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Robert Redford

Zezé, a mãe de Sônia Braga, veio julgar o nosso Carnaval

Pela segunda vez - "e como sempre de surpresa" - a figurinista Zezé Braga (Maria Braga Jaci Campos) acabou participando do júri das Escolas de Samba de Curitiba. Mulher de bom gosto e muita experiência na área de figurinos, "além de carnavalesca em meus verdes anos", dona Zezé já havia julgado o item figurinos no júri oficial do Carnaval 88. Este ano integrou o júri especial do "Estandarte Rádio Independência" - no qual os cinco integrantes (ela, mais Sale Wolokita, João Carlos Lima, Júlio César Amaral de Souza e este repórter) analisaram todos os itens, para um resultado final.

Antes da tela larga, Babette já em vídeo

Antes mesmo de "A Festa de Babette" chegar às telas de Curitiba (previsto para o Bristol, dentro de algumas semanas), este filme dinamarquês, premiado com o Oscar-88 (melhor produção estrangeira) já pode ser visto. A Look Vídeo, astutamente, colocou no mercado brasileiro o belíssimo filme sobre uma jovem francesa, Babette (Stéphane Audran) que em 1871 chega a um vilarejo em Jutland, na costa do Mar do Norte da Dinamarca.

Um lobo nas telas com belo colorido

"Ele é o selvagem que detesta a civilização opressora, um titã que, invejoso do Criador, fabrica sua criação própria. Ele é o contestador e provocador que prefere achar que o céu é vermelho, em vez de azul como a maioria". (Augusto Strindberg, escrevendo sobre a arte de Paul Gauguin, em fevereiro de 1895).

Reserva de mercado em discussão legal

Pioneiro do mercado de videocassete, fundador e presidente da Associação Paranaense de Empresas e Entidades de Vídeo e Comunicação (Aprevídeo), Luís Renato Ribas, está mais uma vez , em destaque nacional. No Caderno 2 de "O Estado de São Paulo" (24/05/89) e no último número do "Jornal do Vídeo" (o "Variety" nacional, com 138 páginas), suas declarações a respeito da chamada Reserva de Mercado para produções nacionais em vídeo ganharam repercussão. Especialmente porque o Concine decidiu aplicar a lei em Curitiba, provocando uma reação das locadoras.

O pacote da CIC traz "O Bebê de Rosemary"

Como a concorrência é cada vez maior, mesmo as multinacionais que operam no mercado de vídeo estão entendendo a óbvia necessidade de aprimorarem suas técnicas de marketing, promoção e divulgação. E para isto conta a competência de profissionais capazes de desenvolverem bons trabalhos em vários segmentos. A CIC Vídeo, que até há pouco não dava importância para a área de relações públicas, começa a entender que depende de um bom relacionamento para continuar a manter a liderança na comercialização de seus produtos.

As canções que nem foram apresentadas

Quem ficou acordado até as 2:15 horas da madrugada de ontem, quinta-feira, assistiu em detalhes - já que a festa foi transmitida por televisão para 91 países (incluindo, pela primeira vez, a URSS) e atingindo um público de aproximadamente um bilhão de telespectadores. Todos ligados à magia do cinema no seu evento de maior marketing promocional, que, ano a ano, desde 1929 (quando foram entregues os prêmios referentes à temporada 1927/28), se repete, em Los Angeles - e tendo ganho, nos últimos 25 anos, um público mundial.

A Noite dos Campeões e o filme inédito de Soninha

Apesar da restruturação sofrida em sua linha de lançamentos há sete meses, quando João Araújo, big boss da Som Livre/Sigla, assumiu também o comando da Globo Vídeo, os lançamentos desta distribuidora não eliminaram, totalmente (e felizmente) as produções de qualidade.

Na batalha das rendas, até o filme com Sonia foi um fracasso

Não é só o futebol. O cinema também pode ser adjetivado de caixinha-de-surpresas. Especialmente em termos de bilheteria. Eis um bom exemplo: "Rebelião em Milagre", segundo longa dirigido por Robert Redford, marcando praticamente a estréia de Sônia Braga numa produção americana (afinal, "O Beijo da Mulher Aranha", de Babendo, foi feito em São Paulo e só finalizado nos EUA) vem tendo uma excelente cobertura desde que foi iniciado, há quase dois anos.

Cinemas esvaziados apesar de alguns bons lançamentos

A situação é mais grave do que pode parecer: salas esvaziadas, sessões canceladas, poucas perspectivas de reação por parte do público. O ingresso já beirando os Cz$ 600,00 (preço da entrada do Cine Condor, a partir de ontem), o espectador em fuga, cada vez mais seleivo em sua programação. Além do custo do ingresso, a falta de motivação promocional da maioria dos programas - mesmo de filmes importantes - e o comodismo da televisão e do vídeo (cada vez maior o número de locadoras, explorando o mercado) contribuem para que dificilmente um filme resista mais do que uma semana em cartaz.
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