 10.10.1974

Dono de um dos sopros mais suaves, românticos e [consumíveis] do jazz mais acessível, é estranho até que Paul Desmond tenha poucos lps lançados entre nós. Uma prova de seu estilo suave, agradável está em "Skylark" (One Way 594), um dos mais recentes lps da CTI Records editados no Brasil pela Top Tape, do incansável José Rozemblit Sobrinho. Paul Breithfeld Desmond, saxofonista, 50 anos, que antes de ficar famoso como o quarto músico do grupo de Dave Brubeck (1951) atuou com Jack Fina e Alvino Rey, é considerado dos melhores sax-alto de cor-branca.

Lá no Xingu

LA NO XINGU O homem da cidade grande, em frente ao Rio das Mortes, olha para o planalto que corre até a Serra ao longe e pergunta ao matuto ao seu lado, emocionado, para que serviria aquele "descampado todo". O matuto responde tranqüilamente: - Para fazer longe, doutor.

Um disco com histórico concerto no Municipal

Com uma pequena gravadora (Imagem, Discos, Tapes & Filmes), Jonas Silva vem dando um exemplo às grandes fábricas, que insistem em sonegar do público brasileiro os grandes lançamentos de jazz e música erudita. Idealisticamente , suportando muitas vezes grandes prejuízos, Jonas tem editado nos últimos anos alguns dos melhores LPs de música erudita e jazz, em nosso mercado.
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