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República Federal da Alemanha

Em "Lola", uma visão crítica da Alemanha

"Não sei narrar história alguma de modo não político, por mais engraçada que seja. Por princípio, eu recusaria isso para mim e meus filmes. Especialmente também para a época em que transcorre este filme. Foi uma época tremendamente política a era de Adenauer". (Werner Fassbinder, a propósito de "Lola".) xxx

Um reencontro com os músicos da juventude

Domingo, pela manhã, Airto e Flora ainda descansavam em sua suíte no Maksoud Plaza, em São Paulo - após a terceira e última apresentação no Anhembi - quando receberam a mais surpreendente visita. Nada menos do que Geraldo Vandré - ou, como ele prefere ser chamado, Geraldo Pedroso de Araújo Dias, 51 anos. Simplesmente para cumprimentar o casal pelo "maravilhoso espetáculo" que, na noite anterior, havia aplaudido.

Máfia com humor, comédias, SF e documentários da RDA

Uma semana de boas perspectivas. Afora uma mostra de filmes da República Democrática da Alemanha - quebrando assim um pouco a presença quase que exclusiva dos cineastas da RFA - temos uma das mais aguardadas estréias do ano: "A Honra do Poderoso Prizzi", de John Huston, que teve oito indicações ao Oscar mas que, afinal, na noite de 24 de março último, ficou apenas com o troféu de melhor atriz coadjuvante - para Angélica Huston, filha do diretor John e atual amante de Jack Nicholson - astro deste filme (e que também concorreu ao Oscar).

Comédias e reprises em época de férias

Julho começa com a reprise do clássico da nostalgia - Casablanca, de Michael Curtiz, produção de 1942, e que há quase 50 anos resiste ao tempo como exemplo melhor do cinema romântico. Seu relançamento, em cópia nova, no cine Itália, faz parte do esforço de João Aracheski, executivo da Fama Filmes, em transformar aquela sala numa espécie de "Paissandu Nostalgia" local, a exemplo do que ocorre no Rio de Janeiro. Depois de Casablanca, serão reprisados Roma, 1972, de Fellini - um dos menos conhecidos filmes do mestre italiano - e Quanto mais Quente melhor, 1959, de Billy Wilder.

Fred reconhecido no Mundo mas prejudicado no Paraná

O cineasta Frederico Füllgraf passou o fim-de-semana em Laranjeiras do Sul, registrando em imagens coloridas aspectos da 2ª Romaria da Terra - para incluir em seu novo longa-metragem, "Sede de Guerra", já em fase adiantada de produção. Hoje, possivelmente, de volta do Oeste, Füllgraf deverá reunir a imprensa - incluindo os correspondentes de órgãos nacionais - para aqui fazer nova denúncia, sobre o boicote que sofreu por parte da Secretaria da Cultura e do Esporte em relação a outro de seus projetos, o longa "Alemão Batata", que se propõe a contar a saga da imigração germânica no Sul.

Congo, Chile, Vietnã nos filmes da outra Alemanha

O cinema da República Federal da Alemanha já é bastante conhecido no Brasil. Se há 15 anos passados, nas primeiras mostras de "jovens realizadores" trazidos pelo Instituto Goethe - na época, dirigido no Paraná pelo casal Helmuth-Heid Lied (hoje em Toronto, mas retornando em breve para o Brasil, assumindo o Instituto em Brasília), diretores como Werner Fassbinder, Werner Herzog, Wim Wenders, Werner Schlondoeffer e outros eram total mente desconhecidos, hoje eles já têm seus filmes lançados no circuito comercial.

O som para karaokê e o samba em potpourri

Uma das mais interessantes séries fonográficas existentes na Europa e Estados Unidos é a "Minus One", que na República Federal da Alemanha é editada através da Schott's. Trata-se de elepês nos quais há sempre o espaço vago para um instrumento - retirado o som da mixagem final. Destina-se, assim, aos estudantes e músicos amadores colocarem as gravações em play back e solarem o instrumento que executam (metal, cordas, percussão, teclados, etc.), acompanhados de uma esplêndida orquestra.

Airto na terra e os da terra na América

Como faz anualmente, Airto Guimorvan Moreira veio passar o natal com sua mãe, dona Zelinda e seus sobrinhos. Antes de chegar a curitiba, ficou alguns dias no Rio de Janeiro, acertando detalhes iniciais de apresentações que deverá fazer no primeiro semestre de 1986 em algumas capitais brasileiras - Rio,São Paulo e possivelmente Curitiba - ao lado de Flora Purim, sua esposa, há 17 anos sem voltar ao Brasil.

As muitas artes de Sebastião Tapajós

Poucos artistas brasileiros se identificaram tanto com o Paraná quanto Sebatião Tapajós. Há 10 anos, quando pela primeira vez veia Curitiba, para um concerto no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, ao terminar a apresentação recebeu muitos aplausos mas não reconheceu uma só pessoa. Afinal, era a primeira vez que pisava em Curitiba e sua carreira havia sido desenvolvida mais na Argentina e Alemanha, do que em nosso País. Hoje a noite, a Sala Scabi (Solar do Barão) será pequena para as centenas de pessoas que ali estarão para aplaudi-lo. xxx
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