Praça Garibaldi
Os espaços de Marcia
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 20 de novembro de 1975
Curitiba acaba de perder a doação de um criativo e belo monumento para a Praça Garibaldi: a artista Márcia Simões havia proposto oferecer à cidade uma "pedra alada", trabalho desenvolvido sobre uma rocha de várias toneladas, que viria a se constituir num novo ponto de atração do Setor Histórico-tradicional. Entretanto, a artista encontrou tanta indiferença e desinteresse dos órgãos municipais, responsáveis pela cultura e paisagismo, que acabou desistindo da oferta - limitando, assim, sua proposta a uma maqueta do monumento, colocada nos fundos da galeria Acaiaca.
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Mercado plástico
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 08 de julho de 1976
A partir do dia 23 mais uma grande loja de móveis - a Cimo - entra no mercado de artes plásticas: na loja Cajuru, permanentemente haverá exposições de artistas locais e de outros Estados. Para coordenar a primeira exposição, a Cimo convidou o desenhista Enio Marques Ferreira, presidente da Fundação Cultural de Curitiba e um dos homens mais respeitados nos meios de artes plásticas do Sul.
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A tapeçaria das internas
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de novembro de 1975
A advogada Eny Carbonar, diretora do Presídio de Mulheres, em Piraquara, teve uma excelente idéia há alguns meses: ao invés das internas se limitarem a bordar figuras estandartizadas, sem qualquer criatividade, poderiam dedicar-se a tapeçaria, executando belos paneaux idealizados por artistas de imaginação. Um positivo contato com o arquiteto Abrão Assad, então dinamizando o Centro de Criatividade (função que, por sinal, já deixou), valeu a aproximação com um grupo de pintores conhecidos (João Osório Brzezinski, Fernando Calderari, Antonio Arney, etc.), que se prontificou a colaborar.
As flores da praça
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de novembro de 1975
[Conseqüência ou não do anúncio-denúncia que Jorge Carlos Sade publicou domingo, em O ESTADO, onde reclamou a que estava relegado o relógio (que relógio?) de flores (que flores?
Artigo em 24.04.1975
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 24 de abril de 1975
O Rotary Clube de Curitiba-Oeste, presidido por Oswaldo Obroslak, editou uma plaqueta (16 páginas, distribuição gratuita) em memória de Avelino A. Vieira, com texto do advogado Fernandino Caldeira de Andrade e antecedido da oração que o ex-governador do RC, Mario de Queiroz, proferiu na reunião em que o clube homenageou o fundador do grupo Bamerindus.
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Poty, as imagens & a cidade
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 14 de março de 1975
Um dos melhores presentes que Poty já recebeu em sua vida foi a placa do antigo "Buraco do tatu", bar de tantas estórias que desapareceu quando o ex-prefeito Ivo Arzua alargou a Rua Marechal Floriano, em seu trecho, Praça Tiradentes Rua XV de Novembro. Poty ganhou a placa do arquiteto Jayme Lerner, que foi descobri-la no Bairro das Mercês para onde o "Buraco do Tatu" transferiu-se, mas sem o mesmo folclore de antigamente. Agora, ela está como um dos mais valiosos troféus no apartamento-museu de Poty e Célia, no Flamengo-GB, que tem em obras de arte o que poucos museus deste País possuem.
Painel
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 29 de maio de 1987
A mostra "Hurbanos", do grupo PH4, ficará na Sala Miguel Bakun (prédio da Biblioteca Pública do Paraná), até amanhã, reunindo pinturas, desenhos esculturas e outras propostas, como os desenhos de Ricardo Cado a partir do computador.
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Até amanhã, no hall de entrada da Biblioteca, a exposição de 85 fotos de Mary Chimatto, em "Cães: Quem Ama Quem?"
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E até amanhã ainda a última chance de se conhecer as gravuras do artista plástico Rebolo Gonzales, na Casa da Gravura (Solar do Barão).
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De Greta Garbo aos fantoches
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 29 de maio de 1987
Com apresentações amanhã e domingo, no grande auditório do Teatro Guaíra (Guairão), "Greta Garbo, quem diria acabou no Irajá" é a peça - embora com montagem antiga - que entra em cartaz na cidade. Há três anos encenada no Rio e São Paulo, a peça escrita por Fernando Melo traz Nestor de Montemar de volta aos palcos. Ingressos a 150, 120 e 100 cruzados.
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Nelson Pereira no cinema e em livro
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 04 de setembro de 1987
Quando a jornalista Helena Salém se propôs a escrever um livro sobre um dos mais conhecidos e respeitados cineastas brasileiros - Nelson Pereira dos Santos - não imaginava que estava iniciando um projeto que lhe exigiria tanto trabalho. Profissional experiente, com 18 anos de jornalismo, Helena já vinha de calejadas experiências na imprensa internacional - como ex-correspondente de "Isto É", em Lisboa, em 1977/79 e tendo coberto para o "Jornal do Brasil" a "Guerra dos Sete Dias".
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Um violão na noite vazia
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de março de 1977
Na vazia e fria curitibana (apesar do surpreendente verão), um seresteiro promete um ambiente acolhedor: "Passargada". violão-bar, na Rua Dr. Murici, 1111, próximo a Praça Garibaldi - que funcionará anexo a um restaurante "Marito's", Mario Trevor, um homem de muitas estórias e vivências que, violão debaixo do braço, tem corrido mundo e aprendido bastante, é quem vai explorar a casa - em seus dois ambientes.