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Sérgio Mendes

Geléia Geral

Dentro de uma visão sem preconceitos da música popular, o bregue está a merecer cada vez mais atenção - não só de sociólogos e estudiosos do compotamento do público mas, em termos de marketing. Se assim não fosse, o gênero não cresceria tanto em termos de lançamentos. Afinal, sem ter divulgação na mídia impressa e confinado a prefixos declaradamente bregas, artistas que se dedicam a este gênero têm parcelas expressivas no mercado. E as gravadoras, atentas aos números, não desprezam estes populares capazes de garantirem grandes vendas.

Uma reedição de Johnny Alf, talento esquecido

Existem determindados artistas que infelizmente ficam esquecidos do público e marginalizados na indústria cultural. Na música popular, a comercialização que tomou conta das gravadoras, veículos de divulgação - especialmente FMs e redes nacionais de televisão - e atingindo as novas gerações fez com que alguns de nossos maiores talentos, desiludidos com a falta de oportunidades se tornassem exilados artisticamente em seus próprios países.

Geléia Geral

Willie Nelson (Fort Worth, Texas, 1933) é hoje o maior nome da música country nos Estados Unidos. Dono de imensa popularidade, dezenas de álbuns gravados e incursões cinematográficas - após sua vigorosa presença em "O Cavaleiro Elétrico" (revisto na semana passada na televisão), Willie não ficou apenas nas canções country. Com sua voz privilegiada e arranjos muito próprios evoluiu para um repertório romântico, fazendo ao menos um lp ("Stardust") explodir nas paradas de sucesso. Com isto chegou também em destaque no Brasil, onde a música country não tem o público maior.

Gerônimo e o reggae com novo sotaque

Roberto Sant'Ana é uma figura singular na fonografia brasileira. Baiano de Salvador, foi produtor dos primeiros shows de Caetano, Gil, Bethania e Gal Costa - a partir do histórico "Nós Por Exemplo", que inaugurou o Teatro Vila Velha. Teve participação política, foi companheiro de pensão do hoje deputado Hélio Duque e sempre foi um inquieto garimpeiro de talentos.

Som-boite de Vinhas e a revelação de Eliane

Pianista da noite carioca, dono de um estilo suave e harmonioso, Luís Carlos Vinhas é da geração do Bottle's, Little's e Bacará, entre outros clubes noturnos do Rio de Janeiro, onde a Bossa Nova nasceu. Mais limitado do que outros tecladistas daquela época - como Luisinho Eça, Johnny Alf ou Sérgio Mendes, Vinhas permaneceu mais num som de boate, com alguns poucos discos mais audaciosos, entre eles o "Novas Estruturas" (Forma, 1965), há muito merecendo uma reedição da Polygram - que detém o acervo da histórica etiqueta de Roberto Quartin.

Núbia traz novamente as canções dor-de-cotovelo

Cabelos cor de cenoura, expressão jovial um new look que mostra estar em plena forma, Núbia Layette retoma a um elepê bem produzido ("Por amar demais", RCA), com o repertório que a fazia, 20 anos passados, cantora de sucesso junto as classes b e c: a música dor-de-cotovelo.

O som bem-produzido de Benson & Deodato

Muitas coincidências entre os últimos discos de George Benson ("20/20") e Eumir Deodato ("Deodato Moves"), que Warner lança simultaneamente no Brasil - poucos meses depois de aparecerem nos Estados Unidos. Guitarrista, compositor e cantor, George Benson (Pittsburg, 22/3/43) é hoje um nome popularíssimo não apenas entre os que acompanham o jazz dos anos 60/70, mas também ao público mais ligado ao pop-rock - haja vista sua participação no recente Rock In Rio.

Jovens, nordestinos & Mariano

Juventude têm sido a palavra de ordem na guerra das gravadoras nos últimos 20 anos, buscando uma faixa de público que mesmo não tendo, muitas vezes, renda própria, consegue influenciar e garantir a compra dos discos. Isto explica porque ao lado da constante inundação de lançamentos internacionais, as gravadoras buscam também artistas e grupos nacionais capazes de ter uma grande empatia com a faixa jovem. se Ritchie vendeu milhares de cópias para a CBS e a WEA investiu em dezenas de conjuntos pop, a RCA tem em Dudu França um dos << produtos >> mais apropriados a este segmento do mercado.

Qual será o destino da coleção de Jazz de Ney?

José Domingos Raffaelli, colaborador de O ESTADO com apreciadas criticas de jazz, acaba de fundar, junto com um grupo de amigos, a Sociedade Brasileira de Jazz, no Rio de Janeiro, que inclui entre seus projetos a criação de um departamento de consulta (para informações discográficas, biografias de músicos etc), um programa de rádio a ser divulgado por uma emissora carioca (e em Curitiba pela Rádio Estadual do Paraná) e associação com entidades congêneres.

Reaparecimento

A vontade de ouvir novamente Marcos Vale, há quase 10 anos nos Estados Unidos era grande. Com exceção de duas faixas gravadas por Sérgio Mendes (cujo grupo teve sua participação por algum tempo) nada mais se conhecia recentemente sobre este compositor-pianista - cantor que, de forma suave e agradável, marcou o período póst-Bossa Nova. Enquanto seu irmão, o letrista Paulo Sérgio, no Rio, fazia discutíveis parcerias, letrando músicas de compositores menores, Marcos permanecia nos EUA, numa vivência intensa - e que agora começa a relatar.
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