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Rua Barão do Rio Branco

No campo de batalha

Tonicatto Miranda, ex-assessor do Ministério dos Transportes, animador cultural, poeta e que em 13 de maio de 1989, associado a José de Biasi, havia inaugurado uma simpática livraria na Rua Comendador Araújo - Ipê Amarelo - afastou-se da sociedade. Dedica-se agora em tempo integral à assessoria da vereadora Zélia Passos (PT). Sua competência já ajudou em vários projetos que tem contado pontos para a liderança de Zélia como uma de nossas melhores vereadoras. xxx

61 anos depois, o Palácio inaugurou

Há 61 anos, a abertura do Bar-Churrascaria Palácio, num já antigo edifício que existia na Rua Barão do Rio Branco, ao lado do Hotel Johnscher - então "cinco estrelas" curitibano - não teve o menor registro. Tanto é que apesar de todas as suas pesquisas, Valério Hoerner Jr., 48 anos, ao escrever "O Folclórico Bar Palácio", não conseguiu localizar sequer o mês em que a então provinciana Curitiba ganhava aquele restaurante que, num caso raro, resistiu ao tempo, as mudanças, e hoje, como ontem, procura conservar o mesmo clima.

O sexagenário Palácio vai mudar. Mas só de endereço!

A pauta será irresistível: depois de 61 anos na Rua Barão do Rio Branco, o mais tradicional restaurante de Curitiba - o Palácio - se muda para sua definitiva sede própria. Apenas alguns metros adiante do imóvel que ocupa desde o início dos anos 60 - e para o qual, por sua vez, transferiu-se quando o endereço original - um casarão que existia na mesma quadra, onde foi construído o cine Vitória (hoje Centro de Convenções) levou a sua demolição.

Quem pode esquecer Alves ou Geraldi? Pois esquecem

Produzir álbuns com fonogramas de cantores como Sílvio Caldas, Chico Viola ou Orlando Silva, capitulados por campanhas promocionais via televisão, é fácil. Difícil é desenterrar cantores como Carlos Nunes, Nelson Novaes, Alcides Geraldi ou um acordeonista como Antenógenes Silva, como faz Leon Barg em suas edições, Por isto, palmas a este garimpeiro de canções esquecidas por duas produções que colocou em pontos específicos de vendas (mas atendendo também solicitações pelo reembolso postal, Rua Barão do Rio Branco, 28/36. 2o andar, P.P. 122, CEP 80010, fax (011) 233-4609, Curitiba).

Quem diria, da glória artística aos sussurros do sexo explícito!

Em menos de uma semana, Curitiba perdeu dois espaços teoricamente destinados a atividades culturais: os cines glória e o Teatro do Sesi. Ambos destruídos por incêndios que, em poucas horas, reduziram a cinzas, áreas em que aconteceram momentos de arte, lazer e entretenimento - seja em imagens projetadas nas telas ou no grande palco do Teatro da Federação da Indústrias do Estado do Paraná - que justamente por ter sido projetado para uma função polivalente coadjuvada a cancha de esportes se constituía na maior área interna cênica do Estado.

No cimento da memória, a lembrança dos stars que passaram por Curitiba

Nas últimas três sessões do Cine Vitória, às 14, 17 e 20h30, em 28 de janeiro de 1987, as bilheteiras Reny Terezinha e Leonilda de Jesus venderam pouco mais de 100 ingressos para os espectadores que foram assistir à reprise de "Gandhi" (Gandhi, 1982, de Richard Attenborough), com tickets recolhidos na entrada pelos porteiros Manoel Pereira Santos e Silvio Cordeiro. Wilson Antônio, então o gerente da casa (hoje está no Cine Bristol), ouvia de Zito Alves histórias da inauguração do prédio, há 28 anos passados.

Tiomkim faz novo culto de amor aos seus ídolos

Um dos mais sensíveis e talentosos videomakers da nova geração, trabalhando modestamente, Osval Dias de Siqueira Filho, 35 anos, é um de nossos criadores com maiores possibilidades na área visual. Há dois anos, participando do Salão de Artes Plásticas - Curitiba Arte 5 (cuja nova edição será lançada amanhã em coquetel no Habbeas Coppus, à noite) Tiomkim (seu pseudônimo artístico) foi o grande premiado com o tríptico de fotografias "As Horas Nuas", que lhe valeu uma viagem a Europa.

Na Praça Osório, Caixa fará de graça um teatro para Curitiba

O futuro Teatro Municipal ocupará uma área que, há exatamente 40 anos, foi a primeira sede da editora "O Estado do Paraná". Quando o empresário Aristides Mehry, capitaneando um grupo de paranaenses, fundou este jornal, a primeira sede foi um velho prédio na Praça Osório, com entrada pela Avenida Vicente Machado. Ali, durante algum tempo - até a transferência para a primeira sede própria, na Rua Barão do Rio Branco, 550 - a redação e oficinas, com uma equipe jovem e renovadora, fez surgir o jornal que, a 17 de julho próximo, completará seu 40º aniversário.

Livros às mancheias nesta semana literária

Livros às mancheias nesta semana de muitos lançamentos. Começa hoje com a jovem (23 anos) Jacqueline Andréa Glaser autografando seu segundo livro de poesias ("Espelhos", Edições Ipê, 66 páginas, ilustrado com fotos de Rui Arsego) na galeria de arte Banestado, às 18h30, e prossegue amanhã com um lançamento coletivo de cinco novos títulos que a Secretaria da Cultura, nesta última semana da administração René Dotti (afinal, quem será o seu sucessor? Era a pergunta que mais se fazia até domingo) fará desaguar na praça.

A viagem a Curitiba do início do século com a família Tassi

Um exemplo da importância de conhecimento do passado através de um edifício que fez parte da cidade acaba de ser dado por uma curitibana, psicóloga das mais conceituadas e com formação em antropologia pela Universidade Federal do Paraná, Elisabete Tassi Teixeira.
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