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O Beijo da Mulher Aranha

Itaiópolis, terra de Airto, tem seus artistas regionais

Sempre que vem a Curitiba para visitar sua mãe, dona Zelinda, irmã e sobrinhos, que residem no bairro do Boqueirão, Airto acaba levando alguns discos de música brasileira. Geralmente são trabalhos instrumentais ou dos compositores e cantores mais famosos. Desta vez, Airto - que ao lado da esposa Flora Purim, se apresenta somente hoje a noite no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto - estará levando um disco diferente: o elepê "Artistas de Itaiópolis".

Uma mostra para conhecer um pouco mais de cinema

Entre 1930/1983, foram realizados 8.287 filmes em dez países da América Latina. Deste total, quantos foram vistos no Brasil? Embora o Brasil ocupe o segundo lugar na produção: com 2.028 filmes, abaixo somente do México (3.953), praticamente ignoramos a produção cinematográfica latino-americana. Aqui, como em todos os países do Continente, a indústria americana sempre impôs as regras do jogo e muito raramente um filme argentino ou chileno apareceu nos circuitos comerciais.

O nosso cinema vigoroso, atuante sempre presente entre os melhores

Os espectadores (e mesmo críticos e pesquisadores) mais xenófobos sonham com o dia em que a página dos Melhores do Cinema possa ser elaborada somente com filmes brasileiros. Afinal, apesar de todos os problemas que existem há 90 anos para quem tenta fazer cinema no Brasil, a nossa produção cresce em quantidade e qualidade.

Besame Mucho ou vamos dançar através do tempo

Gramado, abril. Último dia da 15ª edição do Festival de Cinema. Após a sessão de encerramento, encontro Francisco Ramalho Jr. e o elenco de "Besame Mucho" no bar do Hotel Serrano. Apesar do esforço de cada um, o clima é de frustração. Christiane Torloni, desglamorizada, não esconde algumas lágrimas. Afinal, ela vinha sendo lembrada com insistência como a vitoriosa para o Kikito de melhor atriz.

Amigos para sempre

"Amigo é coisa para se guardar / do lado esquerdo do coração." ("Canção da América", Fernando Brandt / Milton Nascimento) Das muitas leituras que uma obra da dimensão de "Besame Mucho" (Cine Itália, 5 sessões) oferece, uma, particularmente, que emociona: a exaltação a amizade. Entre tantas adjetivações que podem ser feiras a este belíssimo filme de Francisco Ramalho Júnior, destaca-se o lado de seu canto a amizade viril entre dois homens, ao longo de quase quatro décadas.

As memórias de Sônia dos tempos do Paraná

Produtor veterano, acostumado aos bastidores da televisão (foi um dos pioneiros na produção de teleteatro em Curitiba e Porto Alegre) Valêncio Xavier ficou impressionado com a extrema organização na produção de "Moon Over Parador", cujas filmagens assistiu, na semana passada, em Ouro Preto. Especialmente para gravar uma entrevista com a atriz Sônia Braga, Valêncio passou algumas horas em Ouro Preto - cidade na qual a equipe de Paul Mazursky permaneceu por três semanas, fazendo importantes seqüências. Valêncio foi recebido com a maior simpatia pela atriz de "O Beijo da Mulher Aranha".

"Vera", a melhor estréia da semana

Duas ou três estréias apresentam-se como opções para quem já assistiu aos (bons) filmes em cartaz e, inteligentemente, prefere ainda a beleza ampla da tela larga do que o vídeo que limita (e prejudica) a projeção de filmes concebidos originalmente para o cinema.

Muito prazer!

Esta notícia de Zózimo Barroso do Amaral, no "Jornal do Brasil" (02/07/1987), merece transcrição. xxx "Uma das historinhas mais em voga atualmente nos meios intelectuais do Rio de Janeiro conta o recente encontro numa solenidade, do ministro da Cultura, Celso Furtado, com Tom Jobim, que não se conheciam. Depois do protocolar "muito prazer", Furtado demonstrou não saber ao certo de quem se tratava e foi socorrido pelo próprio compositor: - "Ministro, eu sou o autor da música "Garota de Ipanema". E Furtado, com o semblante subitamente iluminado:

O som com Glass está em Koyaanisqatsi e Mishima

Se fosse planejado, talvez não desse certo. Mas nas bruscas mudanças de programações a coincidência aconteceu: na mesma semana, a dupla chance de se curtir dois filmes com trilhas sonoras do mais famoso compositor minimalista do momento, o americano Philip Glass, 48 anos, que passou a ser consumido vorazmente no Brasil - ao ponto de já existir cinco elepês com suas obras entre nós.
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