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Vinícius de Moraes

Toquinho e Vinicius e as férias baianas de Gil/Gal/Caetano.

O lp de Vinicius & Toquinho na Phonogram há muito vinha sendo aguardado. Contratado em 1968 pela RGE, de São Paulo, Toquinho levou para aquela gravadora o seu amigo e parceiro Vinicius de Moraes, fazendo uma série de lps alegres, felizes, descompromissados - com a participação de outros artistas (Marilia Medalha, Maria Creuza, Ciro Monteiro) e influindo, diretamente, nos lps individuais de Maria Medalha e Maria Creusa.

O importante Choro no bandolim de Déo Rian

No meio da diversificação e riqueza da música popular brasileira, uma coisa é certa: o choro é sua manifestação mais elaborada, de maior sentido criador. Tanto em sua estrutura - geralmente em três partes, concebidas em três tonalidades, com amplas variações dentro de cada uma - como em sua forma de execução, na qual a divisão básica de funções instrumentais apoia a liberdade de improvisação, fazendo de cada peça uma nova peça a cada execução.

A MPB nos anos 60 (IV) - Silvia Telles, a ternura na Bossa

Em 1966, quando um trágico acidente automobilístico na estrada de Itapeba, Rio de Janeiro, provocou a morte da cantora Silvinha Telles, aos 32 anos de idade, a música brasileira perdeu uma das suas intérpretes mais sensíveis. Poucas vocalistas souberam entender tão bem a Bossa Nova como Silvinha, que estreou cantando o samba "Amendoim Torradinho", na revista "Gente Bem & Champanhota", encenada no Teatro Jardem em 1955.

Vinícius & os Pablos

No enterro dos ossos expressão com que a classe artística chama a última apresentação de um espetáculo em teatro - Vinícius de Moraes, Toquinho e o Quarteto em Cy, domingo passado no Auditório Tibiriça, da Universidade Católica de São Paulo, tiveram um "reforço" inesperado que levou os 1.200 espectadores que lotavam a platéia quase ao delírio: Milton Nascimento, às vésperas de embarcar para os EUA (onde vai ensaiar com Weather Reporter a sua participação no Festival de Montreaux), cantando "A Felicidade", Jorge Ben mostrando suas últimas (e inéditas) músicas e os rapazes do Trio Mocotó.

O roteiro de Vinícius

A inesperada convocação para gravar um especial de 40 minutos para a TV Cultura de São Paulo, fez com que Vinícius de Moraes telefonasse ontem pela manhã a Curitiba adiando a apresentação do espetáculo em homenagem a seu amigo Neruda, com a participação de Toquinho e do Quarteto em Cy, que pretendia fazer no próximo fim de semana, no Paiol e num grande auditório da cidade. Agora Vinícius vai tentar encaixar outra data dentro do apertado roteiro do circuito universitário (20 cidades no Interior de São Paulo) para que os curitibanos também o vejam neste "show".

A MPB nos anos 60 (VI) - O histórico encontro de Vinícius e Caymmi

Um dos aspectos mais marcantes do trabalho de Aloysio de Oliveira na vida musical brasileira nos anos 60 foi, ao lado de seu trabalho como produtor da Elenco, a realização de mais de 20 shows do melhor nível na buate Zum Zum, de Paulinho Soledad, quando ela, em pleno Beco das Garrafas, liderava a vida boêmia e musical da Guanabara.

A MPB nos anos 60 (VII) - O Formigão reúne-se ao Chapéu-de-Palha

Se o Teatro do Paiol existisse há 10 anos, temos certeza, sem falsa modéstia, que espetáculos como "Rosa de Ouro" - que lançou a partideira Clementina de Jesus ao lado de jovens sambistas como Paulinho da Viola e Elton Medeiros, teriam sido vistos ao vivo pelos curitibanos. Bem como "Teleteco Teco Opus Nº1" ou "Mudando de Conversa", que marcaram a presença do notável Cyro Monteiro no teatro de Arena da Guanabara, em inspiradas produções deste poeta de rara sensibilidade que se chama Hermínio Bello de Carvalho.

Falou & Disse

Num programa de televisão, o supostamente inteligente apresentador pergunta ao poeta e compositor, ex-diplomata Vinícius de Moraes, o que ele faria com um ovo - tema que inspirou ao seu colega João Cabral de Mello Neto, um dos mais belos poemas de sua obra. Vinícius respondeu instantaneamente: - Com um ovo eu faria um bom omelete para comer com a mulher amada!

O eruditor-popular de Gismonti e a grande ternura de Johnny Alf.

"Se Vinícius de Moraes existe tudo é permitido". (Nelson Rodrigues) Se não fosse um dos três maiores poetas deste País, excelente compositor e grande amigo, Vinícius de Moraes já estaria na história de nossa MPB pôr um fato: o de ter libertado o compositor da necessidade de boa voz para poder interpretar suas canções. Há dois anos, ao longo de um Shevas o Regal, o poetinha confessava: "Eu comecei a cantar somente para dar as minhas músicas a interpretação que eu achava que elas mereciam. Só por isso..."
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