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O baita cinema que os gaúchos estão fazendo

O pré-trailler anuncia para breve a estréia de "Aqueles Dois", longa-metragem gaúcho, prêmio especial da Indústria Cinematográfica no I Festival de Cinema do Rio de Janeiro, em agosto do ano passado. Na retrospectiva do documentário brasileiro, que ontem se encerrou, dois dos mais interessantes curtas apresentados foram "Cinema Gaúcho, Anos 20", de Antônio de Jesus Pfeil e o político "Cone Sul", de Enio Staub e João Guilherme Regis e Silva.

Miran, o grafista vai agora para Porto Rico

Aos 37 anos, Oswaldo Miranda - o Miran - é um homem tranquilo em termos profissionais. Reconhecido como um dos mais criativos artístas gráficos do Brasil tem seus trabalhos requisitados, a preços que lhe dão uma estabilidade financeira - pelas maiores agências do País. Sua revista "Gráfica" tem recebido elogios internacionais tal o padrão de qualidade.

A Seara da melhor música nativista

Enquanto a Califórnia da Canção Nativista, em Uruguaiana, chegando ao 15º ano consecutivo, se consagrou como o pioneiro festival nativista do Rio Grande do Sul (imitado, dois anos depois, de sua primeira edição, por Santa Maria) e o Musicanto, em Santa Rosa, em apenas 3 edições, já se impôs pela extraordinária organização e valor dos prêmios oferecidos (para começar, um Ford Scort, zero quilômetro, ao autor da música classificada em primeiro lugar), a Seara da Canção Nativista, em Carazinho, atingiu em sua 5ª edição, de 7 a 10 de novembro de 1985, uma maturidade cultural.

Os cantores nativistas ganham seus LPs solos

O recorde aconteceu em dezembro: menos de 10 dias após a 15ª edição da Califórnia da Canção Nativista, em Uruguaiana, o produtor Ayrton dos Anjos - o mais ativo recordman do Sul - colocava nas lojas de Porto Alegre e outras cidades o lp Sigla/RBS, com as 12 finalistas. Pena que, passado um mês, a divulgação da Sigla ainda não tenha recebido este álbum-documento para promovê-lo no Paraná onde é grande a colônia gaúcha. Os festivais nativistas do Rio Grande do Sul têm sido cuidadosamente registrados em Lps que cada vez encontram maior público.

Da Amazônia aos Pampas, o canto inédito dos poetas

Guitarreando a tradição crioula O pássaro bagual de topete colorado escolheu para cancha a última forguilha de umbu esguaritado da tapera carquincha Deu para entender? Se não deu, não se envergonhe! A beleza da poesia de "Umbu de Tapera" de Juca Ruivo (José Leal Filho, 1902-1972) é um desafio para quem não nasceu e viveu no interior do Rio Grande do Sul. Só tendo às mãos o "Dicionário de Regionalismos do RS", de Zeno e Rui Cardoso Nunes (Martins Editor, 1982) é possível traduzir tantos temas regionais.

Mais uma vez, o bom exemplo dos gaúchos

Para comparar e refletir: a Secretaria da Cultura e Esportes (sic) está torrando mais alguns milhões de cruzeiros numa promoção destinada a estimular a música popular, através de festivais regionais realizados em cidades do Interior, abertos - saudavelmente, reconheça-se - especialmente a manifestações de música rural ou rurbana.

A disputa pelo melhor dos festivais gaúchos

Oficialmente levantados pelo atuante Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore, são 30 os festivais de música do Rio Grande do Sul. Considerando-se eventos que não tiveram a continuidade desejada ou se restringem a setores específicos, esse número poderia crescer para quase meia centena. Independente dos números, o fato é que a música, no Rio Grande do Sul, adquiriu uma força intensa, de modo que um mercado cada vez maior se abre para compositores, intérpretes e instrumentistas, e atraia, com toda razão, as gravadoras, para o registro de todos os festivais.

Berro faz Caciques cantarem Nativismo

É lamentável que as gravadoras nacionais não estejam dando a atenção merecida para divulgação dos discos de música nativista no Paraná. O movimento nativista é tão forte no Rio Grande do Sul, onde se realizam meia centena de festivais de música anualmente, que os discos contendo estes eventos em suas músicas finalistas, bem como dos elepês individuais de alguns artistas, alcançavam vendagens tão grandes que não há nem preocupação em estender os esforços promocionais fora daquele Estado.

O canto da mulher entre os rurbanos

Um aspecto que justifica uma interpretação mais profunda: a pequena participação da mulher na música rurbana. Com poucas exceções - Inhana (1923-1981), que durante mais de 40 anos formou dupla com Cascatinha (Francisco dos Santos, Araraquara, SP, 1919), no plano nacional e a querida Gabriela (Júlia Alves Graciano, Curitiba, 1923), que por 44 anos fez dupla com seu marido, Belarmino (Salvador Graciano, 1920-1984) - são exemplos mais conhecidos, mas, em geral, a música rural/rurbana parece ser um território ainda privativo dos homens.

A Arca de Ary traz o que o povo gosta

É sempre estimulante registrar o aparecimento de uma nova gravadora. Dentro de um mercado de altos e baixos, como o fonográfico, não deixa de ser um ato de coragem criar uma etiqueta e disputar uma fatia dessa área. É o que acontece com o empresário (e ex-jornalista) Ary de Carvalho (que, há 21 anos passado, veio a Curitiba, para aqui dirigir, alguns meses, a Sucursal da "Ultima Hora") ao estender seu império das comunicações também a área do disco.
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