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Vinícius de Moraes

Amélia e Clara, revelações veteranas para a nossa MPB

É sempre um risco apontar um(a) intérprete como revelação do ano quando, na verdade, este artista, em inúmeros casos, vem há anos batalhando pelo seu espaço. É o caso de Amélia Rabello, que estará em nossa edição dos melhores de 1989 como revelação do ano, mas que, na verdade, é uma estreante-veterana. Chegou agora ao seu primeiro elepê como solista (Velas/Polygram), mas com a esperiência, a bagagem e o rigor técnico de uma veterana. E não por acaso!

Joyce ao vivo. Maravilhosa!

O canto das mulheres continua belo. Independente das superstars Simone, Beth Carvalho e Marina - há outros discos marcantes, de gente da maior competência. Joyce, por exemplo, após dois álbuns-homenagem (a Vinícius de Moraes e Antônio Carlos Jobim), optou por uma gravação longe dos estúdios: "Joyce ao Vivo", gravado no Teatro Clara Nunes, Rio de Janeiro, nas noites de 13 e 14 de março de 1989, a partir do show roteirizado e dirigido por Túlio Feliciano, revela exatamente a intenção da cantora, passando uma intensa vibração e emoção.

O som brasileiro de alemão chega aos EUA

New York - Alemão (Olmir Stocker, Taquari, RS, 17 de junho de 1936) teve nesta temporada americana grandes alegrias. Além de, na noite de sábado, 11, ter feito uma belíssima apresentação no Town Hall, dentro da mostra de música instrumental promovida pelo Som da Gente, patrocinada pelo Bamerindus do Brasil, conheceu a produtora Judith M.

Do barquinho ao avião, uma história por especialistas

A Bossa Nova, pelo seu significado cultural, pela permanência que trouxe à MPB - rompendo tabus e dando bases a toda uma geração que nela soube beber as melhores influências - até hoje mereceu mínima bibliografia. Ramalho Neto, na época diretor artístico da RCA (hoje BMG/Ariola), foi o primeiro a tentar uma biografia do movimento chamado "Historinha do Desafinado" - obra há muito esgotada. Alguns outros pesquisadores e ensaístas voltaram-se bissextamente ao tema, mas sem um estudo de maior fôlego.

Guizzo, adeus!

Há 25 anos que ele não mora mais aqui. Mas pela constante vida cultural, incansável batalhador pelas causas da música, cinema e literatura e os contatos que sempre soube manter entre os amigos e colegas que aqui fez entre 1959/64 - quando estudou Direito na Universidade Federal, era sempre uma presença constante: José Octávio Guizzo.

Capinam e Abel ganham afinal seus discos

Poucas vezes a edição de dois álbuns de montagens com fonogramas diferentes, reunindo vários intérpretes, obteve uma acolhida tão simpática (e ampla) junto à grande imprensa. A própria SBK Songs, etiqueta que, em 1988, foi a grande revelação no meio fonográfico, deve ter se surpreendido pelo interesse que a série Songbooks, reunido obras de letristas da MPB, despertou.

Sérgio Ricardo, agora pintor, quer mostrar suas telas aqui

Sérgio Ricardo esteve no início da semana em Curitiba. Veio não apenas para assinar o contrato de autorização para que o Ballet Guaíra apresente "Flicts", com sua música (temporada de 4 a 9 de outubro), mas aproveitou para fazer contatos também numa nova área: a de artes plásticas. É que há alguns anos o autor de "Zelão" vem se dedicando a criar esculturas, óleos e desenhos - que, finalmente, agora decidiu mostrá-las de forma mais profissional.

A cantora e o poeta. Orfandade!

Na quarta-feira, 7, chuvosa, fria e cinzenta, com a diferença de poucas horas, morreram mais dois amigos: no Rio de Janeiro, Nara Leão. Em Curitiba, Paulo Leminski. A cantora e o poeta, unidos, ironicamente, na mesma data terminal. A tristeza e a dor que chegou a muitos que os conheceram e souberam amá-los e admirá-los vem com o gosto de revolta: por que, jovens ainda - ela com seus 47 anos, completados no dia 19 de janeiro, ele com seus 44 anos, deixam este nosso mundo que fica mais triste sem eles?

Reflexões bem humoradas e dramáticas do Brasil 1964

Gramado - Duas maneiras de (re)ver o golpe militar e os anos duros da revolução. Com humor e ironia, como fez a estreante Maria Letícia em "1º de Abril, Brasil" - ou com o rigor documental, como fez a jornalista e cineasta Lúcia Murat, em "Que Bom te Ver Viva" - que será mostrado hors concours, na sexta-feira e que ontem teve uma exibição especial para a imprensa.

Serão conhecidos hoje os vencedores do Prêmio Sharp

José Maurício Machline idealizou o Prêmio Sharp da Música Brasileira como uma promoção que reunisse credibilidade, projeção e pudesse ser comparada ao Grammy - que há 31 anos é o troféu mais valorizado dentro das muitas premiações musicais existentes nos Estados Unidos. Em dois anos, o Prêmio Sharp de Música já atingiu um estágio que concretiza o que José Maurício desejou: uma premiação aceita, respeitada e, naturalmente, desejada por todos os artistas brasileiros.
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