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Roberto Menescal

Amor & ação, com Ivan, Gonzaguinha e Taiquara

Enquanto a WEA lança o último lp de Luiz Gonzaga Jr. ("Luizinho de GONZAGÃO/GONZAGA/GONZAGUINHA), com canções inéditas, na voltagem criativa que caracteriza Luís Gonzaga do Nascimento Júnior (RJ/22/09/1945) não como um simples herdeiro das tradições de seu grande pai, Luiz Gonzaga (1912-1989), mas como um artista de (muita) energia própria, aliás, numa linha que, quando de seu início de carreira, há mais de 20 anos, o fez procurar os seus próprios caminhos - o temos também na série performance.

Gabriela, 14 anos, traz a Bossa Nova com juventude

Há algumas semanas, quando gravamos um longo depoimento com o compositor e, sobretudo, produtor Roberto Menescal, também excelente violonista - e que veio a Curitiba acompanhando Leila Pinheiro - o autor de "Barquinho" falou, com entusiasmo, da mais jovem cantora que havia produzido: Gabriela. Ex-integrante de um conjunto infantil, voz apuradíssima, esta menininha de 15 anos incompletos, surge agora como uma das melhores promessas vocais para 1990.

Menescal, o homem da Bossa Nova, no Paiol

Há pouco mais de um ano, quando Nara Leão já se encontrava gravemente doente, a Fundação Cultural de Curitiba/Secretaria Municipal da Cultura, irresponsavelmente andou anunciando aos quatro ventos que a querida cantora aqui viria fazer uma temporada no Paiol. Nara surpreendeu-se quando soube do uso que estavam fazendo de seu nome pois, na época, já havia cancelado qualquer apresentação - embora convites não lhe faltassem. xxx

Narinha, Nana e Leila, com o máximo de emoção

Colocados no mesmo suplemento de final de ano, os álbuns de Nara Leão - que nos chega com a emoção maior, por se tratar de uma obra póstuma em sua edição; a gravação ao vivo de Nana Caymmi no Festival de Montreux, na Suíça, em julho último - acompanhada por Wagner Tiso nos teclados; e o revival da Bossa Nova na voz de Leila Pinheiro são momentos especialíssimos.

O canto das mulheres no fim de uma década

O ano encerra, como sempre, com superstars fonográficos, capazes de esquentar um mercado que sofre naturalmente, os reflexos da inflação (o disco já ultrapassou a barreira dos três dígitos, deixando de ser um produto ao alcance da empbrecida classe média) e assim a disputa acontece entre estrelas como Roberto Carlos - como sempre, em seu elepê anual, colocado nas lojas somente em dezembro, Simone, Beth Carvalho, Alcione, entre as mulheres mais famosas.

Capinam e Abel ganham afinal seus discos

Poucas vezes a edição de dois álbuns de montagens com fonogramas diferentes, reunindo vários intérpretes, obteve uma acolhida tão simpática (e ampla) junto à grande imprensa. A própria SBK Songs, etiqueta que, em 1988, foi a grande revelação no meio fonográfico, deve ter se surpreendido pelo interesse que a série Songbooks, reunido obras de letristas da MPB, despertou.

Serão conhecidos hoje os vencedores do Prêmio Sharp

José Maurício Machline idealizou o Prêmio Sharp da Música Brasileira como uma promoção que reunisse credibilidade, projeção e pudesse ser comparada ao Grammy - que há 31 anos é o troféu mais valorizado dentro das muitas premiações musicais existentes nos Estados Unidos. Em dois anos, o Prêmio Sharp de Música já atingiu um estágio que concretiza o que José Maurício desejou: uma premiação aceita, respeitada e, naturalmente, desejada por todos os artistas brasileiros.

No campo de batalha

José Possi Neto, um dos mais criativos diretores brasileiros, realizou um belo espetáculo musical - entremeando apresentação dos premiados - conduzida por Chico Anísio com a colaboração de Marília Pera, Emílio Santiago, o bailarino Paolette, Zizi Possi, entre outros. Sete bailarinos e a excelente Heartbreakers - a melhor jazz band do Brasil (e que acaba de gravar um lp no Eldorado) garantiram ao espetáculo uma qualidade na soma do elenco all star escolhido para interpretar os clássicos de Caymmi, o homenageado deste ano. xxx

Paiol ou a falta de um planejamento artístico

Maior que a frustração de ver a temporada de Nara Leão e do violonista Roberto Menescal, neste fim de semana, substituída por mais um espetáculo na linha pornô-caça níquel ("Três é melhor") no Teatro do Paiol, é de se considerar, mais uma vez, um problema que desafia administrações: a falta de um planejamento de marketing artístico para dar àquele que foi o espaço artístico mais movimentado nos anos 70, viver hoje às moscas - ou pessimamente programado.
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