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Richard Gere

Marlon Brando.

MARLON BRANDO, James Dean e Paul Newmann surgiram nos anos 50. Na década de 60, os anti-galãs fisicamente falando como o baixinho Dustin Hoffman - provaram que beleza não se põe exclusivamente na mesa do cinema de consumo. Agora, no início da uma nova década, um ator em 3 anos de carreira aparece em 5 filmes, dirigido por nomes da importância de Richard Brooks ("À Procura de Mr. Goodbar"), Terence Malick ("Cinzas no Paraíso"), Robert Mulligan ("Irmãos de Sangue"), John Schelessinger ("Os Ianques Estão Chegando") e Paul Schrader ("Gigolô Americano").

Um ator de muito luxo.

"Gigolô Americano", em exibição no Cine Astor, desde quinta-feira, não é só um filme audacioso em sua temática - a exploração do homossexualismo masculino, nos círculos luxuosos de Los Angeles - como vem consagrar um novo ator - Richard Gere, 30 anos, 13 de carreira e tido como 0 "sex symbol " masculino desta década. Após uma pequena ponta em "À Procura de Mr. Goodbar" (Looking For Mr. Goodbar, 77, de Richard Brooks) Gere era alçado ao principal papel em "Cinzas no Paraíso" (Days of Heaven, 78, de Terence Malick) Já exibido duas vezes, este ano, em Curitiba.

Uma noite tranquila na festa do Oscar

Ao contrário dos anos anteriores a 52ª Festa de Entrega do Oscar, realizada na noite de segunda-feira, no Pavilhão Dorothy Chandler, Los Angeles - e que transmitida via satélite, com imagens da ABC, chegou a muitos países do mundo - transcorreu tranqüila, sem contestações.

Houve uma vez, 1943...

CAROS espectadores com mais de 35 anos, preparai vossos corações e, se emotivos forem, apanhai absorventes lenços para enxugar lágrimas: ainda hoje, em 4 sessões, podereis ver um filme como se fazia antigamente. Com amor, emoção, bons sentimentos, gente limpa e bem trajada, capaz de nobres gestos. Enfim, um filme como se fazia antigamente. Na época em que havia no máximo duas sessões e as melhores famílias da Curitiba de menos de 100 mil habitantes (agora já passamos do primeiro milhão) faziam filas defronte os reluzentes, limpos e acolhedores cines Avenida.

Nota 7 para Black e 10 para Mancine

Assistindo "Mulher Nota 10" (cine Astor, segunda semana) ocorreu-me uma afirmação de Victor Merinov, ator nos primeiros filmes de Walter Hugo Khouri, participação especial em "Tempestade sobre Washington" (Adivse and Consent, 62, de Otto Preminger) e que como maquilador, residiu anos em Nova Iorque. No bar do "Taft Hotel", na Broadway, há 7 anos passados, Merinov falava de um dos muitos roteiros que tem à espera de um produtor, e dizia: "ele reúne os ingredientes que o público gosta; mulheres bonitas, cenas cômicas e ambientes sofisticados".

Sinfonia dos bóias-frias em imagens inesquecíveis

Muitas vezes um filme impressiona visualmente, pela fotografia perfeita, cenofrafia cuidada, excelente guarda-roupa, mas não resiste uma análise mais profunda. Pecado de que é acusado - ou era, até há pouco - o francês Claude Lelouch, 43 anos, que pelo perfeccionismo da fotografia ganhou os mais importantes prêmios com << Um Homem, Uma Mulher >> (66) - em Cannes e o Oscar, mas que não resistiu a uma análise mais profunda. Outros exemplos poderiam ser lembrados, mas não é o que importa.

Merece. Não só pela fotografia

Há filmes que merecem ser vistos apenas pela fotografia. Não é o caso de << Cinzas no Paraíso >> (Days of Heaven), que desde segunda-feira está em reprise no Vitória. Afinal, o roteiro de Terence Malick é dos mais coretos e a direção tão segura que valeu a Palma de Ouro no Festival de Cannes no ano passado. Mas sem dúvida dificilmente um filme apresentou um fotografia mais bem cuidada do que a que Nestor Almendros conseguiu neste drama que se desenvolve como uma trágedia clássica grega, ambiente da no Texas no final da segunda década deste século.

Gere, o que não quer ser mito de consumo

Apesar da aparência física que o transformou em menos de dois anos a maior esperança do cinema americano para entrar no Olimpo dos grandes galàs dos anos 80, ele não admite fotografias. << É muito simples: eu sou ator e acho que as fotos que devem ser publicadas são as que mostrem o meu trabalho, não da minha vida pessoal >> justificava a Dulce Damasceno de Brito, jornalista, que residiu 15 anos na época de ouro em Hollywood, e hoje escreve << gossips >> sobre cinema e televisão para as revistas do grupo feminino da Editora Abril.

Casamento em crise continua a ser bom tema para novos filmes

Depois de << Uma Mulher Descansada >> (An Unnmarried Women, 77, de Paul Mazursky) e da << versão >> masculina do mesmo tema - << Encontros e desencontros >> (starting Over, 79, de Alan J. Pakula) - exibido apenas uma semana, há menos de um mês, no Condor, temos mais uma fita abordando a crise conjugal: << O Último Casal Casado >> (The Last Married Couple In America), desde ontem em exibição no cine Condor. Vários fatores tornam esta estréia da Universal das mais interessantes, embora alguns críticos o tenham recebido com pedradas.
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