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Teatro Guaíra

Garibaldi procura fusão para não virar uma ruína

Curitiba poderá ganhar mais um (excelente) espaço cultural, localizado em área privilegiadíssima: pelo menos 500 metros quadrados da Sociedade Garibaldi, que desde o início do século é o ponto de referência dentro do Setor Histórico da cidade. Para tanto, bastará que haja uma (difícil) concordância de alguns associados, como está, os dias da outrora gloriosa Garibaldi estão contados "e o seu destino poderá ser o de se transformar nas ruínas da Garibaldi, como já temos a vizinha ruínas do Alto do São Francisco" diz, em seu sotaque italiano o atual presidente Mario Cocchieri.

Maria Bueno, agora num grande bailado

Depois de chegar ao teatro e à televisão , Maria Bueno na dança! O projeto fascina Carlos Triencheiras, 48 anos, maitre do Ballet Guaíra. Desde que Oracy Gemba, responsável pela encenação da peça "Maria Bueno", há 13 anos, lhe falou desta personagem curitibana, o coreógrafo português ficou fascinado pela sua densidade dramática e força como tema para um grande bailado de raízes profundamente curitibanas.

Um núcleo de estudos na Curitiba dos anos vinte

Para quem passa pela rua XV de Novembro, 1050, logo após a esquina com a Rua Tibagi e menos de cem metros do Teatro Guaíra, o edifício de três andares, colunas gregas e uma arquitetura que, no mínimo, pode ser definida como "eclética", sempre foi um mistério. Quase sempre fechado, com pouquíssimas pessoas procurando-o, o nome inscrito sobre a porta pouco diz a população, especialmente aos mais jovens.

Pugliesi, aos 80 anos, traz o melhor do tango

Em Curitiba existe um público cativo pelo tango. Desde aquele que há anos estimula o simpático Edgardo, em casas tipo "Tangos & Boleros" nas noites de Santa Felicidade, até o mais requintado, fã de Astor Piazzola, sempre com boas casas quando por aqui se apresenta. É bem verdade que empresários inescrupulosos têm trazido medíocres espetáculos caça-níqueis, tipo "Uma Noite em Buenos Aires", com artistas de terceira categoria - mas que "entusiasmam" os que curtem milongas e danças típicas.

A grande noite do tango de Pugliesi

Nervoso, suando apesar do frio que fazia na noite de segunda-feira, esbaforido, o advogado Emílio da Silva Junior, 62 anos, de Florianópolis, corria pelos corredores do auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, com sete elepês do maestro Osvaldo Pugliesi debaixo dos braços. emocionado por poder abraçar o seu ídolo o velho advogado catarinense - que havia vindo a Curitiba especialmente para assistir a única apresentação da orquestra de Pugliesi - contava que embora costume viajar regularmente a Buenos Aires, "Para ouvir tango no Caño 14" nunca tinha conseguido aplaudir, ao vivo, Pugliesi.

Os concertos com o talento de Menezes

A partir de hoje, no Solar do Barão, 25 dos melhores músicos estarão, em tempo integral, se dedicando ao ensaio de um programa dos mais especiais. São os integrantes da Orquestra de Camara de Blumenau, sob regência de Norton Morozowicz, preparando o concerto que tem estréia no próximo dia 12 em Porto Alegre, no dia seguinte no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto e, no final do mês, mais duas apresentações em São Paulo.

Um Homem - Garcez, governador? (Ora, por que não?)

Alberto Garcez Duarte Filho aceitou o desafio: é candidato ao governo do Paraná pelo Partido Social Cristão. Tem mais: acredita que sua participação não é apenas simbólica, de protesto ou para marcar uma agremiação política "de profundas convicções, uma filosofia e um plano de trabalho". Lembra o exemplo de Maria Luiza Fontanelle, que sem maiores recursos financeiros e através de um partido pequeno - o PT - surpreendeu nas eleições do ano passado e conquistou a Prefeitura de Fortaleza.

No campo de Batalha

Uma dupla homenagem póstuma na remontagem de "A Dama de Copas e o Rei de Cubas" (Teatro 13 de Maio, a partir do dia 8): ao autor Timochenko Wehby, falecido há poucos meses, e a Antonio Carlos Kraide (1942-1983), que, há dez anos, dirigiu esta peça, com Regina Bastos, Ariel Coelho e Mara Moron. Agora, com a direção de Marcelo Marchioro, a mesma peça traz novamente ao palco a competente Regina Bastos, ao lado de Claudete Pereira Jorge e o novato Mario Schoenenberger. xxx

Brecht, 30 anos depois

Desta vez o Goethe Institut, tão atento em eventos culturais, inverteu as ordens das comemorações. Ao invés de marcar a efeméride dos 30 anos da morte de Bertold Brecht (Berlim Oriental, 14/8/1956) com algum evento cultural, preferiu adiar a sequência da programação elaborada para este ano e, ontem, nada de significativo ocorreu.

Jazz com amor através dos melhores talentos

I Love Jazz. O título não poderia ser mais feliz. São nove esplêndidos álbuns que chegam ao Brasil por apenas Cz$ 55,00 cada - quando o importado custa hoje quase Cz$ 300,00. E nesta coleção, uma síntese do que há de melhor, com uma seleção primorosa das interpretações de nomes como Louis Armstrong, do recém falecido Benny Goodman, Thelonious Monk - de monstros sagrados como Sarah Vaughan ou do pouco divulgado entre nós - mas veteraníssimo e admirável - Cab Calloway.
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